Folha
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, teve o nome citado em uma conversa telefônica como tendo autorizado o grupo do empresário Carlos Cachoeira a dar sequência a um negócio na área da saúde, após reunião em Brasília.
Na gravação feita pela Polícia Federal na Operação Monte Carlo, Wladimir Garcez, ex-vereador do PSDB de Goiânia e auxiliar de Cachoeira, conversa com o chefe.
"Teve a conversa com o Padilha, todos os outros lá, o chefe de gabinete, e [ele] achou interessante: faz o projeto, mostra o que que é, ele fala o que que é possível lá dentro e dá para nós um veredito lá. Mas que autorizou a gente a tocar pra frente o negócio, que eles têm condição de ajudar", diz Garcez a Cachoeira, em março de 2011.
A conversa não deixa claro qual é o interesse de Cachoeira --que, segundo a PF, é dono oculto de um laboratório e controla um instituto que reúne grandes empresas da área farmacêutica.
Cachoeira é o pivô do escândalo envolvendo tráfico de influência e políticos. O empresário está preso desde fevereiro, quando foi deflagrada a Operação Monte Carlo, da Polícia Federal. A ação policial desarticulou quadrilha que explorava jogos ilegais em Goiás.
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