Um mês se passou, desde que a Justiça da Itália mandou bloquear as contas bancárias do Itamaraty no país, e até hoje a Advocacia Geral da União não conseguiu receber cópias do processo em que o governo brasileiro foi condenado a pagar cerca de 15 milhões de euros para cobrir o rombo de um suposto calote da Valec no projeto do trem-bala.
O Brasil foi condenado à revelia numa ação judicial que discute um débito milionário de uma empresa italiana que alega ter sido contratada pela Valec, em 2005, para elaborar o projeto básico, o estudo de avaliação econômico-financeira e o projeto ambiental do trem-bala.
Luis Inácio Adams diz que, com o bloqueio dos bens, a decisão da Justiça Italiana violou a Convenção de Viena que confere imunidade diplomática a todos os recursos destinados ao funcionamento das embaixadas, consulados e postos diplomáticos. Adams argumenta ainda que a empresa deveria ter procurado o Judiciário brasileiro para reclamar os pagamentos, pois os contratos foram firmados a partir da legislação brasileira. Segue o impasse.
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