sexta-feira, 31 de agosto de 2012

O PT ladeira abaixo




O Partido dos Trabalhadores, em seu passado remoto, já encarnou a esperança de moralização da política. Quem não se lembra da CPI da Corrupção do governo FHC, das inúmeras denúncias contra governantes e partidos adversários, da atuação cidadã de gente como José Genoíno, dos vazamentos seletivos durante as CPIS ? Dava gosto ver aqueles jovens egressos do sindicalismo, dos movimentos sociais, atuando em Brasília.

Hoje, à luz do que jorra do STF, o que se percebe é um enorme logro. Da mesma natureza do que um certo Demóstenes Torres protagonizou recentemente. Mas em proporções gigantescas. O que o PT fez assim que assumiu o poder, que agora vai sendo assentado como sentença condenatória, foi criar um grupo com expertise em corromper, ser corrompido, tungar dinheiro de empresas públicas, aliciar malfeitores na iniciativa privada e subornar parlamentares. Uma máquina de desviar dinheiro público.

Metaforicamente, pode-se dizer sem compaixão que o PT é o Demóstenes Torres dos partidos.

Mas não foi só isso. O partido também tentou forjar uma nova cultura — aquela segundo a qual roubar do erário para alimentar seu voo político não é crime, é virtude.

No ambiente degenerado dessa nova cultura, parecia normal um presidente da Câmara Federal, terceiro na linha sucessória, receber propina para contratar fornecedores de serviços; mandar a mulher ao banco para botar a mão no bereré; apoderar-se do esforço coletivo traduzido em impostos para saciar a índole corrupta de congressistas safados; a privatização despudorada da atividade política em benefício dos aliados de ocasião amealhados no varejo da baixa política.

Foi o que se ouviu ao longo dos sete anos que transcorreram entre a denúncia e a sentença: o Mensalão não existiu, o Mensalão está por provar-se, o Mensalão é uma invenção da mídia golpista para derrubar Lula.

O produto dessa cultura está aí para quem quiser ver. Obras paradas, ameaçadas pelo que contêm de desvios. Escândalos recorrentes que paralisam a máquina. Gente doente sem médico e hospital. Estradas esburacadas que produzem meia centena de milhar de mortos a cada ano. Os tiriricas da vida, que desonram e desabonam a política. E eleitores venais, tanto quanto os políticos que elegem, que tentam se apropriar de um naco do butim em troca do voto consagrador.A reeleição de gente como o sentenciado João Paulo Cunha, que teve o desplante de aceitar a condição de candidato na iminência de ser condenado pela Corte Constitucional.

Vai levar duas gerações para que o estrago moral produzido por Lula e seus companheiros possa ser mitigado por práticas limpas. Ao desinformado que vota, o que acontece agora em Brasília só vai ser integralmente compreendido daqui a muito tempo — talvez por seu filho ou neto. E sempre haverá os asseclas dos ladrões que vão continuar bradando que tudo não passou de uma conspiração burguesa para criminalizar o primeiro governo realmente democrático da história deste país, uma miragem fruto da paranoia coletiva burguesa contra o projeto sacrossanto de apropriação do Brasil pelo crime organizado.

Tomem-se como exemplos as intervenções de um Cândido Vaccarezza e os coices da BESTA, os blogues pagos com dinheiro do contribuinte para disseminar a lassidão moral e ética do potentado de Lula.

Não se diga que o que está afirmado aqui é generalização. No corpo do processo, há centenas de testemunhas ilustres cuja função partidária era confundir os julgadores com argumentos que sabe-se falaciosos. Gente ilustre que assinou termo de depoimento jurando que José Genoíno não tratava das finanças do partido que presidia; que José Dirceu não mandava no PT depois de assumir a Casa Civil; e que não houve os tais ‘atos de ofício’, ou a prova inconteste do efeito da propina em atos com a assinatura dos gatunos.

O PT merece a sentença. Porque o saco de gatunos em que se transformou tentou legititimar o roubo, conspurcar a consciência do parlamento, fraudar a legitimidade da representação política. Não era apenas a atuação voluntariosa dos clandestinos da institucionalidade investidos de cargos no primeiro escalão da República. Era um esquema orgânico, hierarquizado, que abusou da máquina em nome de uma causa absolutamente reprovável, como agora se reconhece.

Por tudo isso, talvez não haja expressão mais adequada para comemorar as condenações:

“Chupa, PT!”

O início do fim dos meios sujos





Os doadores estão cabreiros e tirando o deles da reta, os tesoureiros das campanhas, à beira de um ataque de nervos: as caixas 1 e 2 estão à míngua. O primeiro mensaleiro não só foi condenado como recebeu histórica descompostura dos ministros Cezar Peluso e Celso de Mello, como um delinquente com a marca da indignidade e o estigma da desonestidade.


Independentemente de condenações ou absolvições individuais, é um grande avanço para a democracia o Supremo Tribunal Federal firmar jurisprudência sobre a criminalização do uso político do caixa 2 - sejam quais forem os meios e os fins - e começar a acabar com um dos mais nefastos e antidemocráticos vícios da política brasileira, lastreado no cinismo do "todos fazem" e na promiscuidade com os doadores.

O ladrão em causa própria, seja de galinhas ou de verbas públicas, dá prejuízos pontuais a pessoas físicas ou jurídicas, ou ao Estado, que podem ser ressarcidos se o criminoso for condenado. Usar dinheiro sujo para fraudar o processo eleitoral, manipular a vontade popular, corromper políticos, comprar vantagens para seu partido para impor a sua crença, provoca irreparáveis danos para toda a sociedade. Porque desmoraliza a democracia, institucionaliza a impunidade e interfere de forma decisiva e abusiva nos direitos dos cidadãos. O ladrão ideológico é mais nocivo que o profissional.

É por isso que em países civilizados, com maior tradição jurídica que o Brasil, como a Itália, a Alemanha e a Inglaterra, a motivação política é considerada como fator agravante de um crime. Porque o produto do delito servirá para manipular processos eleitorais e atentar contra as instituições democráticas, roubando direitos de toda a sociedade.

Lá, o caixa 2 já derrubou primeiros-ministros, governadores e prefeitos. Aqui, ainda é usado como atenuante, como uma bizarra sequela da ditadura, quando a luta pela liberdade justificava tudo.

A atitude de tolerância zero que a maioria dos ministros do STF está tomando com o caixa 2 vai melhorar muito o comportamento dos políticos, não por ética ou espírito público, mas por medo da Justiça e da cadeia.

Espanha corta saúde para estrangeiros irregulares


Estadão

A partir deste sábado, 1º, milhares de imigrantes irregulares que vivem na Espanha não terão mais direito à saúde pública. O Itamaraty prevê dificuldades para os inúmeros brasileiros que vivem de forma irregular na Espanha e terão de desembolsar valores significativos para serem atendidos.

Por conta da crise que afeta o país, o governo espanhol está sendo obrigado a realizar duros cortes em diversos setores. No setor da saúde, a meta é reduzir os gastos em 7 bilhões em dois anos. Para isso, a partir de amanhã, apenas aqueles com residência legalizada poderão ser atendidos de forma gratuita.

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Juíza aceita denúncia contra militares que atuaram no Araguaia


Estadão


A juíza federal Nair Cristina Corado Pimenta de Castro, do Tribunal Regional da 1.ª Região, Subseção de Marabá, aceitou ontem a denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF) contra o major da reserva Lício Augusto Maciel, acusado de sequestro de militante político durante o período do regime militar.

