quarta-feira, 30 de abril de 2014

Notícias do Vale


O Vale

Estado exclui RMVale de plano para novas unidades prisionais

Governador Geraldo Alckmin anuncia investimentos de R$ 641 milhões para a construção de 12 CDPs em 6 regiões administrativas e inauguração de 11 penitenciárias; superlotação local demanda sete unidades


Cobrança é feita por moradores com a anuência do governo Carlinhos Almeida; segundo especialista, prática é ilegal


Dengue faz Pinda decretar calamidade

Para ajudar no combate ao mosquito Aedes Aegypti, a secretaria conta com o reforço de equipes da Sucen (Superintendência de Controle de Endemias) e do Exército



De 201 ocorrências no trimestre, 130 foram nas duas regiões; mesmo com prisões problema persiste



Polícias rodoviárias reforçam fiscalização e aguardam movimento intenso na Tamoios e Oswaldo Cruz neste fim de semana



A 52ª Assembleia-Geral dos bispos começa hoje e definirá documento para combater corrupção e orientar votos dos fiéis

Oposição diz haver privilégio para Dirceu; já comissão, não



Deputados da oposição que visitaram ontem o ex-ministro José Dirceu no Presídio da Papuda, em Brasília, afirmaram que ele tem uma cela privilegiada. Segundo relatos, o petista estava vendo o jogo de futebol entre Real Madrid e Bayern de Munique em uma TV de plasma quando os parlamentares chegaram.

O local onde ele está preso teria chuveiro quente e um espaço bem maior que o de outros detentos. Integrantes da Comissão de Direitos Humanos, porém, minimizaram as diferenças e disseram que em parecer ao Supremo Tribunal Federal dirão não haver qualquer regalia para justificar a não concessão do direito ao trabalho externo ao ex-ministro – ele foi condenado no julgamento do mensalão ao regime semiaberto.

A visita dos parlamentares ocorreu após pedido do deputado Zeca Dirceu (PT-PR), filho de Dirceu, e de sua irmã, Joana Saragoça. Nilmário Miranda (PT-MG) foi quem apresentou o requerimento propondo a visita. Ele disse não haver privilégios.

A deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP) afirmou ter visitado outras celas no mesmo pavilhão, nas quais há superlotação. “É um horror. Gente empilhada, celas escuras, sem iluminação.”

Estadão

Caso dos haitianos: Alckmin e Viana se insultam



A crise que eletrifica as relações entre São Paulo e Acre atingiu o apogeu no início da madrugada desta quarta-feira (30). Os governadores Geraldo Alckmin (PSDB) e Tião Viana (PT), que sempre foram afáveis um com o outro, trocaram insultos em público. Chamado por Alckmin de “irresponsável” por enviar refugiados haitianos para a capital paulista sem aviso prévio, Viana abespinhou-se. “Indago a esse sujeito que governa São Paulo: tem veio de racismo ou intolerância aos irmãos haitianos em sua atitude?”.

Foi numa entrevista à radio Jovem Pan, na noite passada, que Alckmin acusou o colega do Acre de exibir “um comportamento totalmente irresponsável”. Disse ter sido pego “de surpresa” com a chegada dos haitianos. Carregou nos adjetivos. “É um absurdo verdadeiro isso.”

“Uma coisa é você ter um processo migratório, um programa migratório. […] Outra coisa é uma coisa totalmente ilegal, sem nenhum visto de entrada, de permanência, de possibilidade de trabalho”, afirmou Alckmin. “Simplesmente vai chegando em ônibus, vindo do Acre aqui para São Paulo, sem nenhum preparo prévio das condições onde as pessoas vão ficar, das questões legais, da capacitação para o mercado de trabalho.

Processada, secretária volta a criticar Tião Viana


A secretária de Justiça e Defesa da Cidadania de São Paulo, Eloisa de Souza Arruda, voltou a criticar o governador do Acre, Tião Viana. Ao saber que seu desafeto procotolara contra ela uma ação judicial por danos morais, a assessora do tucano Geraldo Alckmin disse que Viana tenta “desviar o foco” de um problema que ajudou a criar.

“Estou pronta para dar a devida resposta a essa ação”, disse Eloisa Arruda. “Meu advogado será o doutor Luiz Flávio Borges D’Urso que, gentilmente, se prontificou a me defender, em nome do povo paulista. A atitude do senhor Tião Viana tem por objetivo desviar o foco da grave situação humanitária, que está posta e que foi mal conduzida pelo seu governo. De nossa parte, continuaremos fazendo o melhor para acolher os imigrantes haitianos.”

Pressionado, Renan recua e já aceita CPI mista


Em reunião com líderes do PSDB e do DEM, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), assumiu o compromisso de pedir a todos os partidos que indiquem os seus representantes na CPI mista da Petrobras, que será integrada por 13 senadores e 13 deputados. Mais cedo, Renan solicitara aos líderes partidários que fizessem “imediatamente” apenas as indicações para a CPI do Senado, sem a presença de deputados.

Após rebelião dos deputados, que não admitiram ser excluídos da investigação, Renan recebeu em seu gabinete os líderes do PSDB e do DEM na Câmara e no Senado. Em conversa de uma hora e meia, testemunhada por Eduardo Braga (PMDB-AM), líder de Dilma Rousseff no Senado, Renan concordou em levantar os obstáculos que atravessara no caminho da comissão mista.

À tarde, falando do microfone do plenário, Renan dissera o seguinte: “A oposição sempre deixou clara sua preferência pela CPI mista, mas sua instalação não poderá acontecer por iniciativa do presidente do Senado. A decisão de uma CPI se sobrepor à outra tem que ser política.” Ele marcara para terça-feira (6) uma reunião para discutir o tema com todos os líderes.

Na conversa noturna, Renan declarou que usará o encontro de terça para informar aos líderes sobre sua decisão de estender à CPI mista a mesma solicitação de indicações que fizera para a CPI do Senado. Na prática, Renan transferirá para os partidos a incumbência de definir qual das duas CPIs vai funcionar.

O governo prefere a comissão do Senado, mais fácil de ser controlada. A oposição prefere a CPI mista porque sua composição incluirá governistas dissidentes. Na Câmara, excetuando-se o PT, há dissidentes em todas as legendas governistas. Juntando-se à oposição, esses dissidentes podem produzir maiorias eventuais na CPI.

Estiveram com Renan, além de Eduardo Braga, os senadores José Agripino Maia (DEM-RN) e Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), além dos deputados Mendonça Filho (DEM-PE), Antonio Imbassahy (PSDB-BA) e Nilson Leitão (PSDB-MT).

terça-feira, 29 de abril de 2014

Comissão de Direitos Humanos vai visitar Dirceu na Papuda. Um Engov antes e um depois, leitores!


Leitor, tome um Engov antes.

Agora dá para entender por que as esquerdas queriam tanto comandar a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, né? A dita-cuja, neste momento, deve estar lá na Papuda, verificando as condições em que José Dirceu, este mártir da República, está preso. Deve estar sofrendo horrores, não é mesmo? Reportagem da VEJA já demonstrou os privilégios de que desfruta o mensaleiro.

Há mais de 500 mil encarcerados no Brasil se formos considerar os presídios e as cadeias, que abrigam irregularmente presos condenados. Mais de 70% vivem em condições consideradas inadequadas para quem está sob a guarda do estado. Em alguns casos, como Pedrinhas, no Maranhão, do companheiro (deles) José Sarney, o presídio é sinônimo de inferno. Mas a comissão não tem tempo para essa gente, não.

Também não se ocupa em saber como vivem os 20 mil haitianos que já imigraram irregularmente para o Brasil. E que agora estão sendo despejados em São Paulo pelo governo petista do Acre.

Mas, vejam vocês, os diligentes companheiros foram à Papuda ver como sofre José Dirceu. A propósito: contra a vontade dos “companheiros”, consta que a deputada tucana Mara Gabrilli resolveu integrar o grupo. Pois é… Eles não queriam que Mara fosse de jeito nenhum. Por quê? Eu relembro.

Mara afirmou no último dia 9, durante audiência pública na Comissão de Segurança da Câmara, que o atual ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, “pegava recursos extorquidos de empresários” em Santo André durante o governo do ex-prefeito da cidade Celso Daniel, assassinado em 2002. Carvalho estava presente à audiência, para a qual foi convocado pelos deputados da comissão. Mara Gabrilli disse que o próprio pai teria sido extorquido e que Carvalho era conhecido como o “homem do carro preto”. Disse então: “O senhor sempre foi conhecido como o homem do carro preto, e eu não falo isso porque eu li, eu falo isso porque eu vi. O homem do carro preto era o homem que pegava os recursos extorquidos de empresários e levava para o [ex-presidente do PT] José Dirceu”.

José Dirceu vem a ser o coitadinho que está sendo paparicado pela comissão.

Se for o caso, leitor, tome um Engov também depois.

Por Reinaldo Azevedo

Os lulocêntricos estão em festa… Dilma despenca



Os lulocêntricos devem estar em festa. Pesquisa CNT/MDA também aponta que é praticamente igual o número de pessoas que aprovam e que reprovam o governo Dilma: 47,9% a 46,1%. Em relação a fevereiro, é uma mudança e tanto: ela era reprovada por 41% — portanto, houve um aumento de 5,1 pontos percentuais. E aprovação, que era de 55%, despencou 7,1 pontos percentuais. Vale dizer: uma mudança contra Dilma de 12,2 pontos.

A pesquisa de intenção de votos também assusta os petistas. Em relação a fevereiro, Dilma caiu 6,7 pontos percentuais e aparece agora com 37%. Em contrapartida, o tucano Aécio Neves subiu de 17% para 21,6%, e Eduardo Campos, do PSB, teve variação positiva de pouco mais de dois pontos e aparece com 11,8%.

Dilma ainda venceria no primeiro turno, mas é uma hipótese puramente teórica. Não vai acontecer. Na verdade, os números evoluem contra essa possibilidade. Veja-se a simulação de segundo turno: Dilma aparece com 39,2%, contra 29,3% de Aécio. Para se ter uma ideia, há dois meses, o placar era 46,6% a 23,4%. Uma diferença de 23,2 pontos caiu para 10,1 pontos.

Contra Campos, a presidente teria 41,3%, e ele 24%. Em fevereiro, os números eram, respectivamente, 48,6% e 18%. Dilma murchou. E isso é um fato.

Lula tem é ódio à democracia; seu mundo é o da troca de favores; do toma-lá-dá-cá; das relações viciosas


Gilmar Mendes, do Supremo: ministros assim deixam Lula irritado; ele não os compreende

Todo mundo sabe que os ministros Gilmar Mendes, Marco Aurélio e Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal, não formam exatamente uma “corrente” de pensamento. Ainda bem que não! Tribunal não é seita nem ideológica nem partidária. Eles estão lá para, instruídos pela Constituição e pelas leis, julgar de acordo com a sua consciência. Nem devem prestar atenção nem alarido das ruas nem aos bochichos de corredores. Só que Luiz Inácio Lula da Silva, que supõe encarnar em si mesmo os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, não se conforma com isso. Nesta segunda, esses três ministros afinaram suas vozes para reagir aos ataques que Lula desfechou contra o STF.

