O PL das Fake News esteve sob intensas investidas políticas e ideológicas da extrema direita nos últimos dias. Mas a pior delas foi a das big techs, em especial o Google, em um movimento que inclusive coloca em risco a votação do PL nesta terça. O pior não é a campanha que fazem contra o PL, mas o fato de que distorcem o debate usando o poder que têm sobre disseminação de conteúdo.
É muito grave o que está acontecendo.
As plataformas entraram pesado nesse jogo. Fizeram anúncios em rádio, no Spotify e se posicionaram até no buscador principal do Google, fazendo a afirmação mentirosa de que o PL tornará mais difícil separar mentira da verdade.
Foram além disso. Bloquearam alguns perfis e reduziram a circulação de qualquer conteúdo que seja a favor do PL usando algorítmos, ao mesmo tempo em que promoveram conteúdos contrários.
A especialista em comunicação digital Nina Santos, representante da Sala de Articulação contra a Desinformação, aponta que isso é censura. É uma plataforma dizendo o que é ou não importante na discussao de uma política pública.
Estão tomando atitudes antidemocráticas, e não podem fazer isso. As plataformas entraram na guerra de maneira suja, e querem forçar sua opinião. Isso é muito sério.
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