Senador cobra de presidente indicação de Pacheco para a segunda vaga na Corte, em outubro, de olho na cadeira do afilhado político . Na recente conversa com Lula, o senador prometeu ajudar Zanin a angariar votos. O presidente da CCJ é conhecido, porém, por cobrar a fatura com insistência.
E o que ele quer, além de cargos em poderosas repartições, como o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), a Caixa e a Secretaria de Patrimônio da União, entre outros, é transformar o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), em ministro do STF no fim deste ano.
Embora o PT pressione Lula a escolher uma mulher, Alcolumbre trabalha dia e noite para emplacar Pacheco. Não sem motivo: se Lula topar, ele terá de renunciar ao comando do Senado. Em casos assim, o regimento prevê nova eleição para a presidência da Casa. Não é difícil imaginar que Alcolumbre já se articula para retornar a esse posto. Sua meta é ficar no cargo por cinco anos e, se necessário, poderá até mesmo migrar para o PSD de Pacheco, hoje o partido com mais senadores.
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