Estadão.com.br
Fonte de tensão entre o Planalto e aliados, a "faxina" em postos-chave do
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), desencadeada no
ano passado após denúncias de cobrança de propina, não acabou.
O governo prepara a troca de mais seis superintendentes regionais da
autarquia, ligados a partidos da base de apoio à presidente Dilma Rousseff ou
cujas gestões são consideradas ineficientes.
Nos próximos dias, deve ser oficializada a saída de Sebastião Donizete de
Souza, que comanda o Dnit em Minas. O engenheiro foi indicado pelos deputados
federais mineiros do PR – partido que detinha o comando da autarquia até a crise
– e seu desempenho não tem agradado ao governo.
O argumento é que projetos importantes para o Estado, que tem a maior malha
rodoviária do País, não caminharam na velocidade desejada. É o caso da
duplicação da BR-381 e da reforma do Anel Rodoviário de Belo Horizonte, ambas
ainda no papel.
São cotados para assumir o cargo os engenheiros Alexandre Oliveira, que
trabalha na superintendência em Contagem; e Marcelo Chagas, da Diretoria de
Infraestrutura Ferroviária, em Brasília.
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