terça-feira, 12 de novembro de 2019

Embraer tem prejuízo de R$ 314 milhões no 3º trimestre


Presidente Bolsonaro autoriza fusão entre Embraer e Boeing — Foto: Reprodução/JN

A Embraer registrou prejuízo atribuído aos acionistas de R$ 314,4 milhões de dólares no terceiro trimestre, de acordo com resultado divulgado nesta terça-feira (12), após ter registrado um lucro de R$ 26,1 milhões no 2º trimestre.

O prejuízo subiu mais do que 6 vezes em relação às perdas registradas no mesmo período do ano passado (R$ 52,3 milhões).

No acumulado no ano, a fabricante brasileira de aeronaves acumula um prejuízo de R$ 449,1 milhões.

A receita líquida da Embraer somou R$ 4,692 bilhões no 3º trimestre, contra R$ 5,402 bilhões no 2º trimestre.

No período de julho a setembro, a empresa entregou 17 aeronaves comerciais e 27 executivas. Já a carteira de pedidos firmes atingiu US$ 16,2 bilhões no final do 3º trimestre.

Dividendo menor

A Embraer sinalizou que pode pagar um dividendo menor aos acionistas após a conclusão do acordo para vender o controle de sua divisão de aviação comercial para a Boeing, previsto para o início de 2020.

A companhia informou que espera pagar dividendo entre US$ 1,3 bilhão e US$ 1,6 bilhão ante estimativa anterior de pagamento de US$ 1,6 bilhão a US$ 1,7 bilhão, destaca a Reuters.

A empresa afirmou que não espera concluir a venda do controle da divisão para a Boeing, que está sendo avaliada pela União Europeia, antes de março de 2020. A expectativa inicial era de selar a transação de 4,2 bilhões de dólares até o final deste ano.

A Embraer informou ainda que espera fluxo de caixa negativo de US$ 100 milhões a US$ 300 milhões em 2019.

Dividendo menor

A Embraer sinalizou que pode pagar um dividendo menor aos acionistas após a conclusão do acordo para vender o controle de sua divisão de aviação comercial para a Boeing, previsto para o início de 2020.

A companhia informou que espera pagar dividendo entre US$ 1,3 bilhão e US$ 1,6 bilhão ante estimativa anterior de pagamento de US$ 1,6 bilhão a US$ 1,7 bilhão, destaca a Reuters.

A empresa afirmou que não espera concluir a venda do controle da divisão para a Boeing, que está sendo avaliada pela União Europeia, antes de março de 2020. A expectativa inicial era de selar a transação de 4,2 bilhões de dólares até o final deste ano.

A Embraer informou ainda que espera fluxo de caixa negativo de US$ 100 milhões a US$ 300 milhões em 2019.

Cisão da aviação comercial

Os custos de separação da unidade de negócios de aviação comercial, que é parte do acordo comercial com a Boeing, totalizaram R$ 253,5 milhões nos nove primeiros meses do ano, de acordo com a Embraer. Somente no terceiro trimestre, esses custos ficaram em R$ 138,1 milhões.

Com a conclusão do acordo, a Embraer vai transferir os ativos de aviação comercial para uma nova empresa, a Boeing Brasil - Commercial, na qual terá participação de 20%. A fábrica da companhia brasileira em São José dos Campos (SP) faz parte da operação.

Diante desses custos, do mix mais desfavorável de entregas de jatos comerciais no terceiro trimestre, da revisão da base de custos no contrato de desenvolvimento do cargueiro KC-390 e da queda de receitas em peças sobressalentes e materiais, a margem bruta consolidada da companhia caiu para 13,2%, de 18,7% no terceiro trimestre do ano passado, destaca o Valor Online.

Considerando-se o negócio de aviação comercial, que já é lançado como operação descontinuada nas demonstrações financeiras da Embraer por causa do acordo comercial com a Boeing, a receita líquida da companhia brasileira alcançou R$ 4,69 bilhões no terceiro trimestre, alta de 1,7% ante os R$ 4,61 bilhões apurados no mesmo período do ano passado.

Com R$ 1,62 bilhão, o segmento de aviação comercial representou 34,5% da receita líquida consolidada da Embraer no trimestre, frente a 33% um ano antes. A participação da aviação executiva, cuja receita subiu 18,4% na comparação anual diante do maior número de entregas, para R$ 1,48 bilhão, passou de 27% há um ano para 31,5%.

O segmento de defesa e segurança, por sua vez, exibiu queda de 30% na receita líquida, para R$ 638 milhões, diante do ajuste na base de custos do programa de desenvolvimento do KC-390, o que levou a participação na receita consolidada a recuar de 19,8% para 13,6%.

As receitas de serviços e suporte, por outro lado, cresceram 3% na comparação anual, para R$ 947,5 milhões, representando 20,2% da receita consolidada - praticamente estável frente à fatia de 20% do terceiro trimestre do ano passado.

No G1 Vale

Nenhum comentário: