Duas semanas depois de assumir a direção-geral da PF, Márcio Nunes, começa a mudar o órgão em um dos seus postos mais sensíveis.
Nunes acaba de mexer no comando da Diretoria de Combate ao Crime Organizado e à Corrupção da PF.
O delegado Luiz Flávio Zampronha, há 11 meses no cargo, será substituído por Caio Pellim, que desde o ano passado era o superintendente regional da Polícia Federal no Ceará.
Caberá agora ao paulista Pellim, de 42 anos, tocar a equipe responsável pelos inquéritos que investigam Jair Bolsonaro, assim como outros políticos. Entre as investigações, aquela derivada das acusações feitas por Sergio Moro a respeito de interferência do presidente no comando da PF.
Zampronha, que agora deixa o cargo, é conhecido por ter sido o responsável na PF pelas investigações do mensalão e da Operação Spoofing, que dois anos atrás prendeu, os hackers que invadiram os celulares de dezenas de autoridades, entre elas, os procuradores da Lava-Jato e Sergio Moro.
Por Lauro Jardim
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