sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

Perdeu!!! (Felicio Vitali)



Vergonhosos os acontecidos na política americana. Trump perdeu as eleições no campo, contrariando a sua patética expectativa, com um placar bem elástico. 

Inconformado, com as eleições ainda em andamento, já chamava os juízes de ladrões e pedia o tempo todo a revisão do VAR. 

Não conseguindo virar o placar em campo nem com o uso do VAR, apelou para o tapetão. Pediu recontagem de votos, inventou pênaltis que não aconteceram, pediu a expulsão do adversário por faltas que ele não cometeu e enfim, na derradeira hora, tentou comprar um juiz e se deu mal. Conclusão, outra derrota feia e mais vergonhosa ainda no tapetão. 

Achou então que podia melar a festa do adversário que ontem receberia a confirmação da vitória e foi ao estado da Geórgia pra tentar segurar em campo dois de seus senadores, para ao menos manter o controle do senado. Achou que com superioridade numérica no senado, ele sairia de campo, mas, mesmo que da arquibancada, ainda poderia atrapalhar o jogo do adversário. 

Também perdeu!! Seus senadores foram derrotados nas urnas e o adversário, que já tinha maioria na Câmara, passará a ter maioria também no senado. 

Como todo louco, presunçoso e arrogante que não aceita as derrotas, então, ele teve a "brilhante" ideia de mandar a torcida invadir o campo para melar a festa. 

Aí a coisa ficou feia e depois de porradas pra lá e pra cá, acabou perdendo também no tapa e teve que recuar. Agora promete fazer uma transmissão do cargo mais "civilizada". 

Sabe que o lance da invasão foi arriscado e viu o mundo ficar contra ele. Jogadores do seu time que prometiam retardar a festa trocando passes na defesa, chutando a bola pra fora do estádio, fazendo as prometidas objeções a vitória do adversário, resolveram entregar a bola e aceitar a derrota das urnas. 

Conclusão, perdeu feio na bola, no tapetão e também no tapa. Pior, desmoralizado, ainda corre o risco de assistir da cadeia o adversário erguer a taça. Te cuidem, otários brasileiros, a história vai se repetir aqui em 2022.

Por Felicio Vitali

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