A epidemia de coronavírus no mundo começa a afetar o cronograma de entrega de aeronaves da Embraer, segundo declarou o presidente e CEO da divisão de aviação comercial, John Slattery.
A situação ainda é tida como pontual pela empresa, afetando alguns poucos clientes da fabricante brasileira, mas é o primeiro indício do que pode se tornar um problema mais sério se a epidemia continuar crescendo no mundo.
Até o final da tarde desta segunda-feira, o novo coronavírus acumulava 110,8 mil casos confirmados no mundo e 3.962 mortes. O maior impacto tem sido em países da Ásia e da Europa, e as companhias aéreas que operam nesses locais têm sido muito afetadas.
Durante cúpula de aviação organizada pela associação comercial de companhias aéreas de Bruxelas (Bélgica), Slattery disse que a Embraer está atendendo alguns pedidos para adiar entregas de novos aviões.
"Tivemos alguns pedidos de adiamento relativamente a curto prazo, mas nada que levaria a entrega de aeronaves para fora do ano civil. Estamos falando de um atraso de algumas semanas ou um mês", afirmou o executivo, segundo portais especializados em aviação.
O CEO reforçou que se trata apenas de questões pontuais que não devem afetar o saldo anual de entregas de aeronaves da Embraer, sendo necessária apenas uma readequação de semanas ou de um mês no cronograma de produção.
Slattery disse ainda que entende a necessidade de ajudar as companhias aéreas a se adequarem ao momento crítico de grandes cortes de voos, que se acredita ser passageiro.
Ele também destacou que a Embraer está disponibilizando recursos adicionais para apoiar a manutenção das frotas mantidas em solo, devido às reduções de voos.
Com participação da empresa, consórcio assina contrato para fornecer 4 corvetas
O consórcio 'Águas Azuis', formado pela Thyssenkrupp Marine Systems, Embraer Defesa e Segurança e a Atech (empresa do Grupo Embraer), assinou contrato com a Marinha do Brasil para a construção de quatro corvetas.
Para a encomenda, o Ministério da Defesa prevê investimento de US$ 1,6 bilhão. As entregas estão previstas entre 2025 e 2028. A construção dos navios será realizada no Brasil, em Itajaí (SC). As embarcações têm mais de 100 metros de comprimento e fazem parte da classe Tamandaré de última geração. A Thyssenkrupp irá fornecer a tecnologia naval por meio de sua plataforma de construção de navios. A Embraer irá integrar os sensores e armamentos ao sistema de combate. Empresa especializada em engenharia de sistemas para aplicações de defesa, a Atech irá fornecer sistemas de combate e outros.
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