O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou nesta segunda-feira a compra de parte da Embraer pela Boeing. O negócio foi aprovado sem restrições pela Superintendência Geral do órgão, responsável por garantir que fusões desse tipo não resultem em monopólios.
O acordo entra as duas fabricantes foi anunciado em julho de 2018, quando foi avaliado em cerca US$ 4 bilhões. A operação é formada por duas transações. Em uma delas, a Boeing comprou 80% do braço de aviação comercial da Embraer. Na segunda, as duas companhias formaram uma joint-venture para produzir uma aeronave militar. As duas foram aprovadas sem restrições.
O Cade entendeu que, em nenhum dos dois negócios, há risco à concorrência no setor. No segmento comercial, o conselho destacou que a Embraer tem baixa participação no segmento onde a Boeing atua, de aviões entre 100 e 200 assentos. Já na transação militar, a autarquia concluiu que as duas empresas não unirão seus portfólios, mas apenas trabalharão em um projeto comum.
O Globo
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