Sob pressão, uma ala do Supremo Tribunal Federal discute a adoção de uma fórmula intermediária no julgamento da liminar que travou processos fornidos com dados do antigo Coaf. O caso será julgado na próxima quarta-feira (20).
Sentindo que prevalecerá no plenário da Corte o entendimento segundo o qual movimentações bancárias suspeitas só podem ser compartilhadas depois de uma decisão judicial, o grupo tenta limitar a aplicação da regra às investigações futuras.
Nessa hipótese, seria destravado o processo aberto no Ministério Público do Rio de Janeiro contra Flávio Bolsonaro. Graças a uma decisão liminar de Dias Toffoli, presidente do Supremo, a investigação contra o Zero Um está no freezer desde julho.
Conforme noticiado aqui na última terça-feira, o Planalto celebrou informação obtida nos bastidores do Supremo de que Toffoli já disporia de maioria para manter a trava no Coaf. Os informantes de Jair Bolsonaro não contavam com a atuação da banda do Supremo que tenta colocar água no chope do primogênito do clã Bolsonaro.
Por Josias de Souza
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