O Globo
No mundo ideal, partidos e políticos disputariam espaço na máquina pública
para demonstrar competência administrativa e, com isso, reforçar o apoio
recebido do eleitor. No mundo real de Brasília, sabe-se, a história é bem outra,
mais ainda depois que o lulopetismo aplicou ao extremo métodos do fisiologismo
na montagem de equipes de governo.
Um dos resultados foram as denúncias e escândalos no primeiro ano do governo
Dilma, levada — de bom grado, é possível — a trocar vários ministros, de cuja
escolha pode não ter participado com grande entusiasmo.
Em linhas gerais, as autoridades foram desestabilizadas pelas evidências de
desvio de dinheiro do contribuinte por meio de alguns subterfúgios. Em geral,
convênios e contratos assinados com ONGs ou não, sempre com o desaparecimento do
dinheiro, liberado em nome de causas as mais meritórias: formação de mão de obra
para o turismo, esporte para jovens carentes etc.
Não faltaram os clássicos golpes de obras superfaturadas, mediante o evidente
compromisso do empresário beneficiado de contribuir para caixas de políticos e
partidos. Por suposto, caixas dois, pode-se deduzir sem grandes margens de
erro.
Inquéritos abertos depois de revelados casos típicos desses “malfeitos”, no
governo Dilma e no de Lula, têm sido concluídos com a confirmação do dolo. O
trabalho rotineiro de auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) tem chegado
à mesma conclusão.
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