A Força Sindical submeteu há pouco ao TSE uma denúncia para que sejam apuradas com urgência eventuais ilegalidades cometidas pela fabricante agrícola Stara e pela Extrusor Comércio de Máquinas e Equipamentos, que indicaram cortes no orçamento caso Lula seja eleito.
Em comunicado a fornecedores (v. abaixo), as empresas sugerem que, caso o resultado das eleições presidenciais se mantenha no segundo turno, haverá redução de serviços e produção.
No documento, a Força Sindical afirma que se trata de uma ameaça feita “de forma clara e transparente induzindo e tentando influenciar de forma direta o resultado das eleições para presidente da República”.
A Stara, sediada em Não-Me-Toque (RS), tem como proprietário o vice-prefeito da cidade, Gilson Trennepohl. Segundo dados do TSE, ele doou R$ 1 milhão nestas eleições, sendo R$ 350 mil à campanha de Jair Bolsonaro e outros R$ 300 mil a Onyx Lorenzoni, que disputa o governo gaúcho. Os ex-ministros Osmar Terra e Tarcísio de Freitas também foram agraciados.
Em vídeo nas redes, o presidente da empresa disse que a projeção é “absolutamente natural” e afirmou que os colaboradores podem ficar “muito tranquilos”, porque não haverá demissões.
Comunicado da Stara a fornecedores sugere cortes no orçamento se Lula
vencer — Foto: Reprodução
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