A juíza também acatou ação contra o coronel da reserva Sebastião Rodrigues de Moura, mais conhecido como Major Curió, pelo mesmo tipo de crime. Os dois serão processados de acordo com o artigo 148 do Código Penal.

Leia mais em Em decisão inédita, juíza federal aceita denúncia contra militares que atuaram na Guerrilha do Araguaia

‘Mensalinho’ derruba outro petista em São Paulo


O Globo

Flagrado em vídeo supostamente negociando apoio financeiro para vencer as eleições internas do PT, o candidato do partido à prefeitura de São Caetano do Sul, Edgar Nóbrega, foi outro que desistiu da disputa nesta quinta-feira.

Em conversa gravada pelo então secretário de Governo do município, Tite Campanella (DEM), em 2009, Nóbrega aparece pedindo R$ 600 mil para que o PT apoiasse a administração municipal, comandada pelo PTB, mais R$ 100 mil para fazer caixa de campanha.

Leia mais em ‘Mensalinho’ derruba outro petista em São Paulo

João Paulo renuncia à candidatura a prefeito de Osasco




Um dia depois de ser condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por envolvimento no mensalão, o deputado federal João Paulo Cunha procurou a cúpula do PT em Osasco para anunciar que vai desistir de disputar a prefeitura da cidade.

A candidatura deve ser assumida pelo vice da chapa, o também petista Jorge Lapas.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

São Paulo esmaga Botafogo




O São Paulo definitivamente embalou. Com outra atuação convincente, o Tricolor não tomou conhecimento do Botafogo, ganhou com autoridade por 4 a 0 e encostou no G-4 do Brasileirão. Foi a quarta vitória seguida dos comandados do técnico Ney Franco.

A diferença entre o São Paulo e o Vasco, quarto colocado, caiu para apenas um ponto (34 a 35). Já o Botafogo perdeu a chance se encostar no G-4 e permanece com 28.

O jogo foi especial para o atacante Luis Fabiano, que voltou a marcar e se igualou novamente com Fred, do Fluminense, na artilharia da competição (10 gols) no seu jogo de número 200 com a camisa do São Paulo. O Fabuloso ganhou placa da diretoria antes do início da partida.

O São Paulo foi superior durante toda a primeira etapa e só não terminou vencendo por um placar dilatado porque o goleiro Jefferson trabalhou bem com pelo menos duas boas defesas.

PS: O JC não vai terminar bem esse mês, o Corinthians empatou ontem com o fraco Fluminense. Caminha, naquele "VAMU KI VAMU", em direção à segundona... DI NOVO!

Dois ministros citam o “Sermão do Bom Ladrão”


Padre Vieira

No voto que deu ontem, o ministro Celso de Mello, decano da corte, citou o Sermão do Bom Ladrão, de Padre Vieira (1608-1697), aquele que o poeta Fernando Pessoa chamava, com justiça, “o imperador da Língua Portuguesa”. Nesta quinta, o ministro Ayres Britto referiu-se, mais uma vez, ao sermão. Lá vai um trecho:

“Não são só ladrões — diz o Santo — os que cortam bolsas ou espreitam os que se vão banhar, para lhe colher a roupa; os ladrões que mais própria e dignamente merecem este título são aqueles a quem os reis encomendam os exércitos e legiões, ou o governo das províncias, ou a administração das cidades, os quais já com manha, já com força, roubam e despojam os pobres. Os outros ladrões roubam um homem, estes roubam cidades e reinos; os outros furtam debaixo de seu risco, estes sem temor, nem perigo; os outros, se furtam, são enforcados, estes furtam e enforcam. Diógenes que tudo via com mais aguda vista que os outros homens, viu que uma grande tropa de varas (juízes) e ministros de justiça levavam a enforcar uns ladrões e começou a bradar: “Lá vão os ladrões grandes enforcar os pequenos.” Ditosa Grécia que tinha tal pregador! E mais ditosas as outras nações se nelas não padecera a justiça as mesmas afrontas. Quantas vezes se viu em Roma ir a enforcar um ladrão por ter furtado um carneiro, e, no mesmo dia, ser levado em triunfo um cônsul ou ditador por ter roubado uma província.”
(…)

É nesse texto que Vieira diz que “o roubar pouco faz os piratas”, e o “roubar muito, os Alexandres”.

Por Reinaldo Azevedo

A fina "fronha" da vigarice



Se você está enfermo, é drogado, alcoólatra e sem emprego, seus problemas acabaram. O Apóstolo Valdemiro Santiago, líder da Igreja Mundial do Poder de Deus (IMPD), está promovendo a venda de fronhas abençoadas por R$ 91,00 para retirar o fiel das drogas, da enfermidade e até arrumar um emprego.

O apóstolo afirma que a fronha faz milagres, já que após a consagração divina, passa a estar com a unção e o poder de Deus.

Veja o vídeo:


PS: Por falar em “fé”, você sabia que tem políticos prometendo fazer anão crescer e nascer dente de ouro em banguelas?

Joaquim Barbosa quer discutir com Dilma critérios de nomeação de ministros do STF


Folha:


Joaquim Barbosa já definiu uma de suas primeiras “missões” na presidência do STF (Supremo Tribunal Federal), que assume em novembro: abrir discussão com a presidente Dilma Rousseff sobre os critérios de nomeação dos próximos ministros da corte. Ele diz que está “extremamente preocupado” com as substituições Carlos Ayres Britto, Cezar Peluso e Celso de Mello, que se aposentam em breve.

Barbosa diz que vai propor a Dilma a indicação de nomes “de fora desse microcosmo de Brasília, desse mundinho em que ministros vêm sendo escolhidos ultimamente”. Defende que os indicados para o Supremo sejam “desvinculados dos interesses da máquina estatal e dos interesses privados” de grandes bancas de advocacia.

O futuro presidente do STF afirma já ter uma lista de “pelo menos dez grandes nomes, grandes juristas, professores devotados ao interesse público e com visão de Estado, como são Britto, Peluso e Celso” que pode sugerir a Dilma. “Mas o importante não são os nomes e sim os critérios da escolha, com uma consulta completa, ampla e de alto nível.”

João Paulo Cunha, mude-se de Osasco


Cidadão de Osasco indignado:

Em Osasco, para gáudio de quem não compactua com bandidos, João Paulo Cunha, já não mais será candidato a prefeito. Com esse tabefe nas fuças de Lula e de sua quadrilha, será difícil varrer o Mensalão para debaixo do tapete roto e podre do PT. A podridão adotada nos métodos políticos de Lula, aparecem agora às escâncaras, depois que o STF expôs as víceras da tramoia por ele engendrada. Só lamento que o ex-procurador-geral, Antonio Fernando, tenha se acovardado ao apresentar a peça acusatória sobre o Mensalão, deixando de fora o maior dos ratos desse processo, Luiz Inácio "Lula" da Silva, mentor intelectual, executivo e mantenedor da maracutaia. A covardia do ex-procurador impediu que o pilantra fosse punido exemplarmente por impeachment.

