O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), criticou hoje o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) por insultar a repórter da Folha de S. Paulo Patrícia Campos Mello com uma insinuação sexual. Na manhã de hoje, Bolsonaro afirmou que a jornalista "queria um furo", em referência a uma reportagem na qual Campos Mello entrevistou um ex-funcionário de uma agência de disparos em massa por Whatsapp.
"Ela queria dar o furo a qualquer preço contra mim", disse o presidente, que deu risadas da declaração ao lado de simpatizantes no Palácio da Alvorada.
Ao entrar no evento CEO Conference 2020, promovido hoje pelo banco BTG Pactual em São Paulo, Doria afirmou respeitar "o jornalismo e aqueles que fazem a notícia", criticando Bolsonaro.
"Ela queria dar o furo a qualquer preço contra mim", disse o presidente, que deu risadas da declaração ao lado de simpatizantes no Palácio da Alvorada.
Ao entrar no evento CEO Conference 2020, promovido hoje pelo banco BTG Pactual em São Paulo, Doria afirmou respeitar "o jornalismo e aqueles que fazem a notícia", criticando Bolsonaro.
"Considero muito desrespeitosa a atitude do presidente, mais uma vez em relação aos jornalistas e em especial a uma jornalista mulher. Desrespeitosa, inadequada e condenável a atitude do presidente", declarou Doria.
Mais tarde, ao comentar no evento sobre o conflito entre Bolsonaro e os governadores sobre redução de impostos, Doria disse que o presidente "precisa de humildade" e fez mais uma referência ao embate de Bolsonaro com a imprensa.
"Um bom governo se faz com respeito à democracia, a governadores, prefeitos, ao Congresso, e respeita também a opinião pública e posições de jornalistas que nem sempre são obrigados a concordar com aquele que detém o poder central. É um chamamento que os governadores fazem ao presidente Bolsonaro para que, numa dose de humildade, venha ao diálogo e respeite a democracia", afirmou Doria.
UOL Política
Nenhum comentário:
Postar um comentário