terça-feira, 6 de agosto de 2024

Midas do fiasco, ministério faz do ouro de Rebeca três ofensas



Ao apagar a imagem de Rebeca de uma foto histórica, ofendeu a maior medalhista olímpica da histórica do Brasil.

Ao acomodar no alto do pódio olímpico um laptop com a frase "computadores para inclusão", ofendeu Biles e Jordan, que dobraram a espinha para venerar não um programa mequetrefe, mas o feito de Rebeca.

Midas do fiasco, o Ministério das Comunicações conseguiu transformar o ouro conquistado por Rebeca em três ofensas. Mesmo depois de reacomodar a atleta no pódio que ralou para conquistar, a pasta cercou a cena de bordões alusivos a ações governamentais. Um acinte.

Bolsonaro, sua prole e os devotos bolsonaristas sapatearam sobre a insensatez. Ficou entendido que a maior contribuição que certos administradores das redes sociais do governo podem dar ao país é fugir da internet.

Não há melhor remédio contra um erro do que reconhecê-lo. Mas o pedido de desculpas não livra o Ministérios das Comunicações do escracho.

Com a manipulação da foto em que Rebeca Andrade foi reverenciada pelas norte-americanas Simone Biles e Jordan Chiles, a pasta comandada pelo indiciado Juscelino Filho quebrou todos os recordes do vexame.

Ao usar o feito de Rebeca como bumbo de uma política de inclusão digital de eficácia duvidosa, o ministério ofendeu a arquibancada.

Ao apagar a imagem de Rebeca de uma foto histórica, ofendeu a maior medalhista olímpica da histórica do Brasil.

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