sábado, 1 de novembro de 2014

Prostituição política (Chacoalhando o Bambuzal)


Uma republicação em homenagem aos vergonhosos “paus-mandados” travestidos de assessores.

“A política e a prostituição são os únicos empregos que não exigem experiência anterior” 

Os dicionários conceituam a prostituição como entregar-se à devassidão por dinheiro; corromper; desmoralizar, degradar, aviltar, desonrar. A prostituição pode ser definida como a troca consciente de favores, interesses não sentimentais, afetivos ou prazer. Apesar de comumente a prostituição consistir numa relação de troca entre sexo e dinheiro, esta não é uma regra.

É possível, em apertada síntese, contextualizá-la à realidade política, senão vejamos:

Etimologicamente, o termo política é oriundo da Grécia Antiga. Denomina arte ou ciência da organização, direção e administração de Nações ou Estados. Ocorre que na prática estamos longe desse ideal. É lamentável ver a degradação em escala nacional da política. As “prostitutas” da política são aqueles indivíduos que não possuem ideologias, ou qualquer respeito para com o cidadão contribuinte. São aqueles que estão sempre disponíveis para o que der e vier, desde que tenham algum ganho com isso, claro.

Decididamente, a política está transformada em autêntico “prostibulo”, onde o interesse pessoal, a ambição desmedida e a sede de poder se sobrepõem aos princípios, à integridade e ao respeito que os cidadãos merecem. Esta espiral de oportunismo, calculismo e prostituição política chegam a funcionar como uma espécie de empresa de trabalho temporário que se entrega a quem pague mais.

O dinheiro público é à base deste colóquio político. CEIs se transformam em pizza, graças a vendilhões que eleitos para representarem os cidadãos se entregam ao poder da cafetinagem. Creches são esquecidas e largadas à deterioração, água podre e suja é servida as crianças, porções da merenda são reduzidas e mal alimentam famintos alunos que tanto necessitam dela. Estranhos devassos, viciados em malfeitos, pagam, com dinheiro público, advogados para perseguirem seus críticos e usarem o judiciário para fins políticos.

Assim atuam essas “meretrizes” políticas, mesmo que temporariamente, vão sugando o bem público, ocupando cargos que jamais conseguiriam por mérito, se vendendo ao poder e ao dinheiro fácil, preocupados apenas com suas imagens, sem se importarem com o bem estar de quem realmente paga a conta.

Por fim, político sério tem que ter posição, transparência de seus atos, não vive sob o silêncio, como se não tivesse o dever de prestar esclarecimento ao povo, dará respostas sábias e convincentes até mesmo aos seus adversários.

3 comentários:

Luiz Camargo disse...

Nossa, o que tem de gente, cidadãos de quinta, que cabe nesse contexto é fantástico. Caçapava perdida!!!

Paulo Almeida disse...

Comprador e gerente de banco demitidos, disse um amigo: é Ladrão ou muito incompetente. É só na vida publica que essa gente se dá bem!!!

Anônimo disse...

Louco para conseguir um trabalho de assessor. Nossa! Quanta inveja!