Em entrevista ao programa “Os Pingos nos Is”, que estreou ontem, às 18h, na rádio Jovem Pan, Mendes comentou a declaração de Lula, segundo quem o julgamento do mensalão foi “80% político e 20% jurídico”. Disse Mendes: “O tribunal se debruçou sobre esse tema já no recebimento da denúncia. Depois, houve várias considerações técnicas; houve rejeição da denúncia em muitos pontos; houve toda uma instrução processual, e o tribunal julgou com clareza e examinou todas essas questões”.

O ministro está afirmando, em suma, que se fez um julgamento técnico. Joaquim Barbosa, presidente do Supremo, também reagiu: “O juízo de valor emitido pelo ex-chefe de Estado não encontra qualquer respaldo na realidade e revela pura e simplesmente sua dificuldade em compreender o extraordinário papel reservado a um Judiciário independente em uma democracia verdadeiramente digna desse nome”.

Pois é… Este é o ponto: Lula não se conforma que a Justiça não ceda às injunções da política — e, claro!, da sua política. Ora, voltemos um pouquinho no tempo. Em abril de 2012, o chefão do PT convidou o ministro Gilmar Mendes para um bate-papo. Ele queria adiar a todo custo o início do julgamento do mensalão. Achando que tinha uma carta na manga contra o ministro — carta falsa, diga-se — tentou nada mais nada menos do que chantagear um membro da corte suprema do país.
Reproduzo em azul trecho de reportagem da VEJA de maio de 2012:

(…)
Depois de algumas amenidades, Lula foi ao ponto que lhe interessava: “É inconveniente julgar esse processo agora”. O argumento do ex-presidente foi que seria mais correto esperar passar as eleições municipais de outubro deste ano e só depois julgar a ação que tanto preocupa o PT, partido que tem o objetivo declarado de conquistar 1.000 prefeituras nas urnas.
Para espíritos mais sensíveis, Lula já teria sido indecoroso simplesmente por sugerir a um ministro do STF o adiamento de julgamento do interesse de seu partido. Mas vá lá. Até aí, estaria tudo dentro do entendimento mais amplo do que seja uma ação republicana. Mas o ex-presidente cruzaria a fina linha que divide um encontro desse tipo entre uma conversa aceitável e um evidente constrangimento. Depois de afirmar que detém o controle político da CPI do Cachoeira, Lula magnanimamente, ofereceu proteção ao ministro Gilmar Mendes, dizendo que ele não teria motivo para preocupação com as investigações. O recado foi decodificado. Se Gilmar aceitasse ajudar os mensaleiros, ele seria blindado na CPI. (…) “Fiquei perplexo com o comportamento e as insinuações despropositadas do presidente Lula”, disse Gilmar Mendes a VEJA. O ministro defende a realização do julgamento neste semestre para evitar a prescrição dos crimes.

Lula havia recebido a falsa informação de que Mendes teria relações com Carlinhos Cachoeira. Como se tratava de uma mentira inventada pela rede suja na Internet, seu esforço indecoroso caiu no vazio, e Mendes denunciou a tentativa de chantagem.

Com Barbosa, a relação passou a ser de ódio explícito. O chefão do PT não cansou de repetir nos bastidores que Barbosa devia a ele a sua nomeação; que só havia um negro da corte porque ele tomara essa decisão política. Esperava, em suma, para citar uma expressão do ministro Marco Aurélio, que o ministro lhe fosse grato com a toga. Eis Lula: ele não entende a democracia como a institucionalização de papéis. Seu mundo é o da troca de favores; do toma-lá-dá-cá; das relações viciosas que se amparam, se complementam e se justificam.

De resto, ninguém precisa ser muito bidu para supor que Lula certamente considera que agiram com correção os ministros Roberto Barroso e Teori Zavascki, por exemplo, que absolveram José Dirceu, Delúbio Soares e José Genoino do crime de quadrilha. E que errados estavam todos aqueles que condenaram os companheiros.

Em síntese, para Lula, quando um ministro absolve um amigo seu e condena um adversário, está agindo tecnicamente; se faz o contrário, então está movido por má-fé política.

Compreendo essa alma pura. Nestes dias que seguem, Lula deve é estar de olho no Vaticano. Está tentando entender por que cargas d’água Padre Anchieta, João 23 e João Palo 2º foram canonizados, e ele, Lula, por enquanto, não foi ainda nem beatificado.

Por Reinaldo Azevedo

Joaquim Barbosa: crítica de Lula ao STF não encontra respaldo na realidade


O presidente do STF, Joaquim Barbosa, reagiu às críticas de Lula contra o julgamento do mensalão. “É um fato grave que merece o mais veemente repúdio”, escreveu o ministro, em nota oficial divulgada na noite desta segunda-feira.

Barbosa repudiou a forma: “Lamento profundamentete que um ex-presidente da República tenha escolhido um órgão da imprensa estrangeira para questionar a lisura do trabalho realizado pelos membros da mais alta Corte de Justiça do país.”

Repudiou também o conteúdo: “O juízo de valor emitido pelo ex-chefe de Estado não encontra qualquer respaldo na realidade e revela pura e simplesmente sua dificuldade em compreender o extraordinário papel reservado a um Judiciário independente em uma democracia verdadeiramente digna desse nome.”

Em entrevista à emissora portuguesa RTP, Lula dissera que o julgamento do mensalão “teve praticamente 80% de decisão política e 20% de decisões jurídicas”. De resto, repisara duas teses cínicas: “não houve mensalão” e “o processo foi um massacre que visava destruir o PT.”

Além de Barbosa, dois ministros do Supremo reagiram a Lula. Marco Aurélio Mello considerou as declarações “um troço de doido”. Mendes achou a coisa toda muito “engraçada“. Vai abaixo a íntegra da nota de Barbosa:


Lamento profundamentete que um ex-Presidente da República tenha escolhido um órgão da imprensa estrangeira para questionar a lisura do trabalho realizado pelos membros da mais alta Corte de Justiça do país. A desqualificação do Supremo Tribunal Federal, pilar essencial da democracia brasileira, é um fato grave que merece o mais veemente repúdio. Essa iniciativa emite um sinal de desesperança para o cidadão comum, já indignado com a corrupção e a impunidade, e acuado pela violência. Os cidadãos brasileiros clamam por justiça.

A Ação Penal 470 foi conduzida de forma absolutamente transparente. Pela primeira vez na história do Tribunal, todas as partes de um processo criminal puderam ter acesso simultaneamente aos autos, a partir de qualquer ponto do território nacional uma vez que toda a documentação fora digitalizada e estava disponível em rede. As cerca de 60 sessões do julgamento foram públicas, com transmissão ao vivo pela TV Justiça, além de terem recebido cobertura jornalística de mais de uma centena de profissionais de veículos nacionais e estrangeiros. Os advogados dos réus acompanharam, desde o primeiro dia, todos os passos do andamento do processo e puderam requerer todas as diligências e provas indispensáveis ao exercício do direito de defesa.

Acolhida a denúncia em agosto de 2007, o Ministério Público e os réus tiveram oportunidade de indicar testemunhas. Foram indicadas, no total, cerca de 600. Acusação e defesa dispuseram de mais de quatro anos para trazer ao conhecimento do Supremo Tribunal Federal as provas que eram do seu respectivo interesse.

Além da prova testemunhal, foram feitas inúmeras perícias, muitas delas realizadas por órgãos e entidades situadas na esfera de mando e influência do Presidente da República, tais como:

- Banco Central do Brasil;

- Banco do Brasil;

- Polícia Federal;

- COAF.

Também contribuíram para o resultado do julgamento provas resultantes de trabalhos técnicos elaborados por órgãos da Câmara dos Deputados, do Tribunal de Contas da União e por Comissão Parlamentar de Inquérito Mista do Congresso Nacional. Portanto, o juízo de valor emitido pelo ex-Chefe de Estado não encontra qualquer respaldo na realidade e revela pura e simplesmente sua dificuldade em compreender o extraordinário papel reservado a um Judiciário independente em uma democracia verdadeiramente digna desse nome.“

Joaquim Barbosa

Presidente do Supremo Tribunal Federal

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Meus heróis não morreram... de overdose!!!


Cesar Barbieri
Nos dois últimos meses toda a imprensa enfatizou os 50 anos da implantação da ditadura militar no Brasil, no início dos anos 1960. Um grande número de livros foram lançados e outros relançados, documentários ocuparam um bom espaço nos canais de televisão, principalmente da tv paga, alguns deles abordando o assunto de forma geral e outros com temas específicos, tais como as mulheres que foram torturadas nos quartéis do Exército Brasileiro, ou as crianças (entre 04 e 10 anos) que também passaram pelas garras dos torturadores do famoso DOI-CODI, da Operação Bandeirantes etc. etc. etc. Tais reportagens e documentários, na medida do possível, abordaram o fato mostrando os dois lados da moeda — um deles, pasmem, até elogiou o acontecimento e justificou a tortura dos “inimigos que queriam implantar um regime comunista no País”! Mas viver em uma democracia é isso mesmo, uns continuaram denunciando as atrocidades promovidas pelo golpe militar de 31de março de 1964 e, outros, exaltando os benefícios e os acertos da “revolução de 1º de abril” do mesmo ano.

Lamentavelmente, tais documentários foram exibidos, quase que exclusivamente, pela chamada tv paga. Por certo, as grandes emissoras da chamada tv aberta estão mais interessadas no processo de inculcação e alienação realizado por intermédio das telenovelas, das minisséries religiosas, dos medíocres programas de auditório ou das já desgastadas revistas eletrônicas. Tais documentários, que estimulam o debate sobre a história recente deste País, deveriam estar sendo veiculados nos conhecidos telões, em praça pública, como acontece com alguns jogos de futebol do time da CBF, ou com espetáculos musicais de cantores e/ou bandas de rock internacionais e nacionais, não? Deveriam estar sendo discutidos em todas as escolas públicas, das diversas redes de ensino; projetos pedagógicos deveriam proporcionar atividades educativas aos milhões de crianças, adolescentes e jovens que não sabem, nem sequer, quem foi João Goulart, o que representou a “guerra fria”, ou a importância de Ferreira Gullart, de Torquato Neto ou do Tropicalismo! Tal situação, por certo, é causada pelo tipo de Educação elegido pela elite brasileira desde a chegada dos famigerados jesuítas, em 1549.

Vinha eu, pois, pensando nesse grande problema brasileiro que é a Educação dos brasileiros, quiçá o maior deles, quando ouvi, no rádio do carro, uma música de Cazuza (não me lembro do nome), em que ele afirma que os seus heróis haviam, todos, morrido de over dose! Já ouvi essa música várias vezes, mas apenas naquele momento pude perceber que os meus heróis, os homens e mulheres que tiveram grande influência na minha formação como ser humano, diferentemente do que ocorrera com ele, não haviam partido nem dessa forma, nem por algum motivo semelhante, ou, nem mesmo, em circunstâncias parecidas ... 

Alguns, como o indiano Mahatma Gandhi, ou o argentino Ernesto Guevara, ou, por incrível que possa parecer, o estadunidense Martin Luther King, ou, ainda, a cubana Vilma Espin (heroína da revolução cubana que criou e liderou o pelotão feminino de Sierra Maestra), ou os brasileiros Carlos Lamarca, Carlos Marighela e Vladimir Herzog, dentre tantos, deram as suas vidas por um mundo melhor. Ao serem sumariamente executados, perderam a vida ao lutar pela construção de uma formação social mais justa e sem discriminações; pelos direitos de homens e mulheres que haveriam de ser restabelecidos, por intermédio do desenvolvimento do processo democrático!

