terça-feira, 29 de março de 2011

Dilma põe em dúvida a promessa de erradicar miséria

O Estado de S.Paulo

A presidente Dilma Rousseff (PT) admitiu ontem, pela primeira vez, que os quatro anos de seu mandato podem não ser suficientes para erradicar a miséria no País.

O combate à miséria foi uma das principais promessas de Dilma durante a campanha eleitoral e consta em documento intitulado Diretrizes do governo da presidente Dilma Rousseff divulgado no site da Presidência: "Erradicar a pobreza absoluta e prosseguir reduzindo as desigualdades". Essa mesma meta consta na cartilha feita por Dilma durante a campanha eleitoral, com 13 compromissos.

"Temos um grande compromisso, que é acabar com a miséria no nosso Brasil. Posso não conseguir acabar nos meus quatro anos, mas eu vou insistir tanto nisso, que esse objetivo de acabar com a miséria vai ficar selado nas nossas consciências", afirmou a presidente, em Belo Horizonte, ao participar do lançamento do programa Rede Cegonha, de atendimento gestantes.

Dilma Rousseff também minimizou ontem críticas que ela própria fizera ao sistema público de saúde, na semana passada.

Em seu discurso de posse, em janeiro, Dilma afirmou que a erradicação da miséria seria a prioridade da sua gestão. "Lutarei firme e decididamente para acabar com a miséria no nosso País", afirmou em fevereiro.

De acordo com dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), de 2009, o número de pobres (com renda per capita mensal de até R$ 140) no País caiu quase pela metade, entre 2003 e 2009, passando de 30,4 milhões para 17 milhões. Economistas do próprio governo já diziam ser pouco provável diminuir o número para zero em quatro anos.

Comento: O combate a miséria deveria ser prioridade “um” do governo brasileiro. Porém, partidária do empreguismo, Dilma optou em aumentar o numero de ministérios (40) para acomodar parceiros e amigos políticos, que sem nenhum pudor somem com bilhões de reais que deveriam ser investidos na única ferramenta eficiente  para acabar com a miséria no país, a educação. Outro ponto desestimulante do governo petista em acabar com a miséria é: miseráveis e ignorantes são o alimento básico dos políticos petistas, e o programa bolsa família serve apenas para mantê-los vivos e uteis aos seus interesses de poder.

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