quinta-feira, 11 de julho de 2024

Avança no Supremo acordo para podar as multas dos corruptores



Neste 10 de julho, Dia Internacional da Pizza, o ministro do Supremo Tribunal Federal André Mendonça concedeu mais 30 dias para que o governo Lula se entenda com empresas corruptoras. Nesse prazo, serão arrematados os detalhes finais do acordo que resultará num abatimento de 50% nas multas que as empresas aceitaram pagar depois de confessar os seus crimes na época do petrolão. Juntas, devem R$ 11,8 bilhões. Com o refresco, a União deve abrir mão de receber algo como R$ 5,8 bilhões.

O acordo tem aparência maléfica. Mas há males que vêm para atenuar o pior. O acordo supervisionado por Mendonça emergiu como mal menor diante de extravagâncias promovidas por outro ministro do Supremo, Dias Toffoli. Sob a alegação de que as confissões da Lava Jato foram obtidas sob "tortura psicológica", num "pau de arara do século 21", Toffoli já havia cancelado provas e congelado o pagamento de multas da ex-Odebrecht e até da J&F, cujas culpas, admitidas sob Michel Temer, nada tinham a ver com a força-tarefa de Curitiba.

Antes de autorizar a renegociação das multas, Mendonça quis saber dos representantes das empresas se houve coação. Ninguém se animou a sustentar uma tese que é desmentida em vídeos. Não há vestígio de tortura, por exemplo, nas cenas em que o patriarca Emílio Odebrecht contou, entre risos, ter informado a Lula que a reforma do sítio de Atibaia seria entregue no prazo combinado com a ex-primeira-dama Marisa Letícia.

Imaginou-se que o então senador emedebista Romero Jucá delirava quando declarou, numa conversa vadia gravada por um delator em 2016, que a oligarquia nacional precisava costurar um grande acordo para "estancar a sangria". Um acerto com "com o Supremo, com tudo", disse ele há oito anos.

André Mendonça sustenta que a revisão das multas que os corruptores haviam aceitado pagar não se confunde com um "revisionismo histórico". O assanhamento exibido pelos irmãos Joesley e Wesley Batista demonstra que, de fato, o Brasil virou uma página de sua história, só que para trás.

Os sócios bilionários da J&F ainda nem repactuaram a multa de verões passados e já fecham, no escurinho dos gabinetes Imaginou-se que o então senador emedebista Romero Jucá delirava quando declarou, numa conversa vadia gravada por um delator em 2016, que a oligarquia nacional precisava costurar um grande acordo para "estancar a sangria". Um acerto com "com o Supremo, com tudo", disse ele há oito anos.

André Mendonça sustenta que a revisão das multas que os corruptores haviam aceitado pagar não se confunde com um "revisionismo histórico". O assanhamento exibido pelos irmãos Joesley e Wesley Batista demonstra que, de fato, o Brasil virou uma página de sua história, só que para trás.

Os sócios bilionários da J&F ainda nem repactuaram a multa de verões passados e já fecham, no escurinho dos gabinetes Imaginou-se que o então senador emedebista Romero Jucá delirava quando declarou, numa conversa vadia gravada por um delator em 2016, que a oligarquia nacional precisava costurar um grande acordo para "estancar a sangria". Um acerto com "com o Supremo, com tudo", disse ele há oito anos.

André Mendonça sustenta que a revisão das multas que os corruptores haviam aceitado pagar não se confunde com um "revisionismo histórico". O assanhamento exibido pelos irmãos Joesley e Wesley Batista demonstra que, de fato, o Brasil virou uma página de sua história, só que para trás.

Os sócios bilionários da J&F ainda nem repactuaram a multa de verões passados e já fecham, no escurinho dos gabinetes de Brasília, novos negócios esquisitos. São transações com potencial para virar novos escândalos na campanha de 2026.

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