Goleiro faz balanço da carreira, lembra das dificuldades sofridas no início e
diz que sonha encerrar com um novo título da Libertadores pelo Tricolor
Sem dúvida, um sujeito consagrado, uma máquina de conquistar títulos e alcançar recordes. Chamado de “mito” pela torcida, Rogério Ceni, nesta quarta-feira, completará 21 anos de um dos mais bem sucedidos casamentos da história do futebol brasileiro. E quis o destino que, para que a data ficasse ainda mais especial, ele chegasse à incrível marca de 1.000 jogos pelo São Paulo, algo impensado naquele 7 de setembro de 1990, quando, com 17 anos e vindo de Sinop (MS), apareceu no CT da Barra Funda para realizar um teste no Tricolor.
Para se ter uma ideia do que representa o feito, somente dois jogadores na história do futebol brasileiro atingiram tal marca: Pelé (1.114 partidas pelo Santos) e Roberto Dinamite (1.065 pelo Vasco). Mas o que realmente impressiona nesse paranaense de Pato Branco (PR) não são apenas as conquistas. E sim a maneira como ainda encara a carreira. Profissional ao extremo, é sempre o primeiro a chegar no campo e o último a sair do CT. Capitão há 757 jogos, ainda encontra palavras para mexer com o grupo na hora da preleção, como fez na partida de sábado, contra o Figueirense. E , mesmo prestes a completar o seu milésimo jogo, é capaz de dizer:
- Para mim, não tem festa na quarta-feira. Eu vou entrar em campo para trabalhar. Afinal, é um jogo que pode nos dar a liderança do Campeonato Brasileiro.
Esse é Rogério Ceni, que, em entrevista exclusiva ao GLOBOESPORTE.COM, faz um balanço de sua carreira, lembra das vitórias e frustrações e confessa um sonho totalmente utópico:
- Eu gostaria que o São Paulo fosse meu.
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