Estadão.com.br
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou ontem que o Rio de Janeiro
corre o risco de ter a maior epidemia de dengue de sua história neste verão.
A previsão é fruto da associação de três fatores: 1) o alto número de
criadouros do mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypti; 2) o aumento da
circulação do vírus tipo 4 - que a maior parte da população não teve contato e,
portanto, está suscetível ao contágio; 3) a parcela significativa de moradores
que ainda é vulnerável também aos tipos 1 e 2 da doença, que circula na
cidade.
Nas primeiras seis semanas deste ano, o número de casos da doença registrado
no País caiu 62% em comparação a igual período do ano passado. Foram 40.486 ante
106.373 de 2011.
Houve ainda redução do número de casos graves e de mortes: 183 e 32,
respectivamente. Apesar do resultado, o secretário de Vigilância em Saúde do
Ministério, Jarbas Barbosa, adverte que há muito a ser feito.
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