Lourinaldo Teles Bezerra
Osasco - SP


Fonte: Cláudio Humberto

Fim do salário de vereador



Cyro: amado pelos vereadores

Autor daquele projeto que pretende acabar com os salários dos vereadores em cerca de 4 900 municípios país afora, o tucano Cyro Miranda (como não poderia ser diferente) virou alvo da fúria dos vereadores. Ele diz que já foi advertido por uma infinidade de “excelências” municipais, que ameaçam ir a Brasília para protestar contra o projeto. Aos indignado vereadores, Cyro avisa:

– Pode vir protestar. Não tenho medo de vereador nem de deputado ou quem quer que seja…

PS: O povo está com você senador Cyro Miranda. Não desista!!!

Voto espanta advogados


Julgamento do mensalão

Advogados dos réus do mensalão, independentemente de condenação ou absolvição, esperavam do decano Celso de Mello um voto um pouco mais brando. Quando ele citou A Arte de Furtar e começou a usar termos como “profanadores da República”, “os subversivos, os delinquentes e marginais”, instaurou-se um clima de o que está ruim sempre pode piorar…

Duas perguntas



Na pior, mas ainda deputado

Com que cara João Paulo Cunha continuará a frequentar a Câmara depois de ter sido condenado por corrupção?

Com que cara ele conseguirá participar das reuniões da Comissão de Constituição e Justiça depois de tudo isso?

Pede para sair João Paulo.

Comissão do Senado aprova projeto que tipifica crimes na internet


IG

A Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado (CCT) aprovou nesta quarta-feira projeto de lei que tipifica os crimes cometidos por meio da internet no Código Penal, como a invasão de sistemas e furto de senhas, condenando seus autores com penas que podem chegar a quatro anos de prisão. De iniciativa do deputado Paulo Teixeira (PT-SP), a proposta foi aprovada em maio na Câmara dos Deputados , após o vazamento na internet de fotos íntimas da atriz Carolina Dieckmann , com ampla repercussão na mídia.

A intenção do relator na comissão, senador Eduardo Braga (PMDB-AM), era aprovar o texto no plenário ainda esta quarta. Como a iniciativa foi bombardeada pela maioria dos senadores que não conhece o texto, ficou acertado que a sua tramitação prosseguirá até o próximo esforço concentrado do Senado, dia 11 de setembro, quando será examinada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) antes de retornar ao plenário.

STF decreta: Mensalão do PT existiu sim!!!


Réus a caminho da cadeia:

Réus a caminho da cadeia

Marcos Valério, 16 anos de reclusão; Cristiano Paz e Ramon Hollerbach, 10 anos e oito meses; Henrique Pizzolato, oito anos e quatro meses; João Paulo Cunha, seis anos; penas constam do voto do ministro Cezar Peluso, mas podem ser agravadas pela ampliação da maioria no STF pela condenação e ênfase dada pelo decano Celso de Mello: "são delinquentes, marginais", disse, pedindo "penas exemplares"; próximos réus vão sofrer.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Nasceram bailarinas


Duas gêmeas sentadas em seus cadeirões deram um show de fofura ao começarem a dançar loucamente ao ouvirem o pai tocando violão para elas.


As duas aparecem comendo ervilhas quando a mãe anuncia que a música vai começar. Imediatamente, elas reagem animadas.

Um ministro sem vergonha na cara



Gilberto Carvalho (à dir.) e Kiko, a sua “pérola”: ministro faz chantagem 
eleitoral usando o nome da presidente. Se continua no cargo…

O ministro de Dilma, e do Lula, Gilberto Carvalho, afirma: o governo federal ajudará o município de Franco da Rocha a quintuplicar seus investimentos caso o candidato petista, o Kiko, seja eleito prefeito da cidade.

E o faz sem ficar ruborizado. Não tem vergonha na cara. Chega a ser um ato criminoso: passar todos esses anos sem fornecer ao município, um dos mais pobres da região metropolitana de São Paulo, uma cidade dormitório, recursos para atender o seu povo e prometer fazê-lo se o prefeito for petista. Se o Kiko perder, o povo que se dane.

Poucas vezes vi uma confissão tão despudorada. É verdade que isso já é rotina no governo Lula/Dilma, mas dito assim, com toda a clareza e coragem, eu ainda não conhecia. Mas vindo de quem se tornou conhecido por transportar a “mala” do Zé Dirceu quando o Celso Daniel era prefeito de Santo André, tudo é possível.

Eta gentinha canalha!! E não é para ficar indignado?

Perfil oficial da campanha de Haddad chama paulistanos de protofascistas.



Pelo twitter, o perfil oficial da campanha de Haddad chamou os paulistanos de protofascistas. Xingar o eleitor deve ser uma nova estratégia dos "gênios petistas". O blog está contribuindo para a campanha, sugerindo um cartaz bem bacana para o Haddad eternizar o seu xingamento ao eleitor paulistano. Veja abaixo.

João Paulo Cunha do PT, pode pegar 9 anos de prisão


Foto
CONFIRMADA A PENA, ELE TERÁ DE CUMPRI-LA EM REGIME FECHADO

Confirmada sua condenação pelo Supremo Tribunal Federal, como se prevê, o deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP), ex-presidente da Câmara, poderá receber uma sentença de nove anos de prisão. Por ora, segundo estimativa do jornal O Estado de S. Paulo desta quarta-feira, a pena mínima dos três crimes de que João Paulo é acusado e está mais próximo de ser condenado soma 7 anos de prisão - dois anos por peculato, dois por corrupção passiva e três por lavagem de dinheiro. Porém, se o tribunal aceitar a acusação contra João Paulo pelo segundo peculato - nesse item, o placar está empatado em três votos a três -, o ex-presidente da Câmara poderá ser condenado a pelo menos 9 anos de reclusão e terá, obrigatoriamente, de cumprir a pena em regime fechado. A situação do ex-presidente da Câmara é análoga à de Henrique Pizzolato, ex-diretor do Banco do Brasil, já condenado pelo STF.

Serra: 'Saí porque havia risco da gente entregar o governo nas mãos do PT'



FotoO candidato à Prefeitura de São Paulo, José Serra (PSDB), revelou nesta quarta (29) que deixou a prefeitura em 2006 na tentativa de evitar que o PT ganhasse a eleição. "Quando fui eleito em 2004 saí em 2006 para me candidatar ao governo. Por quê? Porque havia o risco de a gente entregar o governo do Estado em mãos do PT, o que na minha opinião na época, e de todos, ia ser desastroso. Tive mais votos na capital [na eleição para governador] do que tive para prefeito", disse. A decisão de Serra tem sido explorada por adversários em campanhas. O ex-presidente Lula, por exemplo, disse que ele é o "prefeito que não gosta de cumprir seu mandato".

Cai o número de cheques voadores



Cai o número de cheques voadores

Os cheques devolvidos pela segunda vez por falta de fundos representaram 2% do total compensado no mês de julho. O levantamento foi divulgado hoje (29) pela empresa de consultoria Serasa Experian. Esse percentual foi o menor verificado nos últimos cinco meses. Em janeiro deste ano, houve 2% de inadimplência com cheques.

Entre os estados, São Paulo registrou o menor percentual de cheques devolvidos (1,53%) e Roraima o mais alto (13,98%).

Por região, a Sudeste apresentou o menor nível com 1,65% de inadimplência. O pior resultado foi apurado na Região Norte, onde 4,4% dos cheques foram devolvidos. A Região Sul apresentou 1,96% de cheques devolvidos, enquanto o Nordeste teve 3,66% e o Centro-Oeste 2,83%.

De acordo com economistas da Serasa, o declínio da inadimplência com cheques é atribuído às baixas taxas de desemprego, aos ganhos salariais acima da inflação e ao menor ritmo de endividamento dos consumidores.

