A Procuradoria-Geral da República (PGR) ofereceu denúncia ao STF contra o deputado federal pelo PP Arthur Lira, um dos integrantes do centrão e atual amigão de Jair Bolsonaro.
Na denúncia, a subprocuradora-geral da República Lindôra Maria Araújo acusa o parrlamentar de receber propina de R$ 1,6 milhão da empreiteira Queiroz Galvão, em troca do apoio do PP à manutenção de Paulo Roberto Costa na direção da Petrobras.
“Ante o exposto, resta provado, para muito além de meras palavras de colaboradores, que o deputado federal Arthur César Pereira de Lira recebeu, em duas vezes, indiretamente, vantagem indevida de R$ 1.598.700,00, em razão da função pública, provenientes de valores desviados de obras da Petrobras pela empresa Queiroz Galvão”, afirma a PGR na denúncia.
A procuradoria pede ao STF que Lira devolva o valor supostamente recebido indevidamente, e tenha decretada a perda dos bens. Requer, ainda, em caso de condenação, a decretação da perda do mandato.
Em nota, a defesa de Lira afirmou que o deputado “fez parte de um grupo que assumiu a liderança do PP e afastou Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef do partido”.
“O próprio STF reconheceu as inverdades de Youssef em outros depoimentos contra a Artur Lira. Fundamentar uma denuncia nas palavras desse doleiro é premiar um ato de vingança contra alguém que se postou contra suas práticas”, diz o advogado Pierpaolo Bottini.
Na Veja
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