Uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) identificou irregularidades em 16 de 17 contratos de serviço de informática firmados por oito órgãos do governo federal.
O prejuízo ao erário atinge R$ 250 milhões, que correspondem quase a metade dos R$ 534 milhões do valor total desses contratos.
Os tipos de ilegalidades encontradas incluem superfaturamento, pagamento de serviço não executado, direcionamento de contratação e pesquisa simulada de preço.
Os serviços que deveriam ter ocorrido são de desenvolvimento de softwares, de Sistema Eletrônico de Informação (SEI), de segurança, de mascaramento de dados.
Em alguns casos, o prejuízo é igual ao total do valor pago do contrato. O maior prejuízo nominal se deu no Ministério da Saúde. Do total de R$ 327 milhões pagos, o prejuízo encontrado foi de R$ 170 milhões.
Outro contrato, envolvendo a sede do Dnit, todo o valor pago, de R$ 22,7 milhões, foi considerado gasto com serviço irregular.
Foram localizadas irregularidades também no Conselho Federal de Engenharia e Agronomia -Confea – (R$ 2,5 milhões), na Funasa (R$ 4,3 milhões), no Ministério da Integração Nacional (R$ 8,5 milhões) e no INSS (R$ 4,6 milhões). Entra nessa lista a unidade do Dnit em Sergipe e Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp).
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