Bolsonaro sai da Presidência, mas sua família jamais abandona o déficit público. A boquinha que garantiu contracheque mensal de R$ 9,5 mil para Jair Renan no Senado preserva a tradição. O filho Zero Quatro foi empurrado para dentro da folha da República pelo senador Jorge Seif, que foi chefe da Secretaria da Pesca na gestão Bolsonaro. Trata-se de uma ação do tipo uma mão suja a outra.
Político profissional, Bolsonaro desfrutou de 32 anos de mandatos. Elegeu três filhos. Juntos, construíram o conglomerado da rachadinha. Passaram pelos gabinetes da família, entre ex-mulheres, parentes e laranjas, 102 pessoas, que se deixaram extorquir, cedendo parte do salário.
Enquanto o pai esteve na presidência, Jair Renan dedicou-se ao empreendimento mais próspero de Brasília: o tráfico de influência. Agora, o Zero Quatro se exibe nas redes sociais como influencer digital.
Na prática, a situação de Jair Renan ficou inalterada. Manteve-se no mesmo ramo de atividade —o ramo da má influência. E continua retirando o sustento do bolso do contribuinte.
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