Outros, como a brasileira Lélia Abramo (líder e presidente do sindicato dos artistas de São Paulo) e os também brasileiros Luiz Carlos Prestes, Herbert de Souza (o Betinho), Apolônio de Carvalho, Francisco Julião, D. Helder Câmara e Paulo Freire, viveram lutando, valentemente, para que fosse possível o desenvolvimento de um processo de formação social que, fundamentado nos princípios da democracia e da participação popular, oportunizasse a conscientização das classes subalternas, dos oprimidos, quanto à sua situação no contexto histórico, socioeconômico e quanto às estratégias e ações para a sua transformação. Uma formação social em que fosse possível a criação, realização e implantação de um sistema de educação, laico, público e gratuito que, como ação cultural, tivesse como premissa básica a prática da liberdade e a libertação de oprimidos e opressores!

Meus heróis, nada têm de parecido com os do jovem cantor de baladas, prematuramente desaparecido! São homens e mulheres que, de uma forma ou de outra, ressignificaram as suas próprias vidas e mostraram (a mim e a tantos outros) que era possível dar um outro sentido para a minha existência e para a existência de tantos e tantos brasileiros e brasileiras que, oprimidos pela mão forte das elites nacionais e internacionais, cada vez mais, vinham sucumbindo na realização de sua autonomia, na conquista da sua liberdade! Homens e mulheres que caminhavam e cantavam uma nova canção; com quem aprendemos que as mudanças, além de necessárias, eram possíveis! Homens e mulheres que muito contribuíram para o processo de minha educação; da minha compreensão sobre a condição humana de ser-no-mundo e ser-do-mundo, como já falara Heidegger! Mais do que heróis, foram meus mestres: Mestres na difícil arte do existir! Pedagogos da existência!

Com eles aprendemos que, como seres inconclusos que somos, podemos optar por nossa humanização e não admitir ou permitir que aqueles que em nome da modernidade, da ciência, do tal “mercado” — essa alegoria neoliberal que faz as vezes de uma cortina de fumaça, tentando escamotear o processo de dominação pretendido pelos opressores —, ou do engodo da autossustentação deem continuidade a esse processo de desumanização que, na sociedade ocidental, vem em franco desenvolvimento, no mínimo, desde a Roma Antiga, distorcendo, como diz Paulo Freire, a nossa vocação histórica e ontológica em ser mais!

Paulo Freire (preso e encarcerado como traidor e exilado pela ditadura militar), bem conhecido de todos os educadores compromissados com as questões pertinentes ao processo de educação das classes populares, em muitas ocasiões afirmou: educar-se é encharcar de significado cada ato de nossa vida cotidiana!

Desta forma, não foi difícil compreender que o fenômeno Educação, considerando sua polissemia, é um processo do homem aprender a ser-no-mundo e que exige uma pedagogia que, como concebeu Paulo Freire, seja uma pedagogia dos homens empenhando-se na luta por sua libertação, uma pedagogia do Homem, com agá maiúsculo! Uma Educação que se realize por intermédio de uma pedagogia que tenha como radical exigência a transformação objetiva da situação opressora! Uma pedagogia que realizar-se-á por intermédio de um educador que mais do que um alfabetizador, um professor, um diretor de escola ou um especialista nas chamadas tecnologias educacionais, seja, como relata Moacir Gadotti, um profissional do sentido!

Os participantes do “Projeto de cooperação para um mundo melhor”, reunidos, no final do século XX, em Mount Abu, na Índia, concluíram e declararam que:

“Uma visão sem uma tarefa, é apenas um sonho.

Uma tarefa sem uma visão, é apenas um trabalho árduo.

Mas, uma visão com uma tarefa pode mudar o mundo!”

John Lennon estava enganado, o sonho não acabou! Ainda, sequer se realizou! Cada vez mais é preciso continuar “caminhando e cantando, e seguindo a canção”!

Cesar Augustus S. Barbieri é Mestre em Educação, na área de Ciências Sociais e Humanas Aplicadas à Educação, pela Universidade de Brasília-UnB, Doutor em Educação, na área de Fundamentos da Educação, pela Universidade Federal de São Carlos-UFSCar e membro do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe-IHGSE - (E um querido amigo deste blogueiro)

Marco Aurélio reage a Lula: “É um troço doido; é o sagrado direito de espernear”


O ministro Marco Aurélio Mello, do STF, reagiu à crítica bucéfala que Lula fez ao julgamento do mensalão em entrevista à TV portuguesa RTP. Segundo o ex-presidente, o processo teve “80% de política e 20% de decisão jurídica”. Com a ironia costumeira, considerou o ministro, segundo informa a Folha Online: “Não sei como ele tarifou, como fez essa medição. Qual aparelho permite isso? É um troço de doido”.

Marco Aurélio foi um dos ministros que acabaram achando, na fase dos embargos infringentes, que houve penas excessivas. De forma indireta, lembrou isso em sua fala, mas considerou: “Só espero que esse distanciamento da realidade não se torne admissível pela sociedade. Na dosimetria, pode até se discutir alguma coisa; agora a culpabilidade não. A culpa foi demonstrada pelo estado acusador”.

Para Marco Aurélio, Lula está apenas recorrendo a seu “sagrado direito de espernear”. E lembrou algo que já observei aqui: “No final do julgamento, eram só três ministros não indicados por ele. A nomeação é técnico-política e se demonstrou institucional. Como eu sempre digo: ‘Não se agradece com a toga’”.

Na mosca! Lula apostava que os ministros nomeados por ele fariam as suas vontades. Na sua cabeça perturbada pelas trocas políticas mais indignas, esperava que seus amigos fossem absolvidos em sinal de agradecimento dos que foram por ele indicados. Lula entende de relações de compadrio e de suserania e vassalagem, não de democracia.

Por Reinaldo Azevedo

Janot rebate Lula: mensalão teve “julgamento jurídico”


Na VEJA.com:

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou nesta segunda-feira que o julgamento do mensalão foi “um processo jurídico, com um julgamento jurídico”. O comentário foi feito a propósito da indecorosa entrevista concedida pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a uma emissora de TV portuguesa. Lula voltou a dizer que o maior escândalo político da história do Brasil não existiu e que a sentença atribuída aos condenados teve “80% de decisão política e 20% de decisão jurídica”. “Ele tem todo o direito de falar, todo brasileiro tem. Graças a Deus, a gente vive num país democrático, de liberdade de expressão absoluta, que tem que ser garantida pelo próprio Ministério Público”, disse Janot.

Na entrevista concedida à imprensa portuguesa, Lula tentou se dissociar dos mensaleiros que o ajudaram a fundar o Partido dos Trabalhadores, nos anos 1980, e a conquistar o mais alto posto da República, em 2002. Ele afirmou que embora haja “companheiros do PT presos, não se trata de gente da sua confiança”.

Um desses companheiros é José Dirceu, que chefiou a primeira campanha eleitoral de Lula e depois, no primeiro ano de seu mandato, exerceu o cargo de ministro-chefe da Casa Civil. Dirceu foi condenado a 7 anos e 11 meses de prisão e passa seus dias atualmente no presídio da Papuda, em Brasília. Outro companheiro é José Genoino, igualmente fundador do PT. Ele ocupou a presidência do partido entre 2002 e 2005, os anos do mensalão.

Por Reinaldo Azevedo

Oposição: Lula “surtou”, entrevista é “lamentável” e “não faz bem à democracia”


Na VEJA.com:

O senador Aécio Neves (MG), pré-candidato do PSDB ao Palácio do Planalto, afirmou nesta segunda-feira que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva agiu de forma “lamentável” ao negar o maior escândalo político da história do país e acusar o Supremo Tribunal Federal de fazer um julgamento com “praticamente 80% de decisão política e 20% de decisão jurídica”, na indecorosa entrevista concedida pelo petista a uma emissora de televisão portuguesa. “Quando se combate o Judiciário, quando se combate a imprensa porque é crítica a ações do nosso grupo político, não se faz um bem à democracia”.

“É lamentável ver um ex-presidente da República com afirmações que depõem contra o Poder Judiciário brasileiro”, disse o tucano. “Não podemos respeitar o Poder Judiciário quando ele toma decisões que nos são favoráveis e desrespeitá-lo quando ele toma decisões que não nos são favoráveis.”

Na entrevista divulgada neste final de semana, Lula tentou desqualificar o julgamento do escândalo. “O que eu acho é que não houve mensalão. Também não vou ficar discutindo a decisão da Suprema Corte. Eu só acho que essa história vai ser recontada. É apenas uma questão de tempo, e essa história vai ser recontada para saber o que aconteceu na verdade”, afirmou o ex-presidente. “O tempo vai se encarregar de provar que no mensalão você teve praticamente 80% de decisão política e 20% de decisão jurídica.”

Também pré-candidato à Presidência nas eleições de outubro, o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) afirmou durante evento em São Paulo que o Judiciário tem que ser respeitado. “Em qualquer democracia, decisão de Suprema Corte se cumpre, não se discute”, disse Campos. Ele tentou, porém, esquivar-se do embate direto com Lula, de quem foi ministro da Ciência e Tecnologia — Campos tem concentrado suas críticas na gestão da presidente e futura adversária Dilma Rousseff.

“Surtou”
O senador Agripino Maia (RN), presidente do DEM, afirmou que Lula “surtou”. “Foi uma declaração no mínimo infeliz e que nos leva a crer que Lula surtou. Todos sabem que o José Genoino comandou o PT quando ele era presidente, que o Delúbio [Soares] foi o arrecadador do dinheiro de sua campanha e que o José Dirceu é o número um do PT”, disse Maia, sobre a tentativa de Lula de se distanciar dos réus do escândalo. “Não faz o menor sentido atribuir um julgamento político a uma Corte para a qual ele indicou quase a metade dos ministros. Então, ele indicou políticos para essa função? É uma contradição monumental.”

Na entrevista concedida à imprensa portuguesa, Lula tentou se dissociar – de maneira desleal – dos mensaleiros que o ajudaram a fundar o Partido dos Trabalhadores, nos anos 1980, e a conquistar o mais alto posto da República, em 2002. Ele afirmou que embora haja “companheiros do PT presos, não se trata de gente da sua confiança”. Um dos companheiros é José Dirceu, que chefiou a primeira campanha eleitoral de Lula e depois, no primeiro ano de seu mandato, exerceu o cargo de ministro-chefe da Casa Civil. Dirceu foi condenado a 7 anos e 11 meses de prisão e passa seus dias atualmente no presídio da Papuda, em Brasília. Outro companheiro é José Genoino, igualmente fundador do PT. Ele ocupou a presidência do partido entre 2002 e 2005, os anos do mensalão.

