quinta-feira, 26 de setembro de 2013

QUADRILHA DE MODELO AGIA EM 8 ESTADOS; PF INVESTIGA PARTICIPAÇÃO DE PROCURADOR


Modelo Luciane Hoepers  acusada de fazer parte de quadrilha

A quadrilha da qual a modelo Luciane Hoepers é acusada de fazer parte atuava no Distrito Federal e em 8 estados, segundo investigações da Polícia Federal. A Corregedoria-Geral da Advocacia da União (CGAU) instaurou investigação para apurar a conduta do procurador da Fazenda Nacional Manoel Felipe Rego Brandão, também apontado de ser um dos lobistas da quadrilha. O servidor pode ser demitido. A informação é do Correio Braziliense.

Entre 2003 e 2006 Brandão ocupou o cargo mais alto da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional. Segundo a PF, na época ele agia como intermediador de contratos entre membros de organizações criminosas e políticos.Brandão está licenciado da procuradoria desde 2006 por conta de “assuntos particulares”. O afastamento foi prorrogado há 1 ano com autorização do ministro Guido Mantega.

A CGAU informou que está averiguando os fatos e enviou ofício à PF pedindo cópias de provas que envolvam Brandão no caso.

Brandão usava influência com contatos políticos a favor da quadrilha. Em uma ligação interceptada pela PF, Luciana aparece conversando com ele sobre a entrega de documentos para outras pessoas. “Você colocou aqui no documento que é aumento de alíquota e prestação de CRP. O que que é essa alíquota e o que que é esse CRP?”, pergunta Brandão.

Luciane é classificada pela PF de “pastinha”, código para aliciadores de prefeitos no esquema. Ela mora em Brasília e usava sua beleza para tentar atrair gestores municipais. Com 1,75m, loira, olhos verdes e corpo definido, ela mesma admite que a beleza “abre portas”.

Luciane teve a prisão decretada na semana passada, mas foi liberada ontem.

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