terça-feira, 26 de janeiro de 2021

Dia D, Hora H (Felicio Vitali)



Não dá mais pra fingir que está tudo ruim. Precisamos ter consciência que está tudo muito pior. Um desastre de proporções jamais imaginado por roteiristas de ficções catastróficas. 

Exagerado eu? Pode ser, mas se com alguma honestidade refletirmos só um pouquinho e olharmos a nossa volta com a merecida atenção, fazendo um paralelo da nossa situação com o mundo, veremos que a coisa está muito mais feia do que a princípio nos parece. 

Muito mesmo, pois nos tornamos o parâmetro do absurdo, motivo de pena e sarcasmo. 

Pária, passou a ser a nossa melhor definição. 

Há pouco mais de 2 anos, os brasileiros elegeram um desregrado para presidir o país. O cara, muito tosco, tinha todos os predicados possíveis para não ser o escolhido. Entretanto, uma maioria inebriada pelo ódio contra os políticos, o que não é de tudo sem razão, iludiu-se com as promessas deste inescrupuloso e minúsculo "político", deixou o cérebro de lado e depositou o fígado na urna. 

Este segmento da nossa sociedade que se dizia moderna, tolerante, altruísta e alegre, acabou mostrando a verdadeira cara. Moralista, provinciana e irascível, logo aceitou tudo de ruim que este cara representava para fazer dele o salvador da ética, da moral e dos costumes. Colocou a serpente no seu próprio ninho. Entre os políticos ruins, escolheu o pior, escolheu um SER HUMANO RUIM. 

Passados dois anos no poder, o sujeito não cumpriu uma só promessa de campanha. Não fez nada de importante e ainda só complicou. 

Ele podia ter ajudado se ficasse quieto no seu canto, mas resolveu atrapalhar e tentar impedir que outros fizessem o que ele deveria ter feito, para depois, com seu oportunismo, se valer do trabalho alheio. 

O sujeito de alma pequena e caráter diminuto, é o cara do retrocesso, é o representante máximo de tudo que pior existe em um ser humano: Retrógado, sem caráter, cruel e insensível. É o único cara que faz o "tiozão do churrasco", aquele da piada do pavê, sentir vergonha alheia. 

Um sujeito assim, jamais poderia estar ocupando o cargo que ocupa. Não seria aceito em lugar algum do mundo organizado, sob quaisquer que fossem os pretextos dos seus eleitores. Mas este parasita está lá e alguém agora precisa ter força e coragem de iniciar o processo para retirar este câncer do comando da nossa nação. 

Se na época da Dilma, dizia-se que o país não aguentaria um ano a mais, afirmamos hoje, que semanas a mais com este cancro no poder, o país será levado para caminhos irreversíveis. 

A possibilidade do sistema de saúde, econômico, político e social do país convulsionarem é iminente. 

Só a situação caótica de Manaus, já justifica a retirada do energúmeno do poder. Não custa lembrar que o caos nos hospitais era de conhecimento do governo federal antes do Natal e nada foi feito nos dias posteriores para evitar a tragédia que se anunciava. 

Culpa do general da saúde? Sem dúvida alguma, mas vamos lembrar, o que ele disse alguns meses atrás, ao lado do seu venerado chefe: "... é muito simples, um manda e o outro obedece". Do jeito, que não dá pra dissociar um do outro. Sabemos bem quem obedeceu e quem mandou. 

Assim, também não dá pra esquecer tudo que o destrutivo sujeitinho fez para o agravamento da pandemia no nosso país e tudo que não fez para abrandar a doença, o contágio e evitar que mais de 215 mil brasileiros morressem. 

Cabe aos outros poderes, com apoio da sociedade, marcarem logo o dia D e a hora H, para acabar com esse pesadelo, inexplicável para os dias atuais.

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