Por Reinaldo Azevedo

Peemedebistas querem que Renan desista de recorrer ao Supremo contra CPI da Petrobras


Renan Calheiros, presidente do Senado: peemedebistas não querem partido contra a CPIOra vejam. Agora lideranças do PMDB, informa o Estadão, estão pressionando o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), a desistir de recorrer contra a liminar concedida pela ministra Rosa Weber em favor da CPI da Petrobras. É o mínimo que ele pode fazer em defesa do próprio partido. Afinal, o PT, o maior interessado em que a comissão não seja instalada, já decidiu cair fora e disse aceitar a investigação — embora fale da boca pra fora, é claro.

Senadores peemedebistas telefonaram para Renan — que estava na Itália em razão do processo de canonização de Padre Anchieta — e o alertaram que o ônus recairia sobre o partido. E seria muito barulho por nada. Dados os fundamentos elencados por Rosa para conceder a liminar, dificilmente eles não seriam endossados pela esmagadora maioria do Supremo. Vale dizer: o PMDB arcaria com o peso de lutar contra a comissão e ainda seria derrotado.

A CPI é composta de 13 membros titulares. PT e PMDB podem indicar oito deles — 4 cada um. O PSDB teria dois nomes apenas, e o DEM, 1. Duas cadeiras dependeriam da formação de blocos — ainda incertas. É evidente que o governismo teria total controle da investigação, especialmente no Senado. Renan volta ao Brasil nesta segunda.

A batalha nos bastidores agora é outra. Lembrem-se de que a oposição também tem o número de assinaturas para fazer a CPI Mista, isto é, composta de senadores e deputados. A oposição passa agora a lutar para que seja essa a instalada, não a do Senado. O Palácio do Planalto tem menos controle de sua base na Câmara. Os governistas argumentam, no entanto, que a liminar de Rosa Weber autoriza a instalação só da CPI no Senado.

O argumento é tolo. Substancialmente, Rosa não arbitrou sobre a CPI do Senado, mas sobre o direito que tem a minoria de instalar uma comissão de inquérito, desde que cumpridos os requisitos; um terço de assinaturas dos parlamentares e fato determinado. Logo, a mesma argumentação vale para a CPI Mista. Se for o caso, os oposicionistas prometem recorrer ao Supremo de novo — e é certo que vencerão outra vez.

Vejam que curioso: pianinho, sem que os peemedebistas se dessem conta, os petistas estavam jogando sobre seus ombros a tarefa de impedir a CPI da Petrobras. Tinha transformado o PMDB em pau mandado de seus próprios interesses. É certo que esse partido também tem interesses na estatal. Mas é evidente que o principal interessado em barrar a investigação é o PT.

Governo que destruiu a Petrobras gasta 364 milhões com gasolina



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O Governo Federal gastou 365 milhões de reais com combustível em 2013, 20 milhões a mais que a quantia gasta em 2012. Com gasolina a 3 reais, esse valor seria suficiente para comprar 120 milhões de litros do combustível. Se for considerado um automóvel que utiliza 10 km por litro, ele poderia rodar 1,2 bilhão km. Duas vezes a distância entra a Terra e Júpiter.

NA TV PORTUGUESA, LULA RENEGA SEUS AMIGOS DO MENSALÃO, INCLUSIVE DO JOSÉ DIRCEU


lula rtp

O ex-presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, disse em entrevista exibida neste domingo a uma TV portuguesa que o julgamento do processo do mensalão teve “viés político” e que os petistas presos por envolvimento no caso “não são de sua confiança”.

Em novembro do ano passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) decretou a prisão de três integrantes da cúpula petista por participação no esquema de compra de apoio político no Congresso no início do governo Lula, entre 2003 e 2005. Foram presos o ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu; ao ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares; e ao ex-presidente nacional do partido, José Genoino.

“O mensalão teve praticamente 80% de decisão política e 20% de decisão jurídica. O que eu acho é que não houve mensalão”, afirmou ele, em uma das poucas manifestações públicas que fez sobre o caso após o fim do julgamento. Em seguida, Lula interrompeu a repórter, que começou uma pergunta sobre o fato de pessoas da confiança do ex-presidente terem sido presas.

“Não se trata de gente da minha confiança”, disse Lula, para se referir a mensaleiros como José Dirceu, que exerceu o cargo de maior confiança em seu governo, o de ministro-chefe da Casa Civil da Presidência da República, espécie de “primeiro-ministro”. Ou de José Genoino, velho companheiro de lutas, deputado federal que o ex-presidente Lula transformou em presidente nacional do PT, o Partido dos Trabalhadores. à TV portuguesa, Lula remendou: “Tem companheiro do PT preso. E eu também não vou ficar discutindo a decisão da Suprema Corte. O que eu acho é que essa história vai ser recontada”. Lula esteve em Portugal para participar da comemoração dos 40 anos da Revolução dos Cravos.

Fonte: Diário do Poder

domingo, 27 de abril de 2014

Estadão denuncia: PT treina guerrilheiros virtuais para destruir reputações e espalhar mentiras na internet.


Jefferson Monteiro que, segundo fontes, recebe R$ 100 mil mensais
 para fazer o fake Dilma Bolada, ensinou aos petistas os segredos 
de como fazer sucesso com perfis falsos nas redes sociais.

Um dos editoriais de hoje do Estado de São Paulo, intitulado " A guerra virtual do PT" aborda, com riqueza de detalhes, a rede de podridão e mentiras que o partido montou na internet para atacar adversários, a mídia e, principalmente, a verdade. Sabe-se que ela envolve o uso de estruturas públicas como o Serpro (em 2010) e a Eletrobras (neste ano), dentro da política de se apossar indevidamente de recursos públicos para eternizar o projeto de poder deste partido corrupto e mensaleiro, cada vez mais atolado na lama. Leia, abaixo, o editorial do Estadão:

A ordem do ex-presidente Lula, que mandou o PT "ir pra cima" daqueles que expõem os malfeitos do partido, foi perfeitamente entendida. Os petistas estão articulando uma verdadeira guerrilha para atuar nas redes sociais durante a campanha eleitoral. "Não deixem ataque sem defesa", disse o presidente do PT paulista, Emídio de Souza, a participantes de um "camping digital" promovido pelo partido para treinar essas milícias virtuais. É com esse ânimo que os petistas se aprontam para o que consideram ser uma guerra - na qual a verdade é o que menos importa.

Motivos não faltam para que o PT se preocupe. Multiplicam-se evidências de que o escândalo da Petrobrás é muito maior do que o noticiado até agora. Além disso, o eleitorado começa a se dar conta de que a imagem de administradora competente atribuída pela propaganda oficial à presidente Dilma Rousseff não corresponde à realidade. Quando fala em rebater os "ataques" que sofre, o partido pretende negar a realidade, desqualificar os que pensam de modo diferente e propagar teorias da conspiração para justificar os problemas reais do País que governa.

Nada melhor, para isso, do que o lado obscuro das redes sociais, onde o descompromisso com os padrões éticos e técnicos do jornalismo profissional permite que mentiras sejam tomadas como verdades e que verdades sejam combatidas com mentiras repetidas mil vezes. Reputações são dizimadas em alguns cliques.

Para um partido que se vê como a encarnação da vontade popular e que considera as opiniões divergentes como manobras dos "inimigos do povo", nenhum esforço é pequeno para denunciar os algozes do "novo Brasil" construído pelo lulopetismo. O tal "camping digital" que o partido montou para doutrinar seus seguidores respeita esse espírito: adestrar seu exército para disseminar a "verdade oficial" - não só em páginas do partido, mas também na forma de patrulha sistemática em sites e blogs alheios.

Nesse encontro petista, cerca de 2 mil inscritos ouviram dicas sobre como ganhar audiência em blogs, defender o partido na internet e navegar sem deixar rastros que permitam a identificação - a desculpa esfarrapada é, conforme o programa oficial, "dar prejuízo à NSA", a agência de espionagem americana acusada de bisbilhotar a internet no resto do mundo; na prática, porém, trata-se de aprender a espalhar inverdades de forma anônima, evitando processos judiciais.

Além disso, os militantes, com presumível excitação juvenil, puderam assistir a "debates" didáticos, como o intitulado Como as elites e a mídia desconstroem a verdade dos fatos, e também à palestra Internet, informação e disputa política,proferida pelo ex-ministro Franklin Martins - que está na vanguarda da luta dos radicais petistas para amordaçar a mídia crítica ao governo e que gostaria de ver o PT aparelhar a internet tanto quanto aparelhou a administração.

De quebra, em um debate sobre como responder às críticas sobre os gastos com a Copa, a audiência pôde desfrutar das opiniões de Jânio Carvalho Santos, ex-diretor da torcida organizada Mancha Alviverde, do Palmeiras, que já foi preso pela morte de um torcedor corintiano e por tumultos durante um jogo. Em uma das sentenças, o juiz informou que Jânio tem personalidade "voltada para a prática de atos violentos e conduta social reprovável".

Não é de hoje que o PT trata a internet como trincheira. No seu 4.º Congresso, em 2011, foi lançada a ideia da Militância em Ambientes Virtuais (MAV, na sigla petista), organizada para infestar as redes sociais com os ataques a adversários e à imprensa independente. É, portanto, oficial - e esses grupos estão espalhados pelo País, disseminando as distorções produzidas por jornalistas que estão a serviço do governo.

Em recente entrevista a esses jornalistas camaradas, Lula disse que é preciso uma política de comunicação "agressiva", para "defender com unhas e dentes aquilo que a gente acredita que seja verdadeiro". É nesse clima que a guerrilha virtual petista está aquecendo os músculos para fazer a versão do partido prevalecer sobre os fatos.

Tião Viana desovou os haitianos, por Elio Gaspari



Elio Gaspari, O Globo

Na semana em que o Papa Francisco canonizou José de Anchieta, o governo do Acre completou a desova, em São Paulo, de 400 haitianos que se refugiaram no Brasil.

É um truque velho, usado até mesmo com brasileiros. Quando um prefeito incomoda-se com a chegada de migrantes, dá-lhes algum dinheiro e passagem de ida para outro lugar, desde que não apareçam mais por lá.

Em São Paulo, os haitianos ficaram sob a proteção da Igreja Católica. No século XVI, quando Anchieta andava pelo Brasil, a cultura europeia entendia que os índios nem gente eram.

Passaram-se cinco séculos, o governador Tião Viana mandou refugiados haitianos para São Paulo e acusou a “elite paulista” de “preconceito”, quando uma secretária do governo estadual classificou seu comportamento como “irresponsável”.


Foi ele quem exportou os refugiados, sem dar um só telefonema ao prefeito petista Fernando Haddad. O problema que está no seu colo deveria ser tratado com o ministro petista da Justiça, não com a empresa de ônibus.

Não é justo que a economia do Acre receba o impacto de 20 mil refugiados, mas a solução de Viana foi demófoba e sua justificativa, demagógica. Salvo a elite petista, nenhuma outra tem algo a ver com isso.

Os haitianos estão amparados pela mesma fé que movia Anchieta, na paróquia de Nossa Senhora da Paz. Faltaram recursos, comida e até mesmo colchões ao padre Paolo Parise, que cuida do lugar.

