Chefe do Meio Ambiente, o ministro Ricardo Salles passou distante das últimas confusões que quase levaram para fila do facão o chefe do MEC, Abraham Weintraub, e o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.
O motivo do sumiço de Salles, segundo um graduado integrante do governo, é de origem econômica. Depois de passar vergonha internacional na Conferência do Clima, ele ouviu de algumas figuras de proa da equipe de Paulo Guedes que, com o serviço de casa sendo feito pela equipe econômica, o seu discurso ambiental representaria uma ameaça ao crescimento do país criando uma espécie de teto para os avanços.
Como nenhum investidor internacional decidiria enterrar dinheiro num país que queima suas florestas e alimenta pragas como garimpo ilegal e grilagem de terras, Salles percebeu que a brincadeira poderia custar caro. De uma hora para outra, sua área poderia ser a causa das dificuldades e limitações econômicas do governo.
Ao entender que suas ações têm consequências na parte mais sensível do governo, Salles decidiu mudar. A guinada de discurso e de postura está em formatação e é esse movimento que acabou tirando o ministro, ainda que momentaneamente, dos holofotes. Sorte dele, que ouviu o amigo da economia.
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