Mensalão fora da pauta


Os colegas do Senado não se preocupam

A ressaca com o julgamento do mensalão, entre os petistas, é tão grande que a bancada do PT do Senado se reuniu ontem para avaliar os principais temas políticos do momento e só discutiu o texto do Código Florestal e o anteprojeto do novo Código Penal. José Dirceu está na berlinda? Ninguém perdeu um segundo com isso.

Pagot é vítima de um ataque de sinceridade e conta o que não devia



Ou é um bom ator ou de fato o ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte, Luiz Antonio Pagot, foi vítima de um surto de sinceridade aguda ao depor, ontem, na CPI do Cachoeira.

Lá pelas tantas, depois de confessar que pedira dinheiro a empresas que serviam ao Dinit para assim ajudar a campanha presidencial de Dilma Rousseff, ele comentou olhando para os deputados que o ouviam:

- Não gostei do que fiz. Não foi ilegal. Mas foi falta de ética.

É, foi falta de ética, sim.

Pagot foi mandado embora do Dnit no ano passado quando Dilma demitiu o então ministro Alfredo Nascimento, do Transporte, suspeito de autoria de malfeitos.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

BESTA relincha enquanto mensaleiros vão para o brejo



Está uma delícia acompanhar as reações da sub-imprensa contratada para melar o julgamento do mensalão. A “surpresa” com a condenação iminente dos principais quadrilheiros transformou a área de comentários dos sites da BESTA numa espécie de hospício virtual polvilhado de paranóicos e suas teorias da conspiração. Recomendo a leitura. Em um dos sites, leitores afirmam, por exemplo, que o STF se curvou ao império da velha mídia. Um dos comentaristas chega a sugerir que há dossiês contra os ministros da Corte que os estariam obrigando a condenar os inocentes comandados por Zé Dirceu.

Não se pode culpar os leitores por seus erros de avaliação. O erro é das fontes viciadas que os desinformam.

“O Mensalão está por provar-se”, repetiu, exaustivamente, o guru da submídia mensaleira ao longo dos últimos meses. Agora que o Mensalão está praticamente provado, resta a surpresa de quem foi enganado pelo engodo de que tudo não passou de uma armação golpista da imprensa contra o santo Lula.

“Quero ver o Supremo condenar o Dirceu”, escoiceava outro enganador pago pela viúva há semanas. Agora, viúvos estão os aficcionados pelo blá-blá-blá encomandado à BESTA, que não conseguem entender o que está acontecendo.

Luis Fux e Rosa Weber, julgadores que não tergiversaram no cumprimento do dever de condenar a cambada mensalista, causaram pasmo e estupor entre as vítimas da blogosfera estatal — como se esses juízes, cuja nomeação foi feita durante a gestão petista, tivessem a obrigação de retribuir com impunidade à indicação para integrar o STF.

Resta saber como reagirão os penas-alugadas da quadrilha quando o chefe da organização criminosa e seus subordinados começarem a lotar o chiqueirinho do camburão.

BESTA (para quem não sabe) = Blogosfera Estatal - Seus maiores protagonistas são: Paulo Henrique Amorim, Leonardo Attuck, Luis Nassif, Ricardo Kotscho, Mino Carta... Mercenários do jornalismo, bancados por empresas estatais para disseminar mentiras e defender petistas em apuros como José Dirceu.

Rogério Ceni é eleito o 'maior brasileiro' da Libertadores


Rogério Ceni, goleiro do São Paulo, durante duelo com Fluminense

O são-paulino Rogério Ceni, com 105 gols na carreira, foi eleito por torcedores o jogador brasileiro mais importante da Copa Libertadores, em votação no Pasión Libertadores, portal dedicado exclusivamente à competição e chancelado pela Conmebol. Com três opções de voto, o goleiro foi escolhido por 77,6% dos internautas, deixando para trás Pelé (18,2%) e Zico (4,2%).

Rogério Ceni venceu duas vezes a Libertadores, em 1993 e 2005. Na campanha do segundo título, o goleiro fez cinco gols. Sua mais recente participação foi em 2010, quando perdeu na semifinal para o Internacional. Pelé também foi bicampeão da Libertadores pelo Santos (1962/1963), com 17 gols, enquanto Zico marcou quatro gols (dois no jogo de ida e dois no jogo de desempate) que definiram o título do Flamengo diante do Cobreloa, em 1981.

Aos 39 anos, Rogério Ceni tem contrato com o São Paulo até o fim de dezembro e não decidiu se se aposenta. Caso o clube consiga classificação para a próxima Libertadores, é provável que ele amplie o contrato. Depois da vitória de domingo sobre o Corinthians, pelo Campeonato Brasileiro, Rogério Ceni se queixou de dores musculares na coxa direita e brincou quando perguntado se teria condição de jogar neste meio de semana, contra o Botafogo. “Sou dúvida todos os dias.”


Hoje o JC se "RASGA"

"E VAMU KI VAMU"

PR tem candidato anão com slogan 'dos males o menor'

Postulantes a cargo de vereador também apostam em paródias por voto.
Para especialista, formato do horário eleitoral não permite alternativas.



Candidatos a vereador no PR (Foto: Reprodução)

A combinação entre o elevado número de candidaturas e o exíguo tempo de meia hora por bloco no horário eleitoral gratuito tem feito com que postulantes ao cargo de vereador nos 399 municípios do Paraná adotem nomes ligados a heróis de filmes de Hollywood e da literatura, usem paródias de músicas e apostem em slogans para conquistar votos.

E se Marcos Valério resolver abrir o bico?


Augusto Nunes

Não há esperança de salvação para Marcos Valério: condenado por corrupção ativa até por Ricardo Lewandowski, o diretor-executivo da quadrilha do mensalão já deve ter compreendido que foi escolhido para escalar o cadafalso com o apoio dos 11 juízes do Supremo Tribunal Federal.

Para os brasileiros decentes, essa unanimidade seria a materialização de um sonho. Para os quadrilheiros e seus comparsas, tal goleada pode transformar-se na anunciação do pesadelo: e se o vigarista que se fantasiava de publicitário resolver abrir o bico?

Ele sabe muito mais do que descobriram a CPI dos Correios, a Polícia Federal, o Ministério Público e a imprensa.

Tem mais segredos a revelar do que qualquer outro comparsa. Completou sete anos de mudez por acreditar que só o silêncio poderia livrá-lo da ruína financeira e da gaiola. Como segue desfrutando da vida de ricaço, pode-se deduzir que a primeira parte do acerto foi cumprida. A segunda começou a ser revogada no momento em que Lewandowski o condenou pelas bandidagens promovidas em parceria com Henrique Pizzolato.

A ruptura do acordo autorizará Marcos Valério a negociar em outras frentes a preservação do direito de ir e vir, sempre usando como moeda de troca informações de altíssima periculosidade.

As revelações de Roberto Jefferson abalaram as fundações do governo Lula e puseram abaixo o templo das vestais que camuflava o bordel das messalinas do PT. O teor explosivo das histórias que Valério tem para contar é infinitamente maior.

Depois da primeira prisão preventiva, ele avisou mais de uma vez que, se fosse abandonado no barco a caminho do naufrágio, afundaria atirando ─ e tinha balas na agulha tanto para mensaleiros juramentados quanto para Lula.

