segunda-feira, 21 de junho de 2010

Você é livre para escolher

Democracia é o regime que, entre outras vantagens, nos permite escolher quem serão nossos governantes. Se você não quiser Marina, Serra ou Dilma, pode optar por Levy Fidelix, aquele do Aerotrem, ou Mário de Oliveira, o "Obama brasileiro", ou Plínio de Arruda Sampaio, que começou democrata-cristão, virou petista e hoje é PSOL desde criancinha (mas que nem Heloísa Helena aceita).

Para governador de São Paulo, as opções são ainda maiores. Os candidatos principais são Geraldo Alckmin, que foi derrotado por seu próprio partido nas últimas eleições, e Aloízio Mercadante, aquele que renunciou irrevogavelmente à liderança e revogou a decisão irrevogável assim que Lula mandou revogá-la.

Há muita variedade de escolha: Celso Russomanno, um Maluf que ainda não deu certo, ou Paulo Skaf, o socialista que dirige a Federação das Indústrias (e cujo vice pode ser Marcelinho Carioca, que foi um excelente jogador de futebol e que acaba de ser eliminado na Dança dos Famosos). Skaf vem com Duda Mendonça no comando de sua estratégia. Nos anúncios, começa contando seu nome: "Paulo Skaf, mas pode me chamar de Skaf". Embora faça parte de uma campanha eleitoral, onde essas coisas não são comuns, é um anúncio verdadeiramente verdadeiro: tirando os parentes mais próximos, todos o chamam de Skaf.

Enfim, o que não falta são opções para exercer seu direito democrático de escolha dos governantes. Até Ciro Gomes andou na lista. Mas percebeu que seus aliados petistas o queriam não para ser eleito, mas só para ser queimado.

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