segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Cheiro de pólvora



Em tempos que precederam o golpe de 1964, colunistas políticos da época, quando tinham informações de que o bloco verde-oliva preparava ação de maior impacto, costumavam assinalar que havia “um cheiro de pólvora no ar”. O polêmico episódio do embate entre a nova ministra Eleonora Menicucci (Políticas para Mulheres) e depois, também envolvendo a ministra Maria do Rosário (Direitos Humanos) e as Forças Armadas devolvem ao ar o mesmo cheiro. Nove entre dez analistas lúcidos (coisa rara no país) acham que se elas desancam os militares com força e não são desautorizadas por Dilma, falam por ela. Se os oficiais de pijama, do seu lado, desancam as duas ministras por desenterrarem cadáveres, falam em nome dos militares da ativa. O Financial Times é o primeiro na mídia mundial a assinalar que “isso pode acabar ficando perigoso”.

Um comentário:

Sempre Alerta disse...

Tomara que fique mesmo perigoso. Que este perigo, que não é perigo, se dê.