Na quarta-feira, com um recado em código, o advogado Marcelo Leonardo reiterou as ameaças do cliente: “Quero ver o que o tribunal vai decidir sobre os políticos”, disse Leonardo depois da condenação de Valério pelas maracutaias envolvendo o Banco do Brasil. O primeiro político foi inocentado no dia seguinte.

Tomara que Valério reaja ao risco do naufrágio solitário com o cumprimento da promessa. Tomara que conte tudo, do mensalão mineiro à roubalheira imensa descoberta em 2005. Tomara que não poupe nenhuma das figuras com as quais contracenou, de Eduardo Azeredo a José Dirceu, de Clésio Andrade a Lula.

O tumor da corrupção impune assumiu dimensões tão perturbadoras que talvez só possa ser lancetado por um corrupto de grosso calibre. Alguém como Marcos Valério.

Se é bom para o Maranhão… – ou, como você paga a conta dos candidatos


José Roberto de Toledo


O seu, o meu, o nosso está bancando candidatos a prefeito Brasil afora. Até agosto, os quatro maiores financiadores das campanhas municipais foram as direções nacionais do PSB, do PT, do DEM e do PMDB. E de onde vem boa parte de seu dinheiro? Do fundo partidário, subvencionado por recursos públicos. Foram pelo menos R$ 13,6 milhões até agora. Como o grosso das despesas das campanhas ainda está por ser feito, o valor só tende a aumentar.

O dinheiro do fundo partidário foi usado para pagar por bandeiras, adesivos, faixas, programas de TV e rádio, marqueteiros, alugar imóveis, carros, bicicletas e até bonecos infláveis. O seu, o meu, o nosso já foi gasto em “santinhos” e “praguinhas”, seja lá o que isso signifique. Bem-vindo ao mundo do marketing eleitoral, caro doador involuntário.

Só faltava essa: dízimo e dinheiro para Deus pelo Facebook, no boleto e no cartão…e, em breve, com débito em conta.



A Igreja Universal do Reino de Deus (a IURD, do pastor Edir Macedo) acaba de criar um aplicativo para facilitar a doação do dízimo dos seus fiéis, que agora podem doar quantias diretamente do Facebook, o que, segundo a instituição, é uma ação exclusiva da igreja.

Para doar, o fiel deve acessar a página da igreja na rede social e seguir três passos. O primeiro deles é a escolha da forma de pagamento, que pode ser feita via cartões de crédito e boleto bancário. Em seguida, o usuário deve decidir o destino de sua doação entre as seguintes opções: “dízimo”, “oferta para a construção do Templo”, “oferta para evangelização em rádio e televisão”, “auxiliares do Bispo Macedo” e “voto com Deus”. Por último, o internauta escolhe o valor que deseja doar, sendo o mínimo de R$ 20,00 e sem valor máximo estipulado.

De acordo com a Universal, o método é seguro.

A igreja do Bispo Edir Macedo também anunciou que reformulou o seu site de doações permitindo que qualquer pessoa utilize o sistema. Além disso, a instituição afirmou que irá implementar no futuro outras formas de pagamento para o aplicativo, como o débito em conta.


As informações são da própria Igreja Universal.

Não falta mais nada – e tudo livre de impostos, para a Igreja, é claro.

Para quem será que fica o dinheiro do “voto com Deus”? Ou das demais opções?

Não é caso de polícia?

Novos grampos revelam a reação das “damas” do esquema Cachoeira no dia da prisão do bando



Ela acreditava que daria tudo certo: até agora não deu

Um conjunto de grampos inéditos enviado à CPI mista do Cachoeira revela a reação da mulher do bicheiro Carlinhos Cachoeira e das mulheres de seus comparsas na manhã de 29 de fevereiro deste ano, quando a Polícia Federal deflagrou a Operação Monte Carlo para prender o bando.

Por meio de rádios Nextel, a mulher de Wladimir Garcez conversa com a mulher de Claudio Abreu e com a mulher de Cachoeira, Andressa Mendonça. Elas reclamam dos agentes federais, que desarrumaram suas casas para cumprir mandados de busca e apreensão, e analisam a prisão dos companheiros.

A mulher de Garcez (ela o chama pelo apelido de “paixão” nos grampos) é a mais nervosa e diz que pretende ir ao prédio da PF para tentar ajudar, mas é demovida da ideia pela mulher de Abreu, que alerta sobre o assédio da imprensa:

– Eu falei com o advogado agora e ele acha melhor não ir pra lá, para não aumentar o assédio da imprensa.
Em outro grampo, a mulher de Garcez fala então com Andressa, que pede calma e diz que “tudo vai dar certo”. A mesma confiança tem a mulher de Abreu, que também pede tranquilidade:

– O Carlinhos já deve estar se articulando.

Maconha na adolescência reduz a capacidade intelectual



Surtos psicóticos: quanto maior for o consumo de maconha durante a juventude, maiores serão os sintomas na fase adulta

Fumar maconha regularmente durante a adolescência reduz a capacidade intelectual de forma permanente na vida adulta, aponta uma pesquisa publicada nesta segunda-feira nos Estados Unidos.

O levantamento comparou o quociente intelectual (QI) de mil neozelandeses aos 13 anos e aos 38, incluindo fumantes regulares de maconha e não usuários. Entre os usuários que começaram a fumar na adolescência -- com o cérebro ainda em desenvolvimento -- e continuaram com o hábito até a fase adulta, houve uma queda de oito pontos no QI. Já entre os não usuários, o QI subiu até um ponto. "Em média, o QI deve permanecer estável à medida que a pessoa envelhece", explica a responsável pela pesquisa Madeline Meier, psicóloga da Universidade de Duke.



A queda do QI não foi atribuída a diferenças na educação ou por abuso de outras substâncias, como álcool e outras drogas, destacou Meier.

Os que começaram a fumar maconha na adolescência também registraram piores resultados em testes de memória, concentração e raciocínio rápido. Os que abandonaram a maconha ou reduziram seu uso até um ano antes do teste dos 38 anos apresentaram os mesmos déficits intelectuais.

Período vulnerável - Por outro lado, os usuários que começaram a fumar maconha na idade adulta -- após os 18 anos -- não tiveram sua capacidade intelectual reduzida. "A adolescência é um período particularmente vulnerável no desenvolvimento do cérebro", destacou a pesquisadora. Os jovens que começam a fumar cedo "podem estar interrompendo processos normais chave para o cérebro", e de forma permanente.

Meier especula que um estudo mais aprofundado pode ajudar a determinar se abandonar a maconha por mais de um ano permitiria "recuperar a capacidade" intelectual. "Não estudamos isto, mas é definitivamente possível", concluiu ela.

Aluna de escola em SC cria página no Facebook para denunciar problemas


O Globo


Uma estudante da Escola Básica Municipal Maria Tomázia Coelho, em Florianópolis, faz sucesso na internet ao relatar os problemas que encontra no seu cotidiano. Aluna do 7º ano, Isadora Faber, de 13 anos, posta textos, fotos e vídeos sobre aulas que considera ruins, portas e maçanetas quebradas e fiação elétrica exposta.

Estimulada pela família e pelas mensagens que recebe pela rede social, sua página, “Diário de Classe” (foto abaixo), já foi curtida por mais de seis mil pessoas desde 11 de julho, quando entrou no ar. 