Há dias, voluntários começaram a chegar à paróquia. Alguns foram cozinhar, outros ofereceram empregos. Até quinta-feira, a paróquia não havia recebido qualquer ajuda federal, estadual ou municipal.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, faz o que deve, o comissário Fernando Haddad, também, e Tião Viana diz o que quer. Juntando tudo, nada.

sábado, 26 de abril de 2014

Morto, André Vargas administra o próprio velório


Foram as pesquisas de opinião que levaram o PT a amarrar o deputado André Vargas no poste. Sondagens quantitativas e qualitativas revelaram ao partido que a Petrobras e a proximidade com doleiro tornaram-se potenciais sorvedouros de votos. O dreno instalado na candidatura de Alexandre Padilha aguçou a tortura psicológica a que o ex-vice-presidente da Câmara foi submetido antes de se desfiliar do PT, nesta sexta-feira.

Para o PT, Vargas morreu. Mas é o defunto quem administra o velório, não o seu ex-partido. E o morto quer plateia. Ainda deputado, ele permanecerá nas manchetes enquanto durar o processo de cassação. Com os vazamentos periódicos da PF e as aparições no Jornal Nacional, em vez de morrer para meia dúzia de ex-companheiros, Vargas terá um velório de milhões de pessoas.

Ao abandoná-lo na capela, o PT arrisca-se a pagar o preço das suas contradições. Os defuntos do mensalão tiveram velórios domiciliares. Não foram vestidos às pressas e despachados pelos fundos. Não, não. Absolutamente. Mesmo na prisão, continuam sendo velados na sala de visitas. Vistos à distância, os braços erguidos e a casa iluminada sugerem a ideia de uma festa, não de um velório.

O contraste convida a plateia a refletir: ora, se um mensaleiro é um revolucionário que teve o azar de brigar com o Roberto Jefferson, o André Vargas é um injustiçado que ainda não chantageou o PT adequadamente.

Peso morto!



- Charge do Paixão, via ‘Gazeta do Povo’.

La grande famiglia petista


Editorial do Estadão, curto e grosso. No alvo.

Nem é preciso fazer escavações profundas. Arranhe-se apenas a superfície do sistema petista de poder e, certo como a noite que se segue ao dia, se encontrará um escândalo, uma maracutaia, uma armação, uma negociata, um vexame, um ato mal explicado ou inexplicável à luz da ética pública. E não se diga que é intriga da oposição em ano eleitoral.

Para ficar apenas na safra da semana, ora é uma auditoria da Petrobrás que afirma que em 5 de fevereiro de 2010 alguém foi autorizado verbalmente a sacar US$ 10 milhões de uma conta da Refinaria de Pasadena, na qual a empresa ainda tinha como sócia a Astra Oil. A revelação foi publicada pelo Globo. Quem autorizou, quem sacou, o porquê do saque e o que foi feito com a bolada, isso a Petrobrás não conta. Diz, burocraticamente, que o procedimento seria "uma atividade usual de trading" e nele "não foram constatadas quaisquer irregularidades".

Ora, para variar, são as sucessivas apurações da Polícia Federal (PF) sobre a amplitude da rede de conveniência recíproca em que se situam as ligações do deputado André Vargas, do PT paranaense, com o doleiro Alberto Youssef. O cambista foi preso no curso da Operação Lava Jato, que expôs um esquema de branqueamento de dinheiro, por ele comandado, da ordem de R$ 10 bilhões. O monitoramento, com autorização judicial, das comunicações do já agora réu Youssef trouxe à tona uma história de tráfico de influência que reduz a mera nota de rodapé o pedido de Vargas ao parceiro para que lhe arranjasse um jatinho para levá-lo numa viagem de férias ao Nordeste - descoberto, o favor custou ao favorecido o cargo de vice-presidente da Câmara, ao qual teve de renunciar.

A traficância, essa sim, era coisa graúda. Prometendo a Vargas que, se fizesse a parte dele, os dois conquistariam a "independência financeira" - palavras textuais do doleiro captadas pela PF -, ele acionou o deputado para que o Ministério da Saúde, então chefiado pelo também petista Alexandre Padilha, contratasse com o laboratório Labogen, de que Youssef é controlador oculto, o fornecimento de uma partida de medicamentos contra a hipertensão. O negócio renderia R$ 31 milhões em cinco anos. Quando a tratativa foi noticiada pela Folha de S.Paulo, Padilha imediatamente tirou o time de campo. Deu-se o dito pelo não dito, nenhum contrato foi assinado, nenhum real desembolsado.

Mas Padilha, pré-candidato ao governo paulista, era muito mais do que, digamos, o polo passivo do arranjo. Relatório da PF praticamente sustenta que, em novembro passado, ele ofereceu a Vargas um nome para dirigir o Labogen. Numa mensagem de celular lida pelos federais, o deputado identifica o apadrinhado para o doleiro e lhe dá o número de seu telefone, antes de arrematar: "Foi Padilha que indicou". Dois dias antes, Vargas tinha escrito a Youssef: "Falei com Pad agora e ele vai marcar uma agenda comigo". Naturalmente a PF não pode afirmar com todas as letras de que Padilha, ou Pad, se tratava. Mas quem mais poderia ser?

Afinal, o indicado pelo interlocutor de ambos para ser o executivo da Labogen, Marcus Cezar Ferreira de Moura, o Marcão, tinha sido nomeado pelo ministro, em 2011, coordenador de promoção e eventos da Saúde. No ano anterior, ele trabalhara na reta final da campanha de Dilma Rousseff. Só achando que o ministro era um rematado nefelibata, o suprassumo da ingenuidade, para imaginar que ele considerasse o Labogen um laboratório sério. A sua folha de pagamento não soma mais do que R$ 28 mil. A polícia apurou que foi uma das firmas de fachada usadas por Youssef para remeter ilegalmente ao exterior US$ 444,7 milhões.

Vargas, a PF também averiguou, não é o único petista das relações do doleiro. Outros citados, por ora, são os deputados Cândido Vaccarezza e Vicente Cândido, de São Paulo. Um admite ter se encontrado com o cambista no prédio onde ele e Vargas moram. O outro diz que o conheceu - em Cuba, ora vejam - em 2008 ou 2009. Em suma, formam todos uma grande família com parentes de sangue e por afinidade que às vezes brigam, mas em geral se ajudam a conseguir poder, prestígio e riqueza. Há mais de dez anos o solar da família fica em Brasília. Na sua fachada se lê: "Tudo pelo social".

A disputa de poder no PT expõe um racha inédito na história do partido



Pela primeira vez em sua escandalosa história, a grande famiglia petista está dividida. Que essa divisão leve o Partido Totalitário à morte, para o bem do Brasil.

A presidente Dilma Rousseff enfrenta um momento inédito de fragilidade. Além de ter problemas na economia, como o crescimento baixo, a inflação persistente e o desmantelamento do setor elétrico, ela perdeu apoio popular e força para barrar, no Congresso, iniciativas capazes de desgastá-la. A aprovação ao governo caiu a um nível que, segundo os especialistas, ameaça a reeleição. Partidos aliados suspenderam as negociações para apoiá-la na corrida eleitoral. Já os oposicionistas conseguiram na Justiça o direito de instalar uma CPI para investigar exclusivamente a Petrobras. Acuada, Dilma precisa mais do que nunca da ajuda do PT, mas essa ajuda lhe é negada. Aproveitando-se da conjuntura desfavorável à mandatária, poderosas alas petistas pregam a candidatura de Lula ao Planalto e conspiram contra a presidente. O objetivo é claro: retomar poderes e orçamentos que foram retirados delas pela própria Dilma. A seis meses da eleição, o PT está rachado entre lulistas e dilmistas — e, para os companheiros mais pragmáticos, essa divisão, e não os rivais Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB), representa a maior ameaça ao projeto de poder do partido. 

Com carreira política construída na resistência à ditadura militar e posteriormente no PDT, Dilma nunca teve alma petista. Ao assumir a Presidência, ela herdou boa parte da cúpula do governo Lula, como ministros, dirigentes de estatais e até a então chefe do escritório da Presidência em São Paulo, Rosemary Noronha. O governo era de continuidade mesmo nos nomes escalados para comandar o país. O plano de Dilma era dar uma feição própria à sua gestão de forma gradativa, reduzindo a influência do antecessor ao longo do tempo. Antonio Palocci, seu primeiro chefe da Casa Civil, ilustrou a estratégia: “No primeiro ano de mandato, será um governo Lula-Dilma. No segundo, um governo Dilma-Lula. No terceiro, será Dilma-Dilma”. Esse cronograma, no entanto, foi atropelado pelos fatos. Já em 2011 a presidente foi obrigada a demitir seis ministros acusados de corrupção e tráfico de influência — quatro deles egressos do governo anterior. Dilma se mostrava intransigente com os malfeitos, ao contrário de Lula, acostumado a defender políticos pilhados em irregularidades. Com a chamada faxina ética, ela atingiu recordes de popularidade e conseguiu força para tirar das mãos de notórios esquemas partidários setores estratégicos da administração. Nem mesmo o PT foi poupado nessa ofensiva.


O partido perdeu terreno em fundos de pensão e na Petrobras, que teve sua diretoria reformulada em 2012. A faxina ética era acompanhada da profissionalização da gestão. Com essas mudanças, muitos petistas estrelados, como o mensaleiro preso José Dirceu, perderam influência. Havia um distanciamento crescente entre a presidente e a engrenagem partidária, mas Lula mantinha o PT unido e silencioso. Ele alegava que a “mídia conservadora” — ao exaltar as demissões promovidas pela sucessora, com o intuito claro de atacá-lo — ajudava Dilma a conquistar eleitores que historicamente tinham aversão ao PT. Ou seja: a comparação entre os dois beneficiava o partido. Se alguns petistas registravam prejuízos em casos isolados, o conjunto estava sendo fortalecido. Esse discurso manteve a companheirada sob controle até 2013, quando a popularidade da presidente despencou devido à inflação e às manifestações populares de junho. Petistas, então, passaram a criticar Dilma, conspirar contra ela no Congresso e defender a candidatura de Lula. A cizânia interna se desenhava, mas ainda era incipiente e restrita aos bastidores. Esse dique foi rompido pelo escândalo da Petrobras.

Hoje, o PT testemunha uma batalha pública e cruenta entre a soldadesca dos dois presidentes. Palocci não previu, mas o último ano de mandato também tem seu epíteto: governo Dilma versus Lula. (Veja).

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Casal é "pichado" por moradores após pintar pedra no Guarujá, litoral paulista



Um casal teve o corpo pintado por moradores e banhistas que estavam na Prainha Branca, no Guarujá, litoral de São Paulo no feriado de Páscoa. Uma das testemunhas postou uma mensagem no Facebook relatando o caso.

Indignada, a internauta contou que a dupla foi "pichada" com os próprios sprays usados para pintar uma pedra gigantesca que tem no local. Segundo a testemunhas, eles picharam a palavra "ABC" na pedra. 

"Me sinto insultada e agredida intelectualmente! Essa matilha que se diz administradores desse País deveria ter vergonha na cara e criar uma lei para botar esse tipo de gente em cana! Poluição ambiental de natureza visual, é crime, mas infelizmente não tem punição para isso!" [sic]

O PT começou a morrer. Que bom!


O PT ensaiou uma reação quando veio a público a avalanche de malfeitorias óbvias na Petrobras: convocou o coração verde-amarelo da nação. Tudo não passaria de uma conspiração dos defensores da “privataria”, interessados em doar mais essa riqueza nacional ao “sagaz brichote”, para lembrar o poeta baiano Gregório de Matos, no século 17, referindo-se, em tom de censura, aos ingleses e a seu espírito mercantil. Não colou! A campanha não pegou. A acusação soou velha, do tempo em que a ignorância ainda confundia capitalismo com maldade.

