Jair Bolsonaro declarou apoio nas redes sociais a sete candidatos a prefeito. Assim que as urnas do primeiro turno começaram a ser abertas, apagou o post no Facebook. Mas não conseguiu passar uma borracha no vexame. Fez sete gols, todos contra.
No primeiro tempo, os preferidos de Bolsonaro naufragaram em cinco municípios: São Paulo (Celso Russomanno), Belo Horizonte (Bruno Engler), Manaus (Coronel Menezes), Santos (Ivan Sartori), Recife (Delegada Patrícia).
Neste segundo turno, o presidente deve amargar as duas derrotas que faltavam para que o seu desaproveitamento fosse de 100%. No Rio de Janeiro, Bolsonaro afunda abraçado a Marcelo Crivella (Republicanos). Em Fortaleza, naufraga junto com o Capitão Wagner (Pros).
Ibope e Datafolha apresentaram números idênticos na última rodada de pesquisas sobre o Rio. Em votos válidos, Eduardo Paes (DEM) prevalece sobre Crivella por um placar elástico: 68% a 32%. Em Fortaleza, o Ibope atribuiu a José Sarto (PDT) 61% das intenções de votos válidos, ante 32% amealhados pelo Capitão Wagner.
O envolvimento de Bolsonaro na refrega municipal expôs uma incongruência: o capitão acha que é uma coisa. Mas seu desempenho como cabo eleitoral indica que ele vai virando outra coisa. A popularidade do presidente caiu em 23 das 26 capitais onde houve eleição.
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