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Cambaleando, Aécio é flagrado no Rio


Cambaleando, Aécio é flagrado no Rio

Dias depois de lançar sua candidatura à presidência da República, o senador mineiro Aécio Neves (PSDB) foi flagrado numa cena constrangedora. Na madrugada do Rio de Janeiro, no tradicional bar Cervantes, ele foi gravado cambaleante, aparentemente embriagado, deixando a calçada em direção ao balcão para dar uma grande gorjeta ao balconista que o serviu. "Isso aqui é pra você", ouve-se Aécio dizer. O mais constrangedor da cena são seus passos trôpegos a caminho da área interna do Cervantes. Para seus adversários, sem dúvida um prato cheio. Julgue você mesmo pelo vídeo  (a postagem original foi retirada do Youtube, mas o vídeo já se espalhou pela rede, como você pode comprovar abaixo).

Toffoli condena ex-diretor do BB e Valério e absolve deputado do PT


G1


O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli votou nesta segunda-feira (27) pela condenação do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato no crime de peculato (desviar recursos na condição de servidor), corrupção passiva (receber vantagem indevida) e lavagem de dinheiro. Antes, ele votou pela absolvição do deputado federal e ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha pelos mesmos três crimes.

Toffoli condenou Marcos Valério e os sócios Cristiano Paz e Ramon Hollebarch por peculato e corrução ativa (oferecer vantagem indevida) por desvios no Banco do Brasil, mas inocentou os três em relação aos desvios apontados pela Procuradoria Geral da República na Câmara.

Luiz Fux vota por condenação de Cunha, Pizzolato e grupo de Valério



G1


O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux votou nesta segunda-feira (27), durante sessão de julgamento do processo do mensalão, pela condenação do ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha e do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil nos crimes de peculato, corrupção passiva (receber vantagem indevida) e lavagem de dinheiro. Ele entendeu que ambos atuaram em desvios de recursos públicos na Câmara dos Deputados e no Banco do Brasil.

Em seu voto, Fux condenou ainda Marcos Valério, Cristiano Paz e Ramon Hollebarch por corrupção ativa (oferecer vantagem indevida) e peculato. E, assim como os ministros que o antecederam, absolveu o ex-ministro Luiz Gushiken, acusado de peculato.

Rosa Weber vota pela condenação de 5 por desvios na Câmara e no BB

G1

Terceira a votar, ela viu corrupção ativa, corrupção passiva e peculato.

Assim como relator e revisor, ela absolveu Luiz Gushiken por falta de prova.


A ministra Rosa Maria Weber inicia a leitura de seu voto no STF (Supremo Tribunal Federal) durante o 15º dia do julgamento do mensalão

Voto de Rosa Weber
A ministra destacou que no crime de corrupção passiva é preciso haver o “efetivo recebimento” da propina. “Na corrupção passiva sob a forma receber, o crime é material. Tratando-se da hipótese receber tem de haver o efetivo recebimento da propina.”

Sobre o crime de peculato, a ministra destacou que, quanto maior o poder do acusado, mais difícil é para a acusação comprovar o delito. Por isso, de acordo com Rosa Weber, é possível ao juiz admitir “elasticidade maior” da prova.

“Nos delitos de poder, quanto maior o poder ostentado pelo criminoso, maior a facilidade de esconder o ilícito. Esquemas velados, distribuição de documentos, aliciamento de testemunhas. Disso decorre a maior elasticidade na admissão da prova de acusação.”

Rosa Weber destacou que não importa o destino do dinheiro recebido indevidamente. Segundo ela, a caracterização do crime independe da posterior utilização dos recursos. “Quanto à corrupção passiva, não importa o destino dado ao dinheiro, se foi gasto com despesas ou dívidas, porque a vantagem não deixa de ser vantagem indevida.”

Marcos Valério ameaçou abrir o bico caso ficasse sozinho no barco a caminho do naufrágio. Tomara que conte o que sabe


Augusto Nunes


Não há esperança de salvação para Marcos Valério: condenado por corrupção ativa até por Ricardo Lewandowski, o diretor-executivo da quadrilha do mensalão já deve ter compreendido que foi escolhido para escalar o cadafalso com o apoio dos 11 juízes do Supremo Tribunal Federal. Para os brasileiros decentes, essa unanimidade seria a materialização de um sonho. Para os quadrilheiros e seus comparsas, tal goleada pode transformar-se na anunciação do pesadelo: e se o vigarista que se fantasiava de publicitário resolver abrir o bico?

Ele sabe muito mais do que descobriram a CPI dos Correios, a Polícia Federal, o Ministério Público e a imprensa. Tem mais segredos a revelar do que qualquer outro comparsa. Completou sete anos de mudez por acreditar que só o silêncio poderia livrá-lo da ruína financeira e da gaiola. Como segue desfrutando da vida de ricaço, pode-se deduzir que a primeira parte do acerto foi cumprida. A segunda começou a ser revogada no momento em que Lewandowski o condenou pelas bandidagens promovidas em parceria com Henrique Pizzolato.

A ruptura do acordo autorizará Marcos Valério a negociar em outras frentes a preservação do direito de ir e vir, sempre usando como moeda de troca informações de altíssima periculosidade. As revelações de Roberto Jefferson abalaram as fundações do governo Lula e puseram abaixo o templo das vestais que camuflava o bordel das messalinas do PT. O teor explosivo das histórias que Valério tem para contar é infinitamente maior.

Depois da primeira prisão preventiva, ele avisou mais de uma vez que, se fosse abandonado no barco a caminho do naufrágio, afundaria atirando ─ e tinha balas na agulha tanto para mensaleiros juramentados quanto para Lula. Na quarta-feira, com um recado em código, o advogado Marcelo Leonardo reiterou as ameaças do cliente: “Quero ver o que o tribunal vai decidir sobre os políticos”, disse Leonardo depois da condenação de Valério pelas maracutaias envolvendo o Banco do Brasil. O primeiro político foi inocentado no dia seguinte.

Tomara que Valério reaja ao risco do naufrágio solitário com o cumprimento da promessa. Tomara que conte tudo, do mensalão mineiro à roubalheira imensa descoberta em 2005. Tomara que não poupe nenhuma das figuras com as quais contracenou, de Eduardo Azeredo a José Dirceu, de Clésio Andrade a Lula. O tumor da corrupção impune assumiu dimensões tão perturbadoras que talvez só possa ser lancetado por um corrupto de grosso calibre. Alguém como Marcos Valério.

Colegas do MP de Goiás pedem afastamento de Demóstenes


O Globo


O Conselho Nacional do Ministério Púbico (CNMP) recebe nesta segunda-feira um pedido de afastamento do ex-senador Demóstenes Torres da função de procurador de Justiça desempenhada no Ministério Público (MP) de Goiás. Pela primeira vez desde o retorno, em 20 de julho, um grupo de promotores de Justiça, procuradores da República e procuradores do Trabalho se manifesta oficialmente contra a permanência de Torres no cargo, enquanto durar a investigação aberta contra ele.

Integrantes do MP goiano protocolam pela manhã uma representação coletiva contra Demóstenes, com pedidos de investigação, suspensão do exercício funcional e afastamento cautelar. A representação deve ser assinada por 80 promotores e procuradores que se dizem constrangidos com o retorno de Demóstenes ao MP, depois da cassação por ter colocado o mandato a serviço do bicheiro Carlinhos Cachoeira.

Mensalão: esta semana deve decidir destino de 6 dos 37 reús


O Globo

O julgamento do mensalão entra nesta segunda-feira em nova fase, mais veloz e reveladora. Depois dos longos votos do relator, Joaquim Barbosa, e do revisor, Ricardo Lewandowski, pela primeira vez os outros nove ministros terão a chance de se pronunciar, trazendo à luz suas tendências para condenar ou absolver os réus.

