O Globo
A ministra-chefe da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário (foto
acima), criticou neste sábado a família da estudante Eloá Pimentel, assassinada
em 2008 pelo ex-namorado Lindemberg Alves. O alvo da ministra foi o
consentimento dos pais de Eloá para que a filha iniciasse o namoro quando tinha
apenas 12 anos e o rapaz, 19.
Lindemberg assassinou Eloá três anos mais tarde, em 2008, num crime que
chocou o país, e foi condenado a 98 anos de prisão na última quinta-feira. Para
Maria do Rosário, as famílias precisam proteger suas crianças, o que passa por
maior zelo para em relação à sexualidade precoce.
- Vejam, por exemplo, o que é a morte da menina Eloá. Uma situação absurda,
que revolta o povo brasileiro. Mas, em todos os noticiários, nós vimos que
aquele que matou a Eloá entrou na sua casa e pediu a autorização para a sua
família quando ela tinha 12 anos. Será que é possível que os pais e mães não
estejam atentos, que com 12 anos, enfim, não é possível que as meninas, que os
meninos estejam sexualizados precocemente? - disse Maria do Rosário.
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