Pouco antes de desistir ocupar o cargo de embaixador em Washington, Eduardo Bolsonaro protagonizou uma cena em Brasília digna de filme – ou de meme. Após breve comentário sobre o Foro de São Paulo, o líder do Partido Social Liberal (PSL) na Câmara se empenhou bastante em fugir de jornalistas que o abordaram.
Segundo o site Congresso em Foco, que registrou a cena, ele correu (muito) por três anexos da Câmara, esbarrou em pessoas e, no meio da “fuga desenfreada”, seu segurança deixou um celular cair pelo caminho. “Uma palavrinha, líder?”, um repórter chega a pedir, mas não é respondido pelo deputado. Eduardo só parou de correr após descer as escadas de acesso ao Anexo 4.
Usuários de redes acharam a situação, além de inusitada, familiar. Há quatro anos, a repórter Renata Costa, da TV Anhanguera (afiliada da Globo em Goiás), protagonizou um viral ao correr por um quadra inteira enquanto chamava sua entrevistada: “Senhora? Senhora?”. A jornalista investigava uma denúncia de que funcionários da Assembleia Legislativa goiana só apareciam para bater o ponto, sem trabalhar.
A servidora Edinair Maria dos Santos Moraes, após ser questionada se iria trabalhar após registrar sua presença na Alego, respondeu: “Não, eu nunca fiz isso”. A repórter, então, interpela: “A senhora fez, nós temos gravado”. Em resposta, ela inicia sua fuga.
Dada a semelhança, uma versão Eduardo Bolsonaro correndo ao som do áudio de Renata Costa viralizou e já foi assistido por, ao menos, 41 mil pessoas.
Assistam vídeos aqui.
Na Veja.com
2 comentários:
Pelo visto, o bordão "Brasil acima de tudo e Deus acima de todos", da campanha do Bolsonaro, não está emplacando. Por quê?
Seria porque em todo o Brasil e, em especial, nos Poderes estabelecidos em Brasília, há muitos que se consideram deuses pelo simples fato que foram eleitos, reeleitos ou indicados por esses?
A Nação de muitos deuses seria um habitat ideal para a reprodução de "corruptus capirotus"?
Acróstico: BOLSONAROS
Brasil do sai um, entra outro governo destemperado,
Onde o horizonte é sempre um longe acinzentado.
Luz acesa no final do túnel e renascer da esperança?
Sim, durante campanhas eleitorais e urnas à espera.
Os cantos da verdade sempre abafados por grunhidos
Nada decorosos, distantes do que seja moral e ética.
A mídia cumprindo o seu dever de informar. Em vão?
Racionalidade, sensatez, sábias e eficazes decisões?
Os interesses dos deuses eleitos e indicados
Sempre falando mais alto não permitem. É cruel.
AHT
24/10/2019
Postar um comentário