De passagem pelo Rio Grande do Norte, onde promoveu um comício camuflado de cerimônia oficial, Bolsonaro atentou contra a saúde das crianças. Estimulou uma menina a baixar a máscara e arrancou o apetrecho do rosto de uma criança de colo. Os rivais costumam dizer que Bolsonaro sofre de insanidade. Não é verdade. O presidente aproveita cada segunda dela.
Quando foi infectado pelo coronavírus, Bolsonaro atingiu o platô da maluquice ao perseguir uma ema nos jardins do Alvorada, exibindo uma caixa de cloroquina para a ave. Numa evidência de que surfa uma nova onda de insânia, o capitão agora arranca máscaras de crianças que não dispõem da mesma agilidade exibida pela ema.
Alguém precisa trocar o medicamento do presidente. Já estava entendido que a cloroquina não tem serventia no tratamento da Covid. Descobre-se agora que é inútil também para quem precisa restaurar as faculdades mentais. A boa notícia é que, embora a popularidade do presidente esteja derretendo, sua taxa de insanidade não aumentou. Continua nos mesmos 100%. A má notícia é que os pais das crianças que tiverem contato com Bolsonaro terão de procurar psicólogos infantis.
Por Josias de Souza
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