segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

Secom: Ação publicitária favoreceu clientes de Wajngarten e TVs religiosas


Bolsonaro ao lado de Edir Macedo, dono da Record (à esq.), e Silvio Santos, do SBT, durante desfile do Sete de Setembro em Brasília
Bolsonaro ao lado de Edir Macedo, dono da Record (à esq.), e Silvio
Santos, do SBT, durante desfile do Sete de Setembro em Brasília


Sob o comando de Fabio Wajngarten, a Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República) fez mudanças na estratégia da campanha de publicidade sobre a reforma da Previdência, a maior e mais cara do Planalto no ano passado, privilegiando na distribuição de verbas TVs que são clientes de uma empresa do secretário e emissoras religiosas, apoiadoras do presidente Jair Bolsonaro.

A campanha foi feita em fases. Na primeira, de R$ 11,5 milhões, veiculada de 20 de fevereiro a 21 de abril, o plano de mídia —documento que embasa a estratégia da ação publicitária e detalha investimentos— definiu que a TV mais contemplada com recursos seria a Globo nacional, líder de audiência e que atinge maior público. 

A partir de abril, após Wajngarten assumir o cargo, a Secom mudou a orientação. Na segunda etapa da campanha, aprovada na gestão dele, o plano de mídia excluiu a Globo nacional da lista de contratadas, mantendo apenas praças regionais da emissora, cujos anúncios são mais baratos.
(...) 

Na Folha

Nenhum comentário: