Sophie Wajngarten, mulher do secretário de Comunicação do governo federal, Fábio Wajngarten, afirmou nesta quinta-feira (12) no grupo de WhatsApp das mães da escola onde estudam suas filhas que seu marido fez o teste do coronavírus e o deu positivo.
“Meninas , bom dia: conforme e-mail da escola ontem, meu marido voltou de vagem de Miami ontem e fez o exame de covid que deu positivo”, disse Sophie no grupo. Eles têm três filhas estudando na escola Red House International School.
Um dia antes, a suspeita de coronavírus no secretário havia sido revelada pela Folha.
Oficialmente, Wajngarten ainda não divulgou que já tinha testado positivo para o vírus e disse que esperava o resultado do exame para esta quinta-feira (12). O secretário esteve muito próximo do presidente Jair Bolsonaro.
Na mesma mensagem no grupo de mães da escola Red House International School, Sophie diz que Wajngarten “está tomando todos os cuidados em casa e desde sua volta foi isolado em um quarto, seguindo todo protocolo da quarentena”.
“Minhas filhas não voltaram para casa depois que ele veio, estão na minha mãe e ficarão lá todo o período de quarentena. Todas fizeram o teste para garantirmos. Deve sair hj fim do dia. Eu também estou sem contato com ele, e fiz o exame para garantir”, escreveu.
Em comunicado aos pais na quarta-feira, a escola havia informado que o pai de três alunos havia retornado dos EUA com sintomas de gripe e, como precaução, havia feito um exame de Covid-19. Dizia também que o resultado sairia no dia seguinte (quinta-feira).
Com o teste positivo para coronavírus no chefe da Secom (Secretaria Especial de Comunicação da Presidência), Fabio Wajngarten, o presidente Jair Bolsonaro passou a ser monitorado pela equipe médica da Presidência da República. Segundo relato feito à Folha, até agora, no entanto, não foram identificados os sintomas da doenças.
Nesta quinta-feira, um dia depois de a OMS (Organização Mundial da Saúde) ter declarado que existe uma pandemia sairia no dia seguinte (quinta-feira).
Com o teste positivo para coronavírus no chefe da Secom (Secretaria Especial de Comunicação da Presidência), Fabio Wajngarten, o presidente Jair Bolsonaro passou a ser monitorado pela equipe médica da Presidência da República. Segundo relato feito à Folha, até agora, no entanto, não foram identificados os sintomas da doenças.
Nesta quinta-feira, um dia depois de a OMS (Organização Mundial da Saúde) ter declarado que existe uma pandemia de coronavírus no mundo, Bolsonaro cancelou uma viagem a Mossoró (RN) devido à avaliação de seus auxiliares de que, no atual quadro, é necessário evitar exposições em ambientes com risco de contaminação.
Segundo relataram interlocutores à Folha, Bolsonaro foi aconselhado que tanto o deslocamento em aeronave quanto o ato em si nesta quinta-feira (12) —num ambiente com aglomeração— seriam problemáticos no cenário de avanço da doença.
Também participariam do evento em Mossoró os ministros Sergio Moro (Justiça), Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional) e Tereza Cristina (Agricultura). O ato foi cancelado e os ministros tampouco viajarão ao Rio Grande do Norte.
Marinho publicou em suas redes sociais uma mensagem em que diz que a cerimônia de entregas no estado teve que ser adiada por "razões de segurança sanitária".
"Infelizmente tivemos que adiar este nosso encontro em função de razões de segurança sanitária. A decretação ontem pela OMS de uma pandemia mundial [de coronavírus] nos obriga a ter uma maior segurança com a figura do presidente da República e com as pessoas que estão no seu entorno", disse o ministro.
Ainda segundo Marinho, Bolsonaro também permanecerá em Brasília para se debruçar sobre as negociações do Orçamento, que está em discussão no Congresso Nacional.
Assessores relataram à Folha que o presidente foi orientado a tomar outras medidas de precaução. Ele foi aconselhado a evitar aglomeração até pelo menos o mês de maio.
Bolsonaro também foi advertido a interagir menos com seus apoiadores na entrada do Palácio da Alvorada. Desde meados do ano passado ele costuma descer do comboio presidencial para saudar seus simpatizantes, momentos em que troca cumprimentos e tira selfies. A orientação de seus auxiliares é que o presidente, pelas próximas semanas, se limite a acenar e a falar com o público a uma certa distância.
Na Folha
Nenhum comentário:
Postar um comentário