O primeiro deixou claro um viés condenatório. O segundo condenou alguns crimes e absolveu outros. A partir da sessão desta segunda-feira, será possível saber se a Corte se dividirá em dois times: o do relator e o do revisor.

O ministro Luiz Fux tem conversado com cada um dos colegas para convencê-los a votar em até duas horas. Se o plano der certo, até quinta-feira estará traçado o destino de seis dos 37 réus. Embora preze pela celeridade do julgamento, o presidente da Corte, Carlos Ayres Britto, deixou a cargo dos colegas decidir por quanto tempo falarão. Nesta segunda-feira, o relator ainda falará por 20 minutos, e o revisor terá o mesmo tempo.

Leia mais em Esta semana resto da Corte vai se pronunciar sobre primeiros réus do mensalão

domingo, 26 de agosto de 2012

São Paulo ESTRAÇALHA o Corinthians


Lucas, Luis Fabiano e Jadson comemoram gol do São Paulo na vitória de virada por <br>2 a 1 sobre o Corinthians no Pacaembu

O resultado deixou o São Paulo com 31 pontos, enquanto o Corinthians conheceu sua segunda derrota seguida e estacionou nos 24. Fala JC?

PF em greve



No FBI, o salário é menor que na PF

Para entrar na academia do FBI, um candidato a agente especial enfrenta 21 semanas de duros testes físicos e de conhecimentos, que vão do sistema legal à noções de química e biologia. Se aprovado, sai ganhando por ano 51 000 dólares.

Agora, se este agente for bom mesmo, faz concurso para perito da PF brasileira. Ao passar no concurso sai ganhando um total de 177 794 reais ao ano — ou 88 900 dólares.


Mas os peritos da PF acham esse salário tão mixuruca que estão em greve. Querem ganhar 71% de aumento. Pobres
americanos…

Para ministro do STF, favor a ex-mulher incrimina Dirceu



Folha:
O ministro Joaquim Barbosa, relator do processo do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF), deverá apontar os favores prestados pelos operadores do esquema a uma ex-mulher do ex-ministro José Dirceu como uma prova decisiva do seu envolvimento com o mensalão. Na fase de instrução do processo, Barbosa e seus assessores fizeram vários questionamentos à Polícia Federal e à Procuradoria-Geral da República para esclarecer detalhes sobre os favores prestados à ex-mulher de Dirceu. Esse procedimento indica que Barbosa considera esse ponto particularmente relevante para incriminar Dirceu, acusado no STF de cometer os crimes de formação de quadrilha e corrupção ativa. O julgamento do mensalão entra amanhã na sua quinta semana. Ele ainda está no começo e só deverá chegar daqui a duas semanas ao capítulo em que serão analisados os crimes atribuídos a Dirceu.
(…)
A psicóloga Maria Ângela da Silva Saragoça, 59, viveu com Dirceu de 1981 a 1990 e teve uma filha com ele. Os favores que recebeu de Valério foram revelados na época em que o mensalão foi descoberto e estão documentados no processo que está no STF. Graças à interferência de Valério, Ângela ganhou um emprego no banco BMG e um empréstimo de R$ 42 mil do Banco Rural. Os dois bancos emprestaram milhões de reais ao PT e às empresas de Marcos Valério que distribuíram o dinheiro do mensalão. Ângela também conseguiu ajuda para vender um apartamento em São Paulo. Quem comprou o imóvel, numa transação que incluiu um adiantamento de R$ 20 mil em espécie, foi o advogado de Valério, Rogério Tolentino.

A própria Ângela reconheceu os favores e a participação de Valério nos depoimentos que prestou. O presidente do BMG, Ricardo Guimarães, disse que o emprego de Ângela foi pedido de Valério. O empresário disse que ajudou Ângela a pedido do ex-secretário-geral do PT Silvio Pereira, que se livrou do processo após fazer um acordo para ser excluído da ação e cumprir pena alternativa.
(…)

Pensem nesta vergonha, senhoras ministras e senhores ministros do Supremo: até agora, esta inocente é a única punida do mensalão!



Vocês têm de espalhar na rede a história desta mulher porque ela é a evidência viva do modo como “eles” operam. Ela se negou a endossar a roubalheira dos mensaleiros no Banco do Brasil. Sabem o que aconteceu? Perdeu o emprego, não consegue mais trabalho e já foi ameaçada de morte três vezes. Leiam a reportagem de Gustavo Ribeiro e Hugo Marques na VEJA desta semana.

Danevita: ela fez a coisa certa e, 
por isso, perdeu o emprego e 
recebeu três ameaças de morte

A publicitária Danevita Magalhães não ajudou a desviar recursos públicos, como fez o PT e seus dirigentes, não fraudou empréstimos bancários, como o empresário Marcos Valério, nem sacou dinheiro sujo na boca do caixa de um banco, como fizeram os políticos. Sua situação, porém, é bem pior que a de muitos deles. Ex-gerente do Núcleo de Mídia do Banco do Brasil, Danevita foi demitida por se recusar a assinar documentos que dariam ares de autenticidade a uma fraude milionária.

Depois de prestar um dos mais contundentes depoimentos do processo — desconstruindo a principal tese da defesa, de que não houve dinheiro público no esquema —, Danevita passou a sofrer ameaças de morte e não conseguiu mais arrumar emprego. A mulher que enfrentou os mensaleiros cumpre uma pena pesada desde que contou o que sabia, há sete anos. Rejeitada pelos antigos companheiros petistas, vive da caridade de amigos e familiares, sofre de depressão e pensa em deixar o Brasil. Só não fez isso ainda por falta de dinheiro.

O testemunho da publicitária foi invocado várias vezes no corpo da sentença dos dois ministros que votaram na semana passada. Entre 1997 e 2004, Danevita comandou o setor do Banco do Brasil responsável pelo pagamento das agências de publicidade que fazem a propaganda da instituição. Sua carreira foi destruída quando ela se negou a autorizar uma ordem de pagamento de 60 milhões de reais à DNA Propaganda, do empresário Marcos Valério. O motivo era elementar: o serviço não foi e nem seria realizado. Mais que isso: o dinheiro, antes de ser oficialmente liberado, já estava nas contas da DNA, o que contrariava frontalmente o procedimento do banco. Ela, portanto, negou-se a ser cúmplice da falcatrua. Em depoimento à Justiça, Danevita contou ainda que ouviu de um dos diretores da DNA que a cam­panha contratada jamais seria realiza­da. “Como não assinei, fui demitida”, lembra.

Depois disso, ela não conse­guiu mais arrumar emprego e perdeu tudo o que tinha. Saiu de um padrão confortável de vida — incluindo um salário de 15000 reais, carro do ano e viagens frequentes — para depender da boa vontade de amigos e morar na casa da filha, que a sustenta. “Estou sofrendo as consequências desse esquema até hoje. O pior é que eu não participei de nada. Você deveria falar com Dirceu, Lula…”, disse.

