O presidente Jair Messias Bolsonaro, acaba de tomar duas atitudes dignas de configurarem no "MBCI".
A primeira atitude, foi ceder à pressão americana e manter a isenção de impostos na importação do álcool combustível americano. Fez só para agradar o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em campanha para reeleição.
Um pouco antes, Donald Trump diminuiu o volume de importação do aço brasileiro e negou-se a abaixar a taxação existente. Também, negou isenção de taxas de importação para o açúcar, o que era uma antiga reivindicação dos usineiros brasileiros.
Portanto, o Bolsonaro deu tudo o que tinha e não recebeu titica alguma de volta. Fez a famosa negociação "CARACU". Aquela que ele entra com a cara de pau dele e o povo brasileiro com a outra parte.
A segunda atitude, foi usar do seu poder de veto para vetar parte de um projeto que cancelava as multas aplicadas por órgãos do governo as igrejas evangélicas e que também isentava a todas as igrejas, do recolhimento de impostos de quaisquer naturezas.
Um filezão, que nem os hospitais e os profissionais da saúde, que ajudam no combate a pandemia, receberam.
O presidente vetou a parte da isenção de impostos e manteve o cancelamento das multas, desautorizando os órgãos federais que aplicaram as multas.
Mas o pior foram as alegações para os vetos. Chorou, como criança flagrada na desobediência, se desculpando e alegando que a aprovação do projeto seria pedir o próprio impedimento.
Não é a primeira vez que ele usa da alegação do risco do Impeachment, para justificar o não atendimento de demandas antirrepublicanas, numa demonstração muito clara de descompromisso com a nação e uma preocupação exacerbada com a sua reeleição.
Dois exemplos da falta de liderança e do compromisso com a nação. Dois exemplos de atitude de um líder fraco, que não impõe respeito e que se deixa prazerosamente ser usado por oportunistas.
Fosse um líder de respeito, sequer permitiria a negociação com os americanos e tão pouco o congresso teria votado um projeto com este nível de indecência.
São as atitudes que mostram quando um presidente é de fato um ESTADISTA ou não passa de um pretendente à figurar no "Manual Brasileiro do Covarde Imbecil".
Por Felicio Vitali
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