sexta-feira, 29 de julho de 2011

MEC banca propagandas que fazem defesa de Haddad


Josias de Souza


Rendido à (i)lógica segundo a qual o melhor antídoto contra a má notícia é a boa publicidade, o Ministério da Educação levou ao ar duas peças.

Ambas se contrapõem a notícias que tisnaram a imagem do titular da pasta, o petista Fernando Haddad.

Numa, defende-se a distribuição nas escolas de um livro didático que ensina: em determinados contextos, é aceitável usar o português distante da norma culta.

Noutra, inspirada em reportagem televisiva que exibiu escolas que serviam merenda estragada, sugere-se que a culpa pode ser dos pais.

Diz o locutor: "É obrigação de toda escola oferecer alimentação de qualidade para seus alunos, mas é importante que os pais fiscalizem."

As duas propagandas custaram R$ 396,90 mil à Viúva, veneranda e desprotegida senhora.

Nada a ver, naturalmente, com as pretensões políticas do professor Haddad, o preferido de Lula para a campanha à prefeitura de São Paulo.

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