O Globo
“Quando chamei alguns membros do Judiciário de bandidos de toga, sabia que
isso causaria um grande alvoroço.Agora sei que não estou sozinha na luta para
fortalecer o Judiciário”.
A afirmação é da corregedora nacional da Justiça, desembargadora Eliana
Calmon, que está em Salvador, apesar de ter sido desencorajada pela segurança do
Conselho Nacional de Justiça (CNJ) de vir à capital baiana devido ao clima
gerado pela greve da Polícia Militar.
A missão, no entanto, não é oficial. Ela está reformando o novo imóvel que
comprou no Farol da Barra, no mesmo prédio onde tinha apartamento. “Vou ganhar
outro neto, então resolvi adquirir apartamento maior, para dar mais conforto à
minha família”, disse a corregedora em entrevista exclusiva a Agência A
Tarde.
- Como a senhora viu a mobilização dos brasileiros em defesa do trabalho
de moralização que a senhora está fazendo na Justiça?
Foi fantástico. Digo que foi uma vitória especial, institucional, porque
entendo que o CNJ é fundamental para dar mais segurança e credibilidade à
Justiça que vive uma crise de gestão. As redes sociais enlouqueceram.
Recebi uma quantidade tão grande de e-mails que não dei conta de ler todos.
Aliás, estou arquivando tudo e encaminhando à biblioteca para que, quem sabe,
mais tarde sirva para um estudo sociológico.
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