O Estado de S.Paulo
Segundo promotoria do Tocantins, o então delegado Geraldo Lourenço de
Souza integrava em 2003 uma quadrilha que explorava jogos de azar
O diretor de Infraestrutura Ferroviária e diretor interino de Administração e
Finanças do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit),
Geraldo Lourenço de Souza Neto, é réu em uma ação penal no Tocantins, na qual é
acusado pelo Ministério Público de corrupção passiva e falsidade ideológica.
Segundo a promotoria, Lourenço integrava, em 2003, uma quadrilha que
explorava jogos de azar. À época, ele era o delegado titular da Delegacia
Estadual de Crimes Contra os Costumes, Jogos e Diversões.
De acordo com os promotores, o diretor do Dnit recebia semanalmente R$ 1.500
de um contraventor para se abster de combater a exploração de máquinas
caça-níqueis e também trabalhava para a "aniquilar" a concorrência do homem que
lhe pagava a propina.
Na denúncia, o Ministério Público afirma que o contraventor pagava despesas
de viagem e alimentação dos agentes públicos que operavam para acabar com os
concorrentes. A promotoria sustenta ainda que em julho de 2003, a delegacia
comandada por Lourenço continha 27 máquinas caça-níqueis desacompanhadas dos
devidos procedimentos legais.
Para o MP, o diretor do Dnit "transformou a unidade policial em um balcão de
negócios" e Lourenço e outros réus "praticaram uma série indeterminada de
delitos, em uma contínua vinculação (...) para a concretização de um programa
delinquente, destinado a causar prejuízo à administração pública".
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