Danevita hoje vive reclusa na casa da filha e evita conversar sobre o mensalão. Ela conta que sofreu três ameaças de morte. Sempre telefonemas anônimos, pressionando-a para mudar suas alegações às autoridades. Seu desespero é tamanho que, em entrevista a VEJA, ela pediu para não ser mais procurada: “Peço que me deixem em paz. Eu não tenho mais nada a perder”, disse. Danevita credita aos envolvidos no esquema — e prejudicados pelo teor do seu testemunho — as dificuldades que tem encontrado no mercado de trabalho. Apesar de um currículo que inclui altos cargos em empresas multinacionais, ela conseguiu apenas pequenos serviços. A publicitária não tem dúvida de que os mensaleiros a prejudicam, mas não cita nomes. “Fico muito magoada com isso. Já perdi meu dinheiro e minha dignidade”, desabafa. Ela não acredita que o Supremo Tribunal Federal vá punir os mensaleiros.

Situação parecida vive o advogado Joel Santos Filho. Ele foi o autor da gravação do vídeo no qual o ex-diretor dos Correios Maurício Marinho aparece recebendo propina e contando como funcionava o esquema de arrecadação do PTB. A reportagem, publicada por VEJA em maio de 2005, está na gênese do escândalo. Foi a partir dela que o presidente do PTB, deputado Roberto Jefferson, revelou a existência do mensalão. Joel conta que foi chamado por um amigo empresário, que tinha os interesses comerciais prejudicados nos Correios, para colher provas de que lá funcionava um esquema de extorsão. Pelo trabalho de filmagem, não ganhou nada e ainda perdeu o que tinha. Durante as investigações do mensalão, Joel teve documentos e computadores apreendidos — e nunca devolvidos. Apesar de não ter sido acusado de nada, foi preso por cinco dias e ameaçado na cadeia: “Fui abordado por outro preso, que disse saber onde minha família morava e minhas filhas estudavam. Ele me alertou: ‘Pense no que vai falar, você pode ter problemas lá fora”. Joel sustenta sua família hoje por meio de bicos. “Fiquei marcado de uma forma muito negativa”, lamenta.

Por Reinaldo Azevedo

sábado, 25 de agosto de 2012

O Furacão da CPI



Abril:

Denise Rocha: "Tenho muita coisa para denunciar que a sociedade precisa saber”



O Brasil estava com os olhos voltados para Brasília, concentrado na CPI do Cachoeira. Nada parecia capaz de desviar a atenção dos parlamentares e jornalistas envolvidos na Comissão. O país queria entender quem é Cachoeira, quem forma a sua rede, até onde vão suas ligações. Só mesmo um furacão poderia roubar o foco.

Um furacão passou…

No final de julho, uma movimentação estranha nos computadores dos parlamentares chamou a atenção dos repórteres. Um vídeo pornográfico? Os curiosos jornalistas investigaram o tal vídeo e a história chegou à grande mídia. As imagens revelavam uma loira maravilhosa, assessora parlamentar, consumando o ato com um sortudo desconhecido. Horas depois do boom, todos já sabiam quem era a protagonista da filmagem: Denise Rocha era a então assessora do senador Ciro Nogueira (PP-PI). A advogada ganhou a alcunha de Furacão da CPI e foi exonerada de seu cargo no começo de agosto.

De lá, veio para cá. Denise Rocha é a estrela de capa da Playboy de setembro. Vamos atiçar o seu imaginário: o ensaio foi feito em São Paulo, em uma construção antiga, com janelas grandes e piso de madeira. Na produção, aparelhos de ginástica como argolas, cavalo, barras paralelas. As fotos são assinadas por JR Duran. A Playboy de Denise Rocha, o Furacão da CPI, chega às bancas no dia 4 de setembro.


Do que riem, nobres juristas?



Advogados comemoram o voto de Lewandowski, que consideraram o começo da virada.

No centro, de barba e gravata amarelo-coruscante, está o notório Kakay, aquele que lembrou, na prática, que Brasília é uma República de fidalgos.

De costas, cabelos brancos, José Carlos Dias.

À esquerda, sorrindo, Márcio Thomaz Bastos, o decano da turma e poderoso chefão da defesa.

Quando o mensalão veio a público, ele era ministro da Justiça. Hoje, é advogado de um dos réus — uma causa, comenta-se, de R$ 20 milhões.

Essa comemoração tem mais de 500 anos de Brasil.

Essa foto explica o que somos como país e o que não conseguimos ser.

Vamos ver com que vai se alinhar a maioria do Supremo.


COMENTO: Afinal, do que riem escancaradamente, em pleno STF?
Não sabemos se por deboche, de alegria em ver um voto que absolveu alguns mensaleiros.
Talvez seja por saber que um pé rapado como João Paulo Cunha vai manter sua fonte de renda, assalto a cofres públicos, para pagar milhões a esses vigaristas para defende-lo mais tarde. 
Só no Brasil presenciamos tamanho deboche às instituições, à justiça e ao povo.



Faltou a dancinha da Angela Guadagnin, mas isso fica para a festa particular, daqui alguns dias, quando os petistas "inocentes" deverão comemorar a impunidade.

Exército simula combate gritando ruído de tiros




Com orçamento reduzido, numa pindaíba que é uma das maiores de sua história, o Exército brasileiro se vê agora na contingência anedótica de substituir as balas de festim por recursos onomatopeicos. A ordem é economizar, por esse motivo, agora, no treinamento de combate em algumas unidades militares, os tiros são simulados como em brincadeiras infantis, gritando o ruído das rajadas: “Ra-ta-po-po!”.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Mais compostura, ministro!


O ministro Ricardo Lewandowski tenha compostura!

Um homem que envergonha o Brasil

Um dia depois de proferir o seu voto — no post abaixo, demonstro o divórcio entre o seu discurso e o fato —, já está concedendo entrevistas, afirmando que um juiz não pode ceder a pressões, que julga de acordo com a sua consciência etc e tal.

Entendi. Quer dizer que seu voto inocentando João Paulo é fruto de sua independência. Os que votarem pela condenação seriam, então, menos independentes? Ele, porque absolve, seria imune às pressões; outros que venham a condenar seriam sensíveis a ela? De que pressão estamos falando? A da tal “opinião pública”? A de um partido? A de um ex-presidente da República? Ora, ministro…

O correto, o decente e o pudoroso é o silêncio. O processo ainda está em curso. Temos, vejam que fantástico!, mais um ministro deitando falação sobre o que está sendo julgado.

Lewandowski fez ainda outra afirmação um tanto espantosa. Terá aprendido com algum catedrático da Faculdade de Direito de São Bernardo? Não sei. Leiam que primor:

“Cada juiz tem uma visão muito particular do conjunto de provas que existe no processo. Então, esse contraponto entre relator e revisor ajudará os demais ministros a decidirem o que se contém nos autos”.

Entendi! Um eventual revisor que concordasse com o conteúdo do voto de Joaquim Barbosa deixaria os demais ministros no mais absoluto escuro. O tal “contraponto” se transformou num maneirismo judicial. Um julgamento é como um auditório de televisão, em que os jurados dizem que vai para o trono.

Depois de ter ameaçado renunciar à revisão e faltar à sessão de segunda se não lhe fosse assegurada a tréplica (contra o Regimento, diga-se), posa de conciliador:

“Nós que vivemos em um ambiente colegiado, nós estamos acostumados a divergir, a ver nossas posições vencedoras ou perdedoras. Isso faz parte. Nós não levamos nada pessoalmente, defendemos teses. Não é a nossa pessoa que está em jogo, o que está em jogo é o destino dos réus”.

É verdade! Mas sou obrigado a lembrar que está em jogo algo mais do que o destino dos réus. Também está em jogo o destino das vítimas: o conjunto dos brasileiros.