Guilherme Fiuza
A faxina de Dilma Rousseff no Dnit não tem paralelo na história deste país.
A presidenta varreu do órgão várias cabeças acusadas de corrupção. E a maior delas foi varrida para debaixo do tapete.
As férias do diretor-geral Luiz Antonio Pagot se tornaram o grande enigma da República. Mais alta patente da turma do PR suspeita de inflar valores de obras, Pagot já desafiou Dilma publicamente a demiti-lo – ou a dizer que vai demiti-lo.
Fez isso em dois depoimentos no Congresso Nacional, aos quais compareceu sacrificando dois dias de suas férias. Talvez a presidenta tenha considerado essa punição suficiente.
Os demitidos do Dnit devem estar lamentando que suas férias não tenham coincidido com o escândalo. É mesmo muito azar.
Mas não é justo o que Dilma está fazendo com Pagot. Ele não sabe se voltará das férias para a farra do Dnit ou se sua cabeça será trocada por mais alguns favores ao PR. Assim não dá para relaxar.
Se Pagot vier a ser demitido por Dilma um mês depois das acusações, terá sido o primeiro caso na história de corrupção pré-datada. O crime só compensa em 30 dias.
O problema, como sempre, é a imprensa. A seleção brasileira perde quatro pênaltis contra o Paraguai e os jornalistas continuam falando do Dnit. Assim fica difícil empurrar o Pagot com a barriga.
Deve ser por isso que Lula meteu o pau de novo na imprensa burguesa, dessa vez no congresso da UNE.
O ex-presidente disse aos seus estudantes de aluguel que não importa o que os jornais de São Paulo e do Rio de Janeiro publicam, porque o ABC e a Baixada Fluminense não lêem. O ideal era que ninguém lesse nada, para não atrapalhar o expediente no Dnit.
Seja qual for o destino de Pagot, ele já entrou para a história. Com suas férias blindadas, provou que com boa vontade da chefia – e dos seus patrocinadores – até a corrupção é relativa.
A presidenta varreu do órgão várias cabeças acusadas de corrupção. E a maior delas foi varrida para debaixo do tapete.
As férias do diretor-geral Luiz Antonio Pagot se tornaram o grande enigma da República. Mais alta patente da turma do PR suspeita de inflar valores de obras, Pagot já desafiou Dilma publicamente a demiti-lo – ou a dizer que vai demiti-lo.
Fez isso em dois depoimentos no Congresso Nacional, aos quais compareceu sacrificando dois dias de suas férias. Talvez a presidenta tenha considerado essa punição suficiente.
Os demitidos do Dnit devem estar lamentando que suas férias não tenham coincidido com o escândalo. É mesmo muito azar.
Mas não é justo o que Dilma está fazendo com Pagot. Ele não sabe se voltará das férias para a farra do Dnit ou se sua cabeça será trocada por mais alguns favores ao PR. Assim não dá para relaxar.
Se Pagot vier a ser demitido por Dilma um mês depois das acusações, terá sido o primeiro caso na história de corrupção pré-datada. O crime só compensa em 30 dias.
O problema, como sempre, é a imprensa. A seleção brasileira perde quatro pênaltis contra o Paraguai e os jornalistas continuam falando do Dnit. Assim fica difícil empurrar o Pagot com a barriga.
Deve ser por isso que Lula meteu o pau de novo na imprensa burguesa, dessa vez no congresso da UNE.
O ex-presidente disse aos seus estudantes de aluguel que não importa o que os jornais de São Paulo e do Rio de Janeiro publicam, porque o ABC e a Baixada Fluminense não lêem. O ideal era que ninguém lesse nada, para não atrapalhar o expediente no Dnit.
Seja qual for o destino de Pagot, ele já entrou para a história. Com suas férias blindadas, provou que com boa vontade da chefia – e dos seus patrocinadores – até a corrupção é relativa.
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