Surfando sozinho no Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça, João Doria aproveitou a ausência de Jair Bolsonaro para reforçar o caixa de São Paulo. Em 34 encontros bilaterais com investidores e autoridades, o governador fechou acordos de investimento no estado que chegam a 17,2 bilhões de reais.
A injeção de dinheiro internacional no estado deve gerar empregos e impulsionar o crescimento econômico regional, um dos pilares da gestão do tucano, que usará essa capacidade de fazer dinheiro como propaganda em uma eventual corrida pela Presidência da República em 2022.
Os valores envolvidos cobrem negócios fechados com a Iberdrola, Acciona, Bracel, Procter e Pepsico, mas há expectativa de que outros encontros também se revertam em investimentos pesados no estado no pacote de concessões cujo valor é de 40 bilhões de reais.
Buscando distância das polêmicas do governo Bolsonaro na área de meio ambiente, Doria foi bastante elogiado por sua participação no painel em que falou sobre a responsabilidade social e ambiental do governo no mercado de construção e infraestrutura. Ao lado do ex vice-presidente dos EUA Al Gore, defendeu o desenvolvimento sustentável, o que que caiu bem entre os ambientalistas de plantão.
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