Idealizado para assombrar adversários de Jair Bolsonaro, o chamado gabinete do ódio tornou-se uma espécie de trem fantasma. Ao remover uma rede de desinformação ligada ao presidente da República, seus filhos e parlamentares aliados, o Facebook alterou o percurso dos vagões. Desgovernados, eles podem abalroar o Planalto.
Ao informar que um dos maquinistas despacha no Planalto, o Facebook aproximou Bolsonaro do inquérito sobre fake news que corre no Supremo Tribunal Federal. Ao revelar que a máquina de ódio foi aos trilhos em 2018, o grupo de Mark Zuckerberg forneceu material para as ações que ameaçam a chapa Bolsonaro-Mourão no Tribunal Superior Eleitoral.
Relator do inquérito sobre notícias falsas, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo, requisitará o material do Facebook. O passo seguinte será encomendar à Polícia Federal um aprofundamento da investigação. Além de confirmar o modelo de acobertamento que protegia a identidade dos difusores de desinformação, será necessário esmiuçar o conteúdo dos grupos, páginas e contas operadas pelo gabinete raivoso no Facebook e no Instagram.
Chama-se Tércio Arnaud Tomaz o assessor-especial de Bolsonaro identificado pelo Facebook como braço operacional do gabinete do ódio no Planalto. Foi recrutado por Carlos Bolsonaro. Despacha no terceiro andar do Planalto, a poucos metros do gabinete presidencial. Recebe salário mensal de R$ 13,6 mil.
Se ficar demonstrado que Tércio Tomaz é remunerado pelo contribuinte para desperdiçar seu expediente industrializando raiva nas redes sociais, Bolsonaro pode ter problemas. A Constituição proíbe que um presidente seja processado por eventuais delitos cometidos antes da posse. Mas os indícios de que a indústria de ódio e desinformação operou nos anos de 2019 e 2020 empurra a encrenca para dentro do mandato de Bolsonaro.
Já está entendido que o Supremo poderá compartilhar com o TSE os dados que vem colecionando. O relator Alexandre de Moraes compõe o colegiado de sete ministros da Corte Eleitoral. Não foi por acaso que Moraes, ao quebrar o sigilo bancário de empresários bolsonaristas investigados no inquérito das fake news, atrasou o relógio até julho do ano eleitoral de 2018.
Nas ações que tramitam no TSE, Bolsonaro é acusado de vitaminar sua candidatura presidencial por meio de um esquema de impulsionamento de mensagens falsas via WhatsApp. A exemplo do Facebook e do Instagram, o aplicativo também realiza um esforço de auto-higienização.
No mês passado, o WhatsApp suspendeu uma dezena de contas do PT que operavam automaticamente. Alegou que o partido violou regras de funcionamento do aplicativo. A pedido do Supremo, a PF pode requisitar ao WhatsApp informações sobre o modo como o bolsonarismo utilizou suas facilidades nos últimos verões.
Ao informar que um dos maquinistas despacha no Planalto, o Facebook aproximou Bolsonaro do inquérito sobre fake news que corre no Supremo Tribunal Federal. Ao revelar que a máquina de ódio foi aos trilhos em 2018, o grupo de Mark Zuckerberg forneceu material para as ações que ameaçam a chapa Bolsonaro-Mourão no Tribunal Superior Eleitoral.
Relator do inquérito sobre notícias falsas, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo, requisitará o material do Facebook. O passo seguinte será encomendar à Polícia Federal um aprofundamento da investigação. Além de confirmar o modelo de acobertamento que protegia a identidade dos difusores de desinformação, será necessário esmiuçar o conteúdo dos grupos, páginas e contas operadas pelo gabinete raivoso no Facebook e no Instagram.
Chama-se Tércio Arnaud Tomaz o assessor-especial de Bolsonaro identificado pelo Facebook como braço operacional do gabinete do ódio no Planalto. Foi recrutado por Carlos Bolsonaro. Despacha no terceiro andar do Planalto, a poucos metros do gabinete presidencial. Recebe salário mensal de R$ 13,6 mil.
Se ficar demonstrado que Tércio Tomaz é remunerado pelo contribuinte para desperdiçar seu expediente industrializando raiva nas redes sociais, Bolsonaro pode ter problemas. A Constituição proíbe que um presidente seja processado por eventuais delitos cometidos antes da posse. Mas os indícios de que a indústria de ódio e desinformação operou nos anos de 2019 e 2020 empurra a encrenca para dentro do mandato de Bolsonaro.
Já está entendido que o Supremo poderá compartilhar com o TSE os dados que vem colecionando. O relator Alexandre de Moraes compõe o colegiado de sete ministros da Corte Eleitoral. Não foi por acaso que Moraes, ao quebrar o sigilo bancário de empresários bolsonaristas investigados no inquérito das fake news, atrasou o relógio até julho do ano eleitoral de 2018.
Nas ações que tramitam no TSE, Bolsonaro é acusado de vitaminar sua candidatura presidencial por meio de um esquema de impulsionamento de mensagens falsas via WhatsApp. A exemplo do Facebook e do Instagram, o aplicativo também realiza um esforço de auto-higienização.
No mês passado, o WhatsApp suspendeu uma dezena de contas do PT que operavam automaticamente. Alegou que o partido violou regras de funcionamento do aplicativo. A pedido do Supremo, a PF pode requisitar ao WhatsApp informações sobre o modo como o bolsonarismo utilizou suas facilidades nos últimos verões.
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