Desta vez, parece, os larápios não vão usar o relincho ideológico como biombo. Até porque, e todo mundo sabe disto, ninguém quer nem vai vender a Petrobras. Infelizmente, ela continuará a ser nossa, como a pororoca, o amarelão e o hábito de prosear de cócoras e ver o tempo passar –para lembrar o grande Monteiro Lobato, o pai da campanha “O petróleo é nosso”. A intenção era certamente boa. Ele não tinha como imaginar o tamanho do monstro que nasceria em Botocúndia.

Há nas ruas, nas redes sociais, em todo canto, sinais claros de enfraquecimento da metafísica petista. Percebe-se certo cansaço dessa estridência permanente contra os adversários, tratados como inimigos a serem eliminados. Se, em algum momento, setores da sociedade alheios à militância política profissional chegaram a confundir esse espírito guerreiro com retidão, vai-se percebendo, de maneira inequívoca, que aquilo que se apresentava como uma ética superior era e é apenas uma ferramenta para chegar ao poder e nele se manter.
(…)

Por Reinaldo Azevedo na  Folha

Alexandre Padilha indicou diretor de laboratório fantasma


Esse é o candidato com que Lula ambiciona tomar São Paulo. Ficha suja, como a maioria das lideranças petistas - parte da cúpula, aliás, já está na cadeia:

O Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, divulga os novos resultados da pesquisa Vigitel 2012 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico)

Mensagens interceptadas durante a Operação Lava Jato e obtidas por VEJA arrastam para o escândalo o deputado Candido Vaccarezza (PT-SP) e o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha, pré-candidato petista ao governo de São Paulo. Os nomes de ambos aparecem em um relatório enviado à Justiça pela Polícia Federal, detalhando a ligação do deputado André Vargas (PT-PR) com o doleiro Youssef.

Em 26 de novembro de 2013, André Vargas diz que falou com “Pad”, que a PF relaciona a Padilha. “Falei com Pad agora e ele vai marcar uma agenda comigo”, escreveu o deputado ao doleiro. As referências a Padilha aparecem novamente em mensagens trocadas dois dias depois pela dupla. André Vargas conversava com o doleiro sobre a contratação de um executivo para a Labogen, o laboratório-fantasma do doleiro, que servia à lavagem de dinheiro. O deputado avisa que o executivo escolhido encontraria Youssef dias depois. E avisa que quem indicou o executivo para a Labogen foi Padilha. Ele passa o número do tal executivo, um celular registrado em Brasília, e na sequência arremata: “Foi Padilha que indicou”. Pelo número de telefone, os investigadores identificaram o “indicado” como Marcus Cezar Ferreira da Silva. “O executivo indicado por Alexandre Padilha”, como os investigadores se referem a Marcus no relatório, trabalhou como assessor parlamentar de um fundo de pensão controlado pelo PT.

Em nota, Padilha negou ter indicado alguém para a Labogen. "Se, como diz a Policia Federal, os envolvidos tinham preocupação com as autoridades fiscalizadoras, eles só poderiam se referir aos filtros e mecanismos de controle criados por Padilha dentro do Ministério da Saúde justamente para evitar ações deste tipo", diz o comunicado enviado por e-mail por sua assessoria de imprensa.
Documento Labogen Padilha Vargas

Vaccarezza – As mensagens interceptadas pelos policiais mostram também que Youssef participou, junto com André Vargas, de uma reunião no apartamento de Vaccarezza, em Brasília, para tratar de interesses do doleiro. Também esteve no encontro o empresário Pedro Paulo Leoni Ramos, ex-ministro do governo Collor que já havia aparecido na investigação como sócio oculto de Alberto Youssef no laboratório Labogen.

Na troca de mensagens, datada de 25 de setembro do ano passado, Youssef avisa André Vargas que acabou de chegar a Brasília e que precisa falar com ele. Diz que viajou junto com PP, como é conhecido Pedro Paulo Leoni Ramos. “Achei que você estivesse aqui na casa do Vacareza (sic)”, escreve o doleiro. “Tô indo”, responde André Vargas. Diz a Polícia Federal no relatório: “Os indícios apontam que o alvo Alberto Youssef mantinha relações com o deputado federal Candido Vaccarezza, inclusive indicando que houve uma reunião na casa do deputado federal Vaccarezza, reunião esta entre Alberto Youssef, deputado federal André Vargas e Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos”.

O telefone do deputado Candido Vaccareza aparece destacado entre os contatos da agenda de um dos aparelhos usados pelo doleiro. No mesmo dia do encontro no apartamento de Vaccarezza, Youssef volta a falar com André Vargas. E diz que o deputado deve “cobrar e ficar em cima”. “Senão não sai”, diz ele. Cinco minutos depois, Vargas escreve: “(Em) 30 dias estará resolvido”. Para a polícia, eles estavam articulando o contrato da Labogen com o Ministério da Saúde, assinado três meses depois.

O deputado Cândido Vaccarezza, que acaba de deixar o posto de líder do governo na Câmara, em BrasíliaFuncef – Em 3 de dezembro de 2013, Youssef pergunta se André Vargas tem acesso a um superintendente da Caixa Econômica Federal. Logo depois, o doleiro lembra o deputado da necessidade de marcar uma reunião na Funcef, o fundo de pensão dos funcionários da Caixa, dono de uma carteira de ativos de 52 bilhões de reais. No dia 11 de março deste ano, o doleiro e o deputado combinam de participar, juntos, de um encontro em Brasília com um representante Funcef. De última hora, Vargas avisa que não poderá ir mais e dá as coordenadas para que Youssef se dirigisse para o lugar combinado – a sede da Funcef. Youssef pergunta então se pode usar o nome de Vargas. O deputado prontamente diz que sim. Pelas mensagens, a reunião teria sido com um dos diretores do fundo. Ao final, Youssef dá satisfação a Vargas: “Acabei de ser atendido. Falo com você como foi”.

Veja.com

UM RETRATO DA REALIDADE BRASILEIRA




O Brasil da realidade é bem diferente do Brasil da propaganda do Governo do PT.

quinta-feira, 24 de abril de 2014

CARTA ABERTA AO PT, com prioridade para Lula e Dilma. Por Ricardo Ferraz


Ricardo de Campos Ferraz
Esta é uma longa carta, como longo é o período de dominação do Partido dos Trabalhadores sobre a nação. Mas ela é uma ferramenta, uma marreta, digamos assim para ajudar na malhação “disso” que está aí. SE VOCÊ, AO FINAL, AINDA QUE PETISTA, CONCORDAR, DIVULGUE, COMPARTILHE, PASSE ADIANTE. SEM ESSAS PROVIDÊNCIAS ESSA CARTA SERÁ NULA, “COMO NULO TEM SIDO O SILÊNCIO DOS BONS”. Passou da hora de parar de malharmos em ferro frio. Nisso temos de imitar o LULA: É preciso tomar a iniciativa, bater de frente, dar porrada, transformar argumentos falhos em possíveis argumentos válidos - muito embora não assumamos a mentira, como de resto foi o que ele fez em seus anos de governo.

Certa vez votei no PT; em Helio Bicudo. Tive a honra de apertar-lhe a mão. Homem probo, dotado de lucidez e honradez ímpares. Foi a minha agulha encontrada no palheiro...

Por outro lado não foi só. De lá para cá, o destino cuidou de me apresentar outras mentes, com ideias políticas diametralmente opostas às minhas, também filiadas ao PT. Contudo, aceitei-as no meu dia a dia porque estaria me chocando de frente com meus princípios cristãos (“olhe primeiro o cisco no teu olho...”), se assim não procedesse. Reservei-me, no entanto, no meu direito inalienável de manter minhas opiniões. Desde então a sede de justiça, com o AUMENTO das falcatruas do partido petista me assaltou não me deixando como alternativa, senão, este grito de alerta.

Alguns pensamentos pertinentes:

Pensamentos de Mansour Chalita, em “As mais belas páginas da Literatura Árabe”:

· “A tinta dos sábios é tão sublime quanto o sangue dos mártires”.

· “Guarde teu sabre em sua bainha enquanto puderes defender-te com palavras”.

· “O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons”. Martin L. King.

De início, além da cúpula do PT, pretendia me dirigir apenas a Sra. Dilma Rousseff, visto ser a presidente de plantão e candidata à reeleição. Todavia, diante da turbulência partidária surgida nesta reta final para a eleição presidencial, fato que abala a certeza de que será ela a candidata do PT para o cargo, resolvi estender meu protesto ao Sr. Luiz Inácio Lula da Silva, também porque é ele o principal vilão da história que se segue. Para tanto, visando economizar palavras, apelo à expressão “casal” para me referir aos dois. É um recurso que vai apenas de encontro à dualidade homem/mulher, sem qualquer outra insinuação.

Dou ainda explicações sobre a possibilidade da substituição final de candidaturas: Quando o PT assumiu o poder, há quase doze anos, o fez a priori com um plano de longo prazo para a completa realização de seus projetos para a nação. Assim, fanáticos nessa premissa de salvação da pátria, e em outras mais, de conveniência própria, com que a história nos brindou mais recentemente (leia-se MENSALÃO e demais escândalos) estabeleceu-se no partido o ponto de honra de não se “largar o osso”.

Bem, mas vamos ao que realmente interessa. Senhores (as) petistas e nomeado casal, destinatários desta: Nossas reações nascem diretamente do impacto causado contra tudo o que temos de mais caro em nossa vida. Desta maneira sendo eu um cidadão de índole arraigada na justiça, não posso mais calar-me diante desse Tsunami imoral e ideológico que assolou nosso país, desde a usurpação do poder por vossas senhorias. Para maior clareza do que escrevo explico o uso das duas expressões grifadas acima:

1ª) Índole arraigada na justiça. Essa é a imagem mais apropriada que me auto impus. Tendo nascido, sido criado e convivido no seio de uma família de firme tradição cristã, apegada a democracia, e que atravessou períodos de nossa história apoiando o escorraçar de comunistas que por aqui tentaram se instalar, aprendi que valores como honestidade, cultura, trabalho, hierarquia, família e democracia, sobretudo,sempre foram e serão valores inegociáveis, por maior que sejam as vantagens oferecidas em troca.

2ª) Usurpação do poder. Esta é para mim a estampa mais coerente com os fatos que levaram o partido Petista a assumir as rédeas do governo. Assim o entendo porque o artifício mais usado nas três campanhas vitoriosas encetadas – desde o começo - foi o das mentiras acintosas que de tanto repetidas, sob todas as suas formas, acabaram como verdades nas cabeças de nossa plebe ignorante. E sob esse aspecto, foram grandemente ajudadas por uma oposição medíocre, dividida dentro de seu bloco. E ao usar aqui o termo mentira faço-o de forma abrangente abarcando tudo o que foi manobra urdida pelo tinhoso cérebro do Sr. Lula da Silva, e ruminada ainda hoje pela Sra. Dilma. E é com esse preâmbulo que venho a público fazer coro – quebrando o silêncio dos bons – para tentar escorraçar uma vez mais, e quiçá, definitivamente as mentes doentias por aqui instaladas com a declarada intenção de implantarem no Brasil a utópica doutrina socialista/comunista, e mais claramente, pelo oportunismo de locupletarem-se nas generosas tetas da nação, roubando descaradamente, esta, aliás, uma segunda hipótese que suplanta a primeira... Vossas senhorias, ao vislumbrarem a oportunidade de acesso ao poder, desdenharam por completo todo pudor, toda moralidade para atingir o almejado objetivo. Não sei que venenos ingeriram para estabelecerem tamanha traição aos princípios de K. Marx, quando sabemos da intransigência da sua doutrina quando na busca novos terrenos.

