Horrível, deplorável, detestável, assombroso e tantos outros adjetivos que o nosso idioma permitir, ainda serão poucos pra definir a situação do país nesta pandemia.
Estamos nas mãos de um doido e egoísta, um maluco irresponsável, que faz do negativismo a sua religião e o seu marketing.
Se não bastasse, ele tem o apoio de parte da população ignorante, mal informada, mesquinha, intolerante e moralmente falsa. Também temos alguns militares, empresários, políticos e funcionários público aproveitando-se da situação para tirarem as suas lasquinhas desta grande mamata.
Por dia morrem mais de mil brasileiros, maioria formada de gente pobre, e mesmo assim não vemos uma vez sequer alguém neste governo se solidarizando com os familiares, indo a hospitais e dando apoio aos profissionais que, apesar de tudo, ainda se esforçam em salvar vidas.
Os que morrem e os que se empenham para salvar vidas, são brasileiros que trabalham, pagam impostos e cumprem com suas obrigações de cidadãos. Mas isso pouco importa para o ministro da saúde e para os seus colegas. Como também pouco importa à maioria dos políticos que estão mais preocupados em atender as vontades do presidente em troca de ganhos pessoais, do que minorar as consequências da doença.
O que assistimos diariamente é pra desistir do país e nem adianta culpar a imprensa e ficar se iludindo, tapando o sol com peneira. O governo é muito ruim. O pior desde que o país ficou independente.
O país está entregue a uma gang de loucos. O presidente é um crápula. Os militares uns oportunistas e os políticos um bando de sem caráter. Nosso empresariado é formado na maioria por aproveitadores e o povo um retrato da soma disso tudo, cujo provérbio mais adequado para nos definir é aquele que diz que "farinha pouca, meu pirão primeiro", ou seja, azar dos outros, que eu quero mesmo é rosetar.
Praias cheias, famosos divulgando suas farras nas redes sociais, baladas as escondidas e até eles, os velhinhos, que são as opções preferenciais do vírus, deram de fazer "baile das saudades".
Não temos vacinas. Não temos leitos de UTI. Não temos vagas em hospitais. Não temos governo. Não temos responsabilidade e nem solidariedade. Só nos resta o risco diário de morrer ou viver com a vergonha de ser brasileiro.
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