Um dos alvos da Operação Anjo, que prendeu Fabrício Queiroz na manhã desta quinta-feira, 18, é Alessandra Esteves Marins, assessora do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ). Ela está lotada desde 2019 como “auxiliar parlamentar pleno” em um “escritório de apoio político” ao mandato dele, no Rio de Janeiro, com salário bruto de 8.996,28 reais. Alessandra é investigada no esquema de “rachadinhas”, em que parte dos salários de servidores são desviadas, em função do período em que assessorou Flávio na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
Além de Alessandra Marins e do ex-PM Fabrício Queiroz, foram alvos da operação conduzida pelos ministérios públicos de São Paulo e Rio de Janeiro Matheus Azeredo Coutinho, que é servidor da Alerj, a ex-funcionária da Assembleia Luiza Paes Souza e o advogado Luís Gustavo Botto Maia.
Segundo o MPRJ, além da prisão de Queiroz, em Atibaia (SP), e de buscas em endereços relacionados a ele no Rio de Janeiro, a Justiça determinou mandados de busca e apreensão contra os outros investigados na ação, além de impor afastamento da função pública, comparecimento mensal em Juízo e proibição de contato com testemunhas.
Na Veja.com
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