SOCIALISMO: Posto que o pano de fundo da peça teatral de nossa presidente socialista, representada a título de presidência da república, seja sua teimosa intenção em nos impor a desgastada e utópica doutrina, estimulada, entretanto, pelas providencias do Sr. Lula, ao fundar o FORO DE SÃO PAULO, tomo-a por primeiro ponto em minha dissertação. Aplico a ela pensamentos que não são meus, senão de almas elevadas que engrandeceram o mundo com a nobreza de suas ideias, combatendo a vilania de regimes totalitários.

· De autor desconhecido: “O Socialismo é lindo quando você é o (a) vadio (a) que recebe o lucro do esforçado”.

· De Wiston Churchill: “Sob o Capitalismo você tem distribuição desigual da riqueza, é verdade, mas sob o Socialismo, você tem a distribuição igual da miséria”. Cuba é um exemplo bem claro.

· Atribuída a Carlos Verezza, ator, ex-petista: “Nossos intelectuais e artistas de esquerda são portadores de uma esquizofrenia sui generis; adoram o Socialismo, mas adotam três coisas que só o Capitalismo pode dar, quais sejam: Bons cachês em moeda forte, ausência de censura e consumismo burguês”.

Diante dessas premissas e pelo rumo que a coisa tomou, até pela “traição” perpetrada à doutrina de Moscou, faço minha a definição de um amigo: “Já vivemos no Brasil um sucialismo, posto que seja praticado por uma súcia, ou seja, pela caterva petista que direcionou o barco para águas mais piscosas em sua sanha de interesses próprios”. Esta corja, longe de ser seguidora autêntica de K. Marx direcionou seu apetite para uma avareza doentia. Não sei que fraqueza é essa de seu caráter para atitude tão mesquinha. Pregam, idealizam e almejam o Socialismo como ferramenta eficaz para seus projetos de alcance pessoal e insaciável sobre o patrimônio público. Chegam mesmo, com o naufrágio iminente do Barco Brasil, a dar o brado de desespero: “Companheiros! Para a arrancada final! Embolsem o que puderem”. E, paradoxalmente então, pulsa forte, em meio ao ai ai ai derradeiro a ideologia da Dª Dilma, que com saudade de atitudes mais práticas, como no passado, com bombas e metralhadora em mãos, atem-se ao intenso affair teatral, fingindo praticar uma bem sucedida política diplomática, usando nosso suado dinheirinho para farta distribuição entre os companheiros de sua espúria doutrina. É o delírio final de quem já tem visões fantasmagóricas, sonhando quiçá, com o ressurgir de uma nova “La Pasionária” tupiniquim. No por do sol de seu mandato tampão, sentindo o evaporar do poder, esforça-se por colocar-se à altura de Prestes, Guevara e outros ícones da utopia socialista. Lança-se então a campo com seus discursos incompreensíveis e idiotas. Diante disso não posso evitar um conselho, que estendo ao seu guru, Lula da Silva, outro falastrão que, como Fidel Castro, vence pelo cansaço de sua arenga: O silêncio, Dª Dilma e senhor apedeuta alcoólatra de Caetés, é a maior conveniência na boca dos estúpidos que se arvoram em oradores inflamados, quando na verdade o que conseguem é constranger uma nação inteira com sua verborragia e presepadas idiotas. Lembre-se, citado casal, do episódio com Hugo Chaves, naquele encontro onde se encontrava o Rei Juan Carlos da Espanha, quando este, diante da enfadonha parlapatice do caudilho venezuelano o repreendeu na frente de todos dizendo: - “Por que não calas”? E eu digo também: Fiquem quietos, parelha de ignorantes! Será um grande lucro para o Brasil. Saímos de um F.H.C. que tinha clareza, cultura, objetividade e coerência nos discursos para“isso” que aí está. Tomem uns cem gramas de senso de ridículo. A Pátria, penhorada agradecerá.

E, para complementar este primeiro tópico, vem ainda um J.P. STEDILE, pretenso líder de causa nobre, a comandar facínoras dessa sua horda de bandoleiros, o MST. Acintosamente busca guarida em Dilma, como a teve em Lula para suas quixotescas aventuras. Esse bandoleiro que se ombreia com Marighela, Lamarca e outros pulhas, deve, numa hipotética reversão de nossa história, ser punido exemplarmente, para que se apague de nossa memória sua doentia investida anarquista que busca a anulação da hierarquia e da obediência civil. Com ele, baniu-se de nosso contexto histórico a reforma agrária, dentro dos ditames democráticos para implantar-se a ação dessa caterva de baderneiros, lactentes contumazes da Pátria.

Agora, para finalizar este tema do Socialismo, abordo a vossa estratégia de ação dentro da vossa hipócrita proposta de inclusão social, com os programas da mais variada oferta de “Bolsas”. Com isso não fogem V.Sªs. da indecência de esmolas, castradoras da dignidade humana. No Bolsa Família, por exemplo, a imagem que se me apresenta é a de um vasto redil de submissas ovelhas a aguardar a tosquia de seus votos a cada quatro anos.

Encerro aqui o tópico SOCIALISMO. Pelo que avançou até aqui, fortificando e efetivando terrenos conquistados (viu, senhores militares?), temo pela impossibilidade de uma reversão. Só lamento estar chegando aos meus setenta e cinco anos para assistir essa tenebrosabancarrota moral da minha pátria. Temo por meus filhos e netos. Pouco me amedronta um “paredon” ou sumária execução em via pública.Pelo que escrevi na primeira campanha da Dilma, na imprensa local, penso mesmo já ter meu dossiê nos arquivos do “regime”. Está na moda, não é mesmo senhor Lula da Silva? Pouco se me dá. Já estou mesmo jogando na prorrogação... O que me entristece, contudo, é sua sanha, bando de abutres, que na rapina final vão usar de toda insensibilidade com seus irmãos de sangue. Há pouco terminei de ler“Ressurreição”, de Leon Tolstoi, ele um escritor soviético. Na parte histórica (verídica) do romance ele relata a “condução” (marcha a pé) dos deportados para a Sibéria, após julgamentos sumários. Aguarda-nos tal sorte, irmãos brasileiros? QUEM VIVER VERÁ. Ou tiramos esse bando de aventureiros do poder, ou o nosso futuro será mais negro que os “panen et circenses” podem representar. Ou paramos de aplaudir as “NULIDADES” com nossos votos ou teremos de amargar as verdades da profecia de RUI BARBOSA...

SEGURANÇA. O leque de desatinos de seu governo, senhores e senhoras petistas e nomeado casal, não se resume no apontado até aqui. Ele segue adiante, enveredando agora por outra particularidade, onde um governo minimamente responsável teria cuidado seriamente, a SEGURANÇA PÚBLICA. Sua pífia atuação nesta área me obriga a tocar o dedo na ferida acusando-os de IRRESPONSÁVEIS, quando não deCOPARTICIPANTES do Crime Organizado, quando a evidência dos desacertos assim me convence. Pergunto-lhes, então, que rumos são esses, que me fazem conviver com os “Fernandinhos” e “Marcolas” da vida a gerirem, desbragadamente, o crime, até de dentro de nossas penitenciárias, ditas de “SEGURANÇA MÁXIMA”? Que rumos são esses, onde o NARCOTRÁFICO dita regras para cidadãos honestos, coagindo-os a um medo infame, tendo de serem eles os reclusos em suas casas, enquanto bandidos circulam acintosamente por vias públicas, portando suas armas letais? Que rumos são esses quando o exemplo do descaso, na conivência com a impunidade (maioridade penal) incentiva jovens, de mentes desajustadas, a banalizar o valor de uma vida, ceifando-a pelo mais simples motivo? Que direção é esta que toma nossa sociedade no tocante a essa juventude, cada vez mais alheia às responsabilidades da vida, cada vez mais mergulhada numa oferta massacrante de drogas para saciar a fome do hedonismo desregrado? Hedonismo que já não deixa para essa juventude chance de recuperação, quando a ordem implantada em seu cérebro é a famigerada “Lei de Gerson”, onde o que conta é a diversão sem um mínimo de sacrifício. Que indiferença é essa de nossa SEGURANÇA ante os assaltos diários aos CAIXAS ELETRÔNICOS? É tamanha essa vossa inoperância, senhores governantes, que só me resta exclamar: “AÍ TEM!”. E deve haver mesmo um elo entre tal prática e vosso comodismo, porquanto já se tornou evidente a vossa necessidade de um caixa polpudo para as despesas de operação de vossa caterva corrupta e criminosa, aliás, como no passado, não é mesmo Dª Dilma? E eu fico a pensar, então, ou o plantel de malfeitores é imensamente grande para tanta atividade, ou o que é mais provável V.Sas. estão mancomunados com o CRIME ORGANIZADO no país, pela razão acima. Que rumos são esses, senhoras e senhores que vilipendiam nosso Poder Judiciário em sua Suprema Corte, com ingerência no controle de nomeações de Juízes podres, lá colocados para anulação das iniciativas de punições a homens igualmente podres, de vossa execrável camarilha? Esse deslavado e imoral corporativismo fere a dignidade do país.

E após isso tudo, senhores governantes, V. Sas. Ainda tem o desplante de chamar “isso” de Brasil Novo? Isso é um simulacro de democracia, a meu ver com firme intenção de expansão da podridão, também neste contexto, visando o assalto final. “O domínio de uma nação tem como condição, sine qua non, a sua derrocada moral”. Finalizo este tópico com um alerta de ordem pessoal:

Só pela força, uma arma (registrada) que tenho em casa me será tirada de lá. Tenho a firme convicção de ser direito meu a defesa de meus familiares, quando a segurança pública, pela qual já paguei escorchantes impostos, resumiu-se em fracasso total.

MILITARES. Bem, depois de todos esses agravos podem me perguntar: Você também não vai apelar para os militares? A isso eu respondo com firmeza, Não! E explico: Em 64, por muito menor ameaça do comunismo, eles depuseram Jango, implantando aqui o que se convencionou chamar de DITADURA. Após a tomada do poder, porém, não puseram em prática a providência maior de verdadeiros estrategistas militares, isto é, não fortificaram o terreno conquistado, enveredando pelo caminho de combate ao ódio, com o ódio. Dizem que entre Generais existe dignidade, quando o inimigo arrancado de seu esconderijo, passa para a condição de PRISIONEIRO. É um mínimo que se exige de nobreza numa guerra. Mas na guerra que VOCES propuseram a eles, não houve espaço para fidalguias, pois, MARIO KOSEL FILHO, por exemplo, e outras testemunhas, tiveram carradas de razões para se opor àquela providência. (Mario Kosel ,sentinela do QG do II Exército, SP, teve o corpo estraçalhado por uma bomba terrorista que teve estimulo da mão criminosa de DILMA ROUSSEFF). Então, os militares pisaram a erva daninha, sem arrancá-la pela raiz. Então não restou para eles alternativa. A eles, por isso, deixo uma crítica: Os terroristas aí estão beneficiados com polpudas indenizações, livres, belos e gordos, como se fossem os maiores injustiçados da face da terra. Tudo esperteza da súcia. Mataram a traição com o desprezível pretexto da socialização do país. Por tudo isso o maior “golpe” que admito no momento é o da “evangelização” de nossa plebe, fazendo-a sentir que o Bolsa Família, por exemplo, enquanto programa de panen et circenses ( pão do bolsa família e circo da Copa do mundo), é degradante. Deixemos os militares em suas casernas. Saiamos nós, civis, a campo com a bandeira da conscientização para escorraçar, digo de novo, essa caterva de aventureiros corruptos. Afinal de contas, fomos nós que os elegemos, não é verdade?

EDUCAÇÃO. Houve um pensador que declarou: “O domínio de um país está subordinado ao grau de podridão que nele se consiga implantar”. E por aqui, senhoras e senhores governantes e casal destinatário, vossa revolução, silenciosa e sorrateira está praticamente assegurada, a começar pela área de nossa Educação. A podridão inserida nos vários programas educacionais já passou pelo nível dos ladrões dos reservatórios para extravasar sobre a sociedade, aos borbotões de pura excrescência. Nossa escola publica já se transformou num CHIQUEIRO LIBERTINO, onde já não existe resquício de hierarquia, moralidade e até, integridade física para nossos professores que trouxeram de seu passado o belo idealismo do magistério. Através dessas escolas desestabiliza-se a família com os projetos já implantados e em andamento, para o PNE. Um verdadeiro LIXO PEDAGÓGICO, onde entre os expoentes dessa política degradante está a Sra. MARTA SUPLICY, aquela do “relaxa e goza”, apoiadora e incentivadora da IDEOLOGIA DO GÊNERO, esse bizarro projeto que propõe o tratamento – não diferenciado – para meninos e meninas, deixando para a petizada a livre escolha de seu “futuro” sexo, como se a natureza estabelecida para ela, a petizada, de nada mais valesse.

E vem ainda um tal canal Brasil, com sua sistemática programação, que atinge raias de pornografia na exploração sexual, (parece que a“arte” do nosso cinema não consegue ir além de tal recurso. Faz parte da estratégia). Com isso chega às mentes de nossos adolescentes um estado de alheamento que anula a moralidade, desvirtua o direito individual e espezinha a dignidade humana. “APODREÇAM O PAÍS, PARA DEPOIS, DOMINÁ-LO”.

SAÚDE. Aqui meu protesto vai “curto e grosso”. A um defunto na hora do enterro, tecem-se algumas palavras sobre suas virtudes, encomenda-se sua alma e fecha-se o caixão, encaminhando-o para a cova. Para a saúde brasileira a melhor imagem que consigo visualizar é esta. Perdoem-me a truculência, mas atentem bem para o fato que ao lado da ideologia espúria, da falta de segurança a imagem de nossa saúde pública toma ares de líder, no que concerne a ineficiência, quando menospreza, por incompetência desse desgoverno, um mínimo de dignidade para a população, credora desse direito. A MIDIA TELEVISIVA E IMPRESSA NÃO MENTE. ELA É TESTEMUNHA DE FATOS REAIS.

CORRUPÇÃO. Vem agora o derradeiro tópico de minhas observações.

É domínio da ciência que todo ICEBERG a flutuar pelos mares gelados, traz à mostra apenas uma pequena parte de sua ameaçadora massa. E neste momento, assustado com o volume com que a podridão, patrocinada pelo PT e nomeado casal, já se estabeleceu entre nós, sou levado a crer que tudo o que foi denunciado nesta área, ATÉ AGORA, não passou de uma simples amostra do resto da bandalheira que flutua ao nosso redor.

O grito lançado por parte de nossa imprensa que ainda tem vergonha na cara, é muito sério para ser tomado como simples choramingo de quem só chora por estar de fora no grande oba oba. A pecha a seus governos como os mais corruptos da história brasileira já não encontra contestação, sequer de vossa parte. Quer nos parecer que a vossa tranquilidade, após os escassos balidos das ovelhinhas nas tosquias periódicas, não se abala nem com o espernear daquelas que despertam para uma consciência de vítimas de suas hipócritas propostas assistenciais. E essa imagem se deve a um amplo domínio sobre o eleitorado brasileiro, como já disse através da sistemática mentira. A mim se apresenta tão grande a bandalheira que sequer a lisura dos resultados de nossas eleições eu posso considerar como fato concreto. Estará nosso S.T.E. marchando em cadência certa com o S.T.J., este já castrado em suas providências para o respeito ao lema de nossa bandeira, “ORDEM E PROGRESSO”?

Senhoras e Senhores, é corrupto um governo de subterfúgios. É corrupto um governo que ao lado de pretexto de ajuda a “simpáticos” irmãos de opa da “famiglia” bolivariana, desdenha investir na infraestrutura de portos pátrios, para construir porto em Cuba. Já é voz corrente que boa parte de nossa safra de grãos de 2.014 está destinada ao lixo visto a falta de capacidade escoamento de nossos portos e das estradas de acesso a eles. É corrupto e desprezível o governo, enquanto executivo, que acoberta, nega e até justifica bandalheiras de seus apaniguados da área legislativa, como foi o rumoroso caso do MENSALÃO. É corrupto um governo que manipula despudoradamente dados para a comodidade de seus anseios, impondo ao mundo uma máscara fria, baseada na manipulação da verdade. É corrupto um governo que escorcha a classe produtiva, e por decorrência a própria classe trabalhadora com uma das maiores cargas tributárias do planeta, com o fim exclusivo de inchar o erário público para encenar situação folgada para a economia de seu país. É corrupto, senhores (as) petistas e nomeado casal, o governo que favorece riquezas ilícitas, para, ao lado das tosquias de ovelhinhas mansas, ter o respaldo de elefantes inescrupulosos. E é corrupto o governo que, com o fim único de aumentar o efetivo de suas forças, cria ministérios, domina Empresas estatais, tudo visando o aumento de seus adeptos, ação que o povo denomina “CABIDE DE EMPREGOS. Finalmente, é corrupto um governo que se acomoda sobre a índole alegre de seu povo para comprar seus sentimentos de fácil euforia, com as possíveis vitórias da paixão nacional, o futebol. Sim, é mil vezes corrupto este governo quando escamoteia problemas da maior gravidade com suas ofertas indecentes de pão e circo para uma plateia adormecida por campanhas de anulação do valor do sacrifício nas atividades humanas.

O episódio deste certame mundial de futebol tem para mim, desde “os arranjos iniciais”, o toque de dedo do Sr. LULA. Tudo foi feito dentro da mágica premonição do beberrão de Caetés, que antevendo o grande perigo político para as eleições de 2.014, antecipou-se com seu malandro jogo de cintura, para assegurar a vitória de seu partido. Lembram-se, ele estava lá! E vem então Dª FIFA, suando em bicas, cobrando providências de conclusão de obras para a responsabilidade de seu calendário, diante do mundo. Isso tudo, sem levar em conta a irresponsabilidade dos investimentos, recheados de superfaturamentos de nossos estádios, verdadeiros “elefantes brancos”, a cujos estudos de viabilidade não se levou em consideração um mínimo de responsabilidade com o patrimônio público, fazendo-o com a vergonhosa intenção de passar mais verniz na máscara mostrada ao mundo. Quem viver verá as dispendiosas obras que tanta verba sugou, roubando-a, por exemplo, de hospitais, se tornarem num futuro não muito distante, verdadeiros esqueletos de dinossauros extintos.

E agora, para fechar este item CORRUPÇÃO, trago a baila o vergonhoso caso da PETROBRAS, com atuações que partem desde dados manipulados, enganando acintosamente cidadãos que patrioticamente investiram suadas economias em suas decadentes ações, até os mega eventos de TRAUMÁTICAS TRANSAÇÕES fraudulentas, onde, uma vez mais se descortina todo o despudor de avareza em cima do patrimônio público. Aqui o exemplo fica por conta de uma tal refinaria de petróleo na cidade de Passadena. As somas desviadas jamais serão reveladas à luz do sol. As responsabilidades, jamais apuradas. A nós, eternas vítimas das sanguessugas da nação fica apenas uma noção de muito, mas muito dinheiro mesmo, desviados para os cofres do novo regime em vias de ser institucionalizado, assim como para os cofres das “FRIBOIS” que “pululam” no cenário nacional. As ações perpetradas neste cenário são próprias de afetados pela doença psíquica daCLEPTOMANIA. Foi por isso que no passado o grande estadista francês, General De Gaulle sentenciou: “O Brasil não é um país sério”.Ficamos por isso, além das chacotas, com o título de imbecis, quando debaixo de bossas barbas, deita e rola a caterva das hienas, roendo os ossos da Pátria Amada.

Como símbolo de uma selo para esta carta, colo meu VEEMENTE PROTESTO contra a COPA. Desde o início já estou boicotando o certame e sigo adiante no firme propósito de NÃO ASSISTIR A NENHUM DOS JOGOS PROGRAMADOS OU DOS FINALISTAS DO CERTAME. No TIBET, monges ateiam fogo às vestes em protesto contra a CHINA. Não pretendo usar tal força, ainda que fanático torcedor. Mas, mesmo sendo mais um apaixonado pelo futebol, vou levar adiante minha decisão. A prostituição seja ela masculina ou feminina, deve ser respeitada como direito individual. Nela a consciência de uso dos corpos para o sexo é decisão soberana de cada indivíduo desenvolvendo-se, porém, sob a coordenação de GIGOLÔS. No contexto atual, o POLITIBURO petista, com o controle final do casal nomeado, desenvolve as funções deGIGOLÔ, NA PROTISTIUIÇÃO DESSA PAIXÃO NACIONAL. MAS ESSA PROSTITUIÇÃO EM CIMA DOS SENTIMENTOS COLETIVOS DE UMA NAÇÃO, COMO O FUTEBOL, ESTA É INACEITÁVEL.

EPILOGO

No ATO DOS APÓSTOLOS, na Bíblia, Cap. 26, 27-29, o Apóstolo Paulo, defendendo-se diante do Rei Agripa, após longo discurso, ouviu do Rei esta frase: “Por pouco não me persuades a me fazer cristão”. E agora sou eu que o digo: quisera Deus que esta longa carta tivesse surtido alguma mudança sobre os petistas. Contudo, direciono mais minha intenção para “OS BONS”, com a firme intenção de despertar neles a noção de gravidade do momento, onde sem armas, tornou-se necessária, “como nunca antes neste país” a presença do ESCLARECIMENTO.

A letargia da nossa plebe é reversível, sim. Cumpre aos verdadeiros brasileiros, alertá-la pelas palavras.

Concidadãos mantenham – POR ENQUANTO - seus sabres nas bainhas. Não retirem, contudo, suas mãos das empunhaduras...

CAÇAPAVA,SP,BRASIL, 26 DE ABRIL DE 2.014.

Ricardo de Campos Ferraz