Os líderes da Oposição na Câmara, deputado Alessandro Molon (PSB-RJ), e no Senado, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), irão representar contra o presidente Jair Bolsonaro, na Procuradoria Geral da República, por obstrução de justiça.
Os dois tomaram a decisão após Bolsonaro afirmar ter se apropriado de provas relacionadas às investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco e Anderson Gomes.
O presidente afirmou hoje que determinou que fossem recolhidas as gravações de voz da portaria do condomínio onde tem casa no Rio de Janeiro.
Os dois também pedirão que seja determinada a devolução do material que Bolsonaro se apropriou e que todo o conteúdo seja periciado.
"Acompanhamos com perplexidade o presidente da República confessar publicamente que se apropriou ilegalmente de provas essenciais para a investigação de um crime que acaba de completar 600 dias sem solução. Não cabe ao presidente da República determinar a apreensão de provas. Esperamos que se determine o quanto antes a devolução do material apreendido pelo presidente da República e que o mesmo responda perante a Justiça pelo ilícito que confessou ter praticado”, afirmou Molon.
Na Época
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