sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Todos fogem do trem-bala de Lula e Dilma; leilão deve ser adiado

Folha:

Empresas brasileiras que estavam para se associar com o consórcio coreano do trem-bala desistiram do negócio. Como é o único que anuncia interesse no leilão, o governo deu um prazo para o grupo se reorganizar ou vai adiar o leilão, marcado para segunda-feira. Hoje os chineses anunciam oficialmente que não vão entrar se o leilão acontecer na semana que vem. Franceses e espanhóis já fizeram o mesmo. Alemães e japoneses não devem fazer anúncio oficial, mas é dado como certo que estão fora. Com isso, o leilão poderia ser vazio. Não teria os três consórcios que o governo vem afirmando estarem certos. O custo estimado do projeto é de R$ 33,1 bilhões.

Os coreanos vinham garantindo que entregariam proposta. No entanto, parceiros brasileiros informaram ontem que não entrarão. Eles não teriam recursos garantidos para formar o capital social da empresa privada do trem-bala, que será de pelo menos R$ 7 bilhões. Segundo fontes do mercado, as empresas nacionais tinham acordado que entrariam com R$ 2 bilhões. As coreanas colocariam até R$ 2,5 bilhões. Ainda faltava R$ 1 bilhão para fechar o consórcio, que já estava contando que os fundos de pensão entrariam depois do leilão com mais R$ 1,5 bilhão por meio da Invepar (empresa em que Previ, Petros e Funcef são sócios com a construtora OAS). Via assessoria, o grupo diz que vai apresentar proposta e que teria hoje 19 empresas garantidas, mas não divulgará quais são.

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