quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Estudante de São José tem nota máxima na redação do Enem


A estudante Marina Amorim, de 17 anos. Foto: Alan Collet

A estudante Marina Amorim Lopes, de São José dos Campos, alcançou a nota máxima na redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2015. De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pela prova, apenas 104 alunos dos 5,8 milhões que prestaram o exame conseguiram a nota mil.

A jovem de 17 anos conta que ao longo do ano praticou bastante a escrita e fazia pelo menos uma redação por semana. Aliado a isso sempre prestou muita atenção nas aulas de literatura e leu todos os livros solicitados no vestibular da Fuvest e da Unicamp. Segundo ela, esses livros são muito críticos e com certeza poderiam ser inseridos em qualquer tema pedido no Enem.

Ela também afirma que os professores foram fundamentais para que ela conseguisse essa nota. Todas as redações que ela fazia fora da escola, ela levava para os professores corrigirem. Junto com as correções sempre vinha uma dica para melhorar e orientações para que ela aperfeiçoasse e dominasse melhor a técnica.

O tema de 2015 foi "A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira". A estudante disse que achou o tema bastante pertinente e fácil de desenvolver, já que é uma questão que, apesar da existência de leis, a violência contra a mulher continua existindo, e atualmente está em discussão e em debate pela mídia. 

Apesar da nota máxima na redação do Enem, a luta da Marina ainda não terminou. A média da nota dela no Enem foi 760, mas cada universidade compõe a nota de acordo com o peso das matérias, então acaba variando de uma instituição para a outra.

Com a nota do Enem ela se inscreveu no Sistema de ISU para concorrer a uma vaga de medicina na Universidade Federal do Rio Grande (FURG), no Rio Grande do Sul. Porém, ela ainda está na fila de espera. A média dela pela FURG foi de 793 aproximadamente, mas a nota de corte para medicina é de 797. Ela ainda tem esperanças de passar, mas por outro lado como a fila de espera para medicina não costuma rodar muito, ela terá que tem que encarar outros vestibulares.

Ela também concorre por vagas em quatro universidades estaduais de São Paulo, duas do Paraná e duas da Bahia.

G1 Vale do Paraíba

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