Atenção, há na praça 10.724 candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereador que exageraram na desfaçatez. Tornaram-se contos do vigário nos quais os eleitores podem cair.
Sob holofotes, pediram votos como pessoas de bem. No escurinho, se deram bem recebendo parcelas do auxílio emergencial de R$ 600 até julho. Agora, foram flagradas com bens de valor superior a R$ 300 mil. Em 1.320 casos, os bens somam mais de R$ 1 milhão.
Repetindo: uma auditoria do Tribunal de Contas da União descobriu que mais de 10 mil aspirantes a mandatos em âmbito municipal transformaram numa espécie de Bolsa Escárnio a verba que serviria para levar comida à mesa de lares pobres durante a pandemia.
A boa notícia é que a pilantragem foi desmascarada. Só fará papel de idiota o eleitor que quiser. Está disponível no site do TCU a lista dos candidatos do bem que, mesmo tendo bens, decidiram se dar bem.
Convém verificar os nomes. Quem rouba pirulito de criança e auxílio emergencial de pobre é capaz de roubar qualquer coisa. Não deixe de percorrer a lista. Há cerca de 2 mil gatunos em São Paulo. Outros 2 mil em Minas Gerais.
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