O cartão de Natal a crianças elaborado pelo Conass, o conselho de secretários estaduais de Saúde, chegou a ter uma versão mais dura contra Marcelo Queiroga. Eles decidiram diminuir o tom por ser um texto, em tese, destinado para menores.
Em resumo, o documento original falava em pessoas que publicam mentiras, criam barreiras e atrapalham o Sistema Único de Saúde. Para gestores, o ministro não tem condições de permanecer no cargo e só quer holofotes.
A versão final do cartão chama a autorização da vacina de presente de Natal para as crianças e lembra que 400 mil pessoas viraram "estrelinha" só neste ano por causa do coronavírus.
O texto foi feito para avisar que os estados não vão cumprir a recomendação do Ministério da Saúde, de pedir prescrição médica para aplicar o imunizante.
Entre secretários, a leitura é que Queiroga há muito tempo abandonou qualquer compromisso com a ciência e atua apenas para agradar à base bolsonarista.
O presidente do conselho, Carlos Lula, chegou a dizer em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, em outubro, que o ministro tinha perdido as condições de gerir o ministério.
Na Folha
Nenhum